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Amanhã pode ser tarde demais!!!

Autoria desconhecida

Ontem?...Isso faz tempo!...
Amanhã?...Não nos cabe saber...
Amanhã pode ser muito tarde...
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo....

Amanhã pode ser muito tarde...
Para você pedir perdão,
Para você dizer:
Desculpe-me, o erro foi meu...

O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...
Porque amanhã pode ser muito...muito tarde!

Não deixe para amanhã para dizer:
Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me!
Desculpe-me!
Esta flor é para você!
Você está tão bem...

Não deixe para amanhã...
O seu sorriso,
O seu abraço,
O seu carinho,
O seu trabalho,
O seu sonho,
A sua ajuda...

Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que você está triste?
O que há com você?
Ei!...Venha cá, vamos conversar...
Cadê o seu sorriso?
Por que não começamos de novo?
Estou com você. Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos ? Onde está a sua garra?...

Lembre-se:
Amanhã pode ser tarde...muito tarde!

Procure. Vá atrás!
Insista!
Tente mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde...muito tarde..
.


Vôo
Enviada pela autora, Icaraí - Fortaleza-CE)

Por Milena Lima

Aflijo-me?...

Turbulências...
O avião segue seu curso,
Nele há passageiros,
Sou um deles,
Mas são muitos, nem conto...

Sou forte,
Conheço a verdade,
Vôo com ela...
A única verdade.
O único destino.

Não me aflijo.
Tenho a verdade: Deus.
Tenho um destino: A Salvação.


Vultos
Enviado pelo autor, Marília-SP

Por Rodrigo Massi da Costa, estudante
10 janeiro, 2005

Pela minha janela
Vejo vultos correndo
Por de trás dos arbustos.

Eles me olham com olhos vermelhos
E me dizem para me calar
Entrando em minha mente.

Eles devoram minha sanidade
Me enfeitiçam como bruxos
Vasculham tudo em mim.

Tocam em minha carne
Possuem meu corpo
Apenas me olhando.

Espreitando a vida que há em mim
Eles dizem em minha mente para me matar
Querem que eu abra a porta.

Não consigo resistir a tantos encantos
Eles são fortes dominam minha carne
Não sei se posso resistir.

Acho que vou convidá-los a entrar
Seus olhos vermelhos me deixam pesaroso
Me sinto como se estivesse drogado.

Sem vontade de resistir
Quero me entregar a eles
Mas tenho tanto medo.

Que não sei o que fazer
Não consigo fechar os olhos
Também nem sei se quero.

Estou perturbado
Sozinho e rodeado por vultos
Sombras que vagam em minha mente.

Me seduzem
Anestesiam minha angústia
Drogam minhas dores.

E transformam as sombras em mim em prazer
Me levam a mais negro dentro de mim
E me arrebatam com todos os prazeres da carne
Sem me deixar escolhas abusam de meu corpo
E em troca apenas querem meu silêncio.


Amor
Enviada pela autora, Niterói-RJ

Por Ivone Boechat

Você é chama
que incendeia
meus motivos,

é o agasalho
que sustenta
meu calor,

é o clamor
que me reclama
a todo instante,

é a loucura
deste amor constante
que me liberta
de qualquer temor.


Quando um amor vai se despedindo
Enviada por América de Oliveira, Belo Horizonte-MG

Por mestre Ozarikin
3 março, 2003

Um amor quando vai se despedindo...
vai lentamente,
vai sozinho,
vai chorando,
lotado de interrogações,
querendo ficar,
querendo lutar!

Um amor, quando vai se despedindo,
cansou de esperar,
de ficar observando a rua,
pela janela da esperança.

Gotas de lágrimas ficaram na vidraça.
A vida está embaçada,
ficou vivendo de saudades.

Um amor, quando vai se despedindo,
vai se arrastando,
exausto de aguardar,
que viesses,
que tivesses tempo.

Queria que todos os dias fossem regados
com afeto,
com carinho,
com dedicação,
com tempo!

