Área do tamanho do Pará
está derretendo na Sibéria


Fonte: BBC Brasil

Um milhão de quilômetros quadrados de área congelada da Sibéria está derretendo, o que pode aumentar significativamente a velocidade do aquecimento global, alerta uma reportagem publicada na New Scientist. De acordo com os pesquisadores Sergei Kirpotin, da Tomsk State University, na Rússia, e Judith Marquand, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, o repentino descongelamento de uma área do tamanho da França e da Alemanha juntas (ou pouco menor do que o Estado do Pará, que tem 1,2 milhão de quilômetros quadrados) pode liberar na atmosfera bilhões de toneladas de metano, um poderoso gás causador do efeito estufa.

Kirpotin suspeita que o fenômeno tenha cruzado o crítico limiar em que um pequeno aumento na temperatura global pode ser reponsável por grandes mudanças no meio ambiente, que, por sua vez, aumentam ainda mais as temperaturas da terra.

Lamaçais congelados

De acordo com a New Scientist, o oeste da Sibéria esquentou mais rapidamente do que todo o resto do mundo, com um aumento nas temperaturas de 3ºC nos últimos 40 anos. Acredita-se que o aquecimento seja uma combinação de mudanças climáticas provocadas pelo homem com alterações cíclicas na circulação atmosférica conhecida como a "oscilação ártica".

Outra causa do aquecimento é justamente o derretimento do gelo, que provoca a exposição de solo e oceano. Essas superfícies absorvem mais o calor solar do que o gelo, o que leva a mais aquecimento.

Os lamaçais de turfa (uma massa de tecido de várias plantas) congelados que estão derretendo formaram-se há cerca de 11 mil anos, no fim da última era do gelo, e vêm gerando metano desde então. A maior parte do gás está presa na superfície congelada e em estruturas de gelo mais profundas.

O pesquisador Larry Smith, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, estima que apenas nos lamaçais do oeste da Sibéria existam cerca de 70 bilhões de toneladas de metano, um quarto de todo o gás armazenado na superfície terrestre.


Brasil terá depósito de patentes de biotecnologia

Resultado de convênio entre o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) e o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro)

Por Josette Goulart

Fonte: Valor Econômico, 2 maio, 2006

O Centro Nacional de Material Biológico, que será usado para o depósito de material vivo de patentes biotecnológicas brasileiras, começa a sair do papel. O Inpi oficializou convênio com o Inmetro, no início de abril, para a realização do projeto e a parceria está avançada.

Três biólogos já trabalham integralmente no projeto, outros três serão contratados por meio do concurso recém realizado pelo INPI. O orçamento de R$ 2 milhões para construção da primeira parte do prédio que abrigará o centro está aprovado.

Hoje, para se obter uma patente de biotecnologia, as empresas brasileiras precisam enviar o material biológico para EUA e Europa. Isso inclui o custo de envio –uma taxa média de US$ 2,500.00 para cada material depositado nesses centros– e toda a burocracia de transporte de material biológico que, em alguns casos, como podem afetar o meio ambiente ou o ser humano, precisam de autorizações de entrada nos EUA que podem levar meses para serem concedidas.


Pensar em Deus diminui
problemas de ansiedade

Fonte: Terra Notícias

Pensar em Deus diminui os problemas de ansiedade e dor, segundo estudo publicado pela revista científica britânica New Scientist. A pesquisa, feita por cientistas da Bowling Green State University de Ohio (EUA), conclui que a meditação espiritual facilita o relaxamento e ajuda as pessoas a suportar a dor. Os especialistas chegaram a essa conclusão depois de fazer uma experiência com estudantes voluntários que foram reunidos em três grupos de meditação. Em um primeiro grupo, o chamado "espiritual", os participantes tiveram que se concentrar e repetir frase como "Deus é amor" e "Deus é paz". Ver notícia completa


Azeite extra de oliva extra-virgem
tem efeito antiinflamatório

Fonte: Terra Notícias

Cientistas descobriram algo que os gourmets sempre souberam: existe algo especial com o azeite extra-virgem de oliva. Um estudo publicado na revista Nature comprova que o efeito de uma substância do óleo é antiinflamatória. O biólogo Gary Beauchamp analisou o azeite de oliva extra-virgem recém-prensado, em um encontro de gastronomia molecular na Sicília, da Universidade da Pensilvânia, e encontrou uma substância que age como o ibuprofeno. Ver notícia completa

Ver edição anterior


Música de fundo em arquivo MID (experimental):
"Styles"
Nota para a seqüência Midi: *****

Participe do Jornal dos Amigos,
cada vez mais um jornal cidadão

O Jornal dos Amigos agradece a seus colaboradores e incentiva os leitores a enviarem textos, fotos ou ilustrações com sugestões de idéias, artigos, poesias, crônicas, amenidades, anedotas, receitas culinárias, casos interessantes, qualquer coisa que possa interessar a seus amigos. Escreva para o e-mail:

Se o conteúdo estiver de acordo com a linha editorial do jornal, será publicado.

Não esqueça de citar seu nome, a cidade de origem e a fonte da informação.

Solicitamos a nossos colaboradores que, ao enviarem seus textos, retirem as "flechas", isto é, limpem os textos daquelas "sujeiras" de reenvio do e-mail. Isso facilita bastante para nós na diagramação.

Início da página

www.jornaldosamigos.com.br


Belo Horizonte, 29 dezembro, 2006

Ciência