Os
precursores do protestantismo
O
protestantismo foi o movimento cristão
que surgiu com a Reforma no século 16
Fontes
de consulta: Enciclopédia Koogan/Houaiss,
Manual de Redação da Folha de S.Paulo e Internet
Os
protestantes não reconhecem a autoridade do papa (autoridade
máxima da Igreja Católica Apostólica
Romana). Também não aceitam o culto a Maria
e a veneração de santos. Algumas correntes protestantes
admitem o divórcio, métodos anticoncepcionais
não naturais e até toleram a ingestão
de bebidas alcoólicas. Seguem aos mandamentos inseridos
na Bíblia Sagrada, principalmente o que consta no livro
de Deuteronômio, capítulo 5, versículos
8-21. Excepcionalmente para os versículos 12, 13 e
14, sobre guardar o sábado, somente a Igreja Adventista
do 7º Dia obedece fielmente. As outras denominações
preferem o domingo, conforme a tradição.
Os
protestantes estão divididos nas correntes histórico
e pentecostal.
Reformador
francês, viveu de 1509 a 1564. Partidário da Reforma na França
e na Suíça, onde se fixou em 1541. A partir de então organizou
uma república teocrática. É autor da Instituição da Religião
Cristã (1536), suma teológica do protestantismo francês, cujas
edições (1541-1560) constituem monumentos da língua francesa.
Segundo
Calvino, a natureza da teologia e de todas as instituições humanas
está especificada na Bíblia. Calvino procurou aproximar-se
da palavra de Deus e exortou a Igreja a recuperar sua pureza
original. O
calvinismo, doutrina essencialmente teocêntrica, distingue-se
das outras doutrinas protestantes nos seguintes aspectos:
-
Dogma da predestinação e da graça irresistível
-
Retorno à simplicidade cristã primitiva
-
Sacramentos reduzidos ao batismo e à eucaristia, que guardam
apenas seu valor de símbolos.
O
calvinismo expandiu-se pela França, Suíça, Holanda, Inglaterra
e Escócia. Foi do calvinismo presbiteriano que originou a seita
dos puritanos e a maior parte das igrejas não conformistas,
levadas para a América do Norte.
Martinho
(Martim) Lutero
|
Veja
opinião
de filme
sobre Martim Lutero
|
|
Teólogo
e reformador alemão, viveu de 1483 a 1546. Filho de camponeses,
mestre em filosofia pela Universidade de Erfurt, monge agostiniano,
sacerdote, doutor em teologia.
Em nome da doutrina do apóstolo Paulo e da salvação pela fé,
opôs-se aos pregadores que vendiam indulgência (perdão, remissão
dos pecados). Em 31 de outubro de 1517 afixou às portas de Wittenberg
as 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja
Católica. Esse ato marcou o início da Reforma.
Para Lutero, a essência do cristianismo não se encontrava na
organização da igreja liderada pelo papa, mas na comunicação
direta que cada pessoa pudesse estabelecer com Deus. Seu protesto
gerou muitos problemas para a Igreja Católica e estabeleceu
as diretrizes para outros movimentos protestantes, como o calvinista
e o presbiteriano.
Excomungado, após três anos de controvérsias, em 1520 queimou
em Wittemberg a bula papal que o convidava a retratar-se. Foi
banido do Império em 1521 pela Dieta de Worms. Refugiado durante
dez meses em Wartburg, traduziu a Bíblia para o alemão. Casou
em 1524. A confissão de fé das igrejas luteranas está resumida
em dois documentos elaborados e aprovados por Lutero e Melanchthon*:
Confissão de Ausgburgo, de 1530 e Artigos de Esmalcalda, de
1537.
Lutero
aboliu a confissão obrigatória, o jejum e o celibato
clerical.
*
Philipp Schwarzerd Melanchthon era amigo de Lutero
Igrejas
Evangélicas no Brasil
As
igrejas consideradas evangélicas, sob várias denominações,
observam com rigor os textos da Bíblia Sagrada (a Bíblia
Evangélica com 66 livros).
A Bíblia
Evangélica compõe-se de 39 livros do Antigo
Testamento (primeiro Gênesis e último Malaquias)
e 27 livros no Novo Testamento (primeiro Mateus e último
Apocalipse). Os fundamentos que diferenciam a Bíblia
Evangélica da Bíblia Católica você
encontra na página Igrejas
Católicas, em Concílio de Trento.
Leia
aqui
a história das
principais igrejas protestantes no Brasil.