Quando um amor vai se despedindo,
foi esgotando a paciência da espera,
do justificar atitudes,
do tudo mais ter importância menos o amor.
O mundo tem mais importância.
O amor é estação!

Quando um amor vai se despedindo,
vai sumindo mansamente:
sabor amargo da desilusão,
gosto de fel na alma,
cheiro de poeira na estrada.

Vai saindo como fumaça sem vento,
rasgado fronteiras,
sozinho se vai,
calmo, desolado, sem rumo e lento.

Quando um amor vai se despedindo,
cansou de ouvir mentiras,
ser enganado,
não aguarda, nem sonha mais:
milagres não crê.

Quando um amor vai despedindo,
sua amada já não marca ponto
não faz mais gol,
nem estando na área do pênalti,
ausência quase que total.

Repentinamente um dia a amada sozinha
lembra que tinha um amor.
Retorna disfarçada, contando novidades,
fingindo saudades.

Sabe que o amor que deixou ali
ainda está esperando de corpo presente.
O amor sorri tímido sabendo,
triste, que sepultado será.
Nas fábulas não acredita.

Quando o amor vai se despedindo
os olhos ficam marejados,
a voz engasgada,
as mãos trêmulas e frias,
as pernas não o sustentam,
o olhar triste se perde no vazio.
Ferida sangrando no coração,
a alma adoecida.
O tudo, agora é nada.

Quando um amor vai se despedindo,
leva consigo as acusações da amada,
que não soube esperar,
que não teve paciência,
que exigia demais,
que não amou o suficiente,
que não era amor!

Quando um amor vai se despedindo,
leva consigo todos os sonhos.
Esperança de uma nova amada que lhe dê o mínimo
que um amor precisa para vivo se manter!

Quando um amor vai se despedindo
faz curativo de amador.
Coloca gaze e esparadrapo para não ir sangrando.
Estanca tudo.
Afirma a si mesmo, até breve não existe!
Logo mais nos veremos, acabou!
Quando um amor vai se despedindo,
o que eterniza é tão somente...
ADEUS!


Piano
Enviado pelo autor

Enviada por Deibby G. Petzinger
26 janeiro, 2005

Hoje vou morrer...
Não de tristeza, mas de passagem
Apagar em segundos
Renascer em um novo mundo

São tantas idéias , inspirações
Lembranças...
Vou me perder entre papéis,
Brincar de esconde-esconde com as idéias

E deixar de amar pessoas incomuns
"- O mundo está cheio delas"
e eu, também,
alguém cujo sorriso
apresenta uma 3ª má intenção imbutida
e cuja vida, é um desastre.

Hoje vou correr entre as flores,
Sentir o gosto doce da aurora
Correr para água...

Pintar um arco-íris,
Deixar que o mundo gire
Como a muito tempo não fazia

Aprendi com a paciência
Que não existe tão bela inocência
Como a nossa

Somos capazes de fabricar um mundo
Só quando amamos alguém
E tudo é bom, e tudo é tão rápido
E tudo isso não passa de nada...

Nada além de você , e sua pobre ilusão
Seu coração e corpo fechados
Com a chave perdida no meio da bagunça,
Da bagunça do seu quarto...

Te amei como um bicho
Encomendei minha morte sem saber
E se, as palavras não existem mais,
se elas fogem
foi porque você as deixou escapar,
por uma janela de fogo
te quero longe, amigo
longe de mim, longe da minha inútil existência

Hoje vou brincar na chuva
Sentir a água escorrer entre os dedos,
Assim como senti minha vida

E, em relação as despedidas,
Nada além de curvas
Difíceis de contornar
Como o nome a dar
A essa inútil poesia.


Música de fundo em arquivo MID (experimental):
"Pela luz dos olhos teus" de Tom Jobim
Nota para a seqüencia MIDI: *****

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Belo Horizonte, 31 janeiro, 2005