Catolicismo
versus Protestantismo
Protestantes não
são "verdadeiras igrejas",
diz texto do Vaticano
Fonte: Folha de S.Paulo, da
France Press, Cidade do Vaticano
Primeiro, setembro 2000 - 19h45
As protestantes não
são "verdadeiras igrejas" mas comunidades
e não podem ser consideradas "irmãs"
da Igreja "mãe" de Roma, segundo documentos
do Vaticano, assinados pela Congregação para
a Doutrina da Fé, divulgados hoje pela agência
católica progressista Adista.
O texto sobre o assunto, endereçado
aos bispos pelo cardeal Joseph Ratzinger, prefeito dessa entidade
religiosa, fala "sobre a unidade e a universalidade salvadoras
de Jesus Cristo e da Igreja", e será apresentado
na próximo dia 5 no Vaticano pelo prelado alemão.
Segundo ele, a definição
"igreja" pode ser eventualmente atribuída
às ortodoxas, mas não às comunidades
"que não mantiveram um episcopado válido,
assim como a verdadeira e integral substância do mistério
eucarístico" da comunhão.
O documento faz alusão
às igrejas nascidas da Reforma do século 16
liderada por Martinho Lutero e afirma que essas "não
são igrejas no sentido próprio da palavra".
A carta endereçada aos
bispos afirma que não é correto falar de "igrejas
irmãs" quando se fala da igreja de Roma e de todas
as igrejas ortodoxas consideradas em seu conjunto, tendo em
vista que há "apenas uma única Igreja"
desejada por Cristo.
Igrejas
pentecostais
O termo pentecostal refere-se ao relato bíblico do
momento em que o Espírito Santo desce sobre os apóstolos
sob a forma de línguas de fogo, fazendo-os falar línguas
estranhas (veja Atos dos Apóstolos 2:1-37) e animando-os
a enfrentar sua árdua tarefa evangelizadora. Segundo
o Dicionário de Espiritualidade de Fiores e Goffi,
é através do Espírito Santo que se manifestam
as graças de Deus. Essa manifestação
não é teórica, é viva. Presente.
E as graças, ou os carismas, são inúmeras.
O dom de falar línguas estranhas ou glossolalia, característico
do fervor pentecostal, é apenas uma delas.
O
fogo do Espírito Santo
Explica-se que as igrejas pentecostais nasceram de um movimento
de "reavivamento" nas igrejas cristãs, que
ocorreu nos Estados Unidos, no início do século
XX. Um pastor, chamado John Seymor, provocou tal onda de fervor
religioso em que os fiéis começaram a falar
em línguas estranhas. Isso seria uma evidência
da presença do Espírito Santo e da possibilidade
de recriar um Pentecostes. Embora o objetivo de Seymor não
fosse fundar uma nova igreja, mas resgatar o fervor religioso
e o entusiasmo que eram a marca das primeiras comunidades
cristãs, o movimento se espalhou rapidamente.
Todo o foco da ação
religiosa está na cura divina do "corpo escravizado,
adoecido e angustiado pelos demônios". O culto
praticamente não tem rituais. Os fiéis oram
para invocar o Espírito Santo. Essa oração
da "assembléia" é responsável
pelos momentos de grande emotividade e intenso misticismo,
que marcam esses cultos.
O
nome Jesus Cristo, o Senhor
Em João 14.6 Jesus Cristo
responde a Tomé como saber o caminho: "Eu sou
o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão
por mim. Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis
também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tende
visto".
Esse nome -conforme você
percebeu na declaração do próprio Jesus-
é o único representante de Deus perante a humanidade.
Jesus está em Deus. Deus está em Jesus. Não
existe, na estima de Deus, nenhum outro nome como esse. Ele
permanece único, tanto agora como para sempre. Se abrirmos
o livro de Apocalipse, iremos descobrir que não existe
nenhum nome no céu maior do que esse nome. As hostes
angelicais são vistas ali se prostrando e adorando
diante dAquele mesmo Ser bendito cujo nome é tão
exaltado. O nome do Senhor Jesus é todo digno de ser
aceito como o centro de reunião para exaltá-lo.
Muita gente carrega um crucifixo com Jesus no peito, mas não
é qualquer um que tem peito de andar no seu caminho.
Os primeiros cristãos
estavam reunidos nesse nome. Foi assim que passaram a ser
chamados de "cristãos". Os crentes foram
chamados cristãos pela primeira vez em Antioquia. Cristão,
portanto, significa um seguidor de Cristo. Porventura eles
tinham outros nomes? Não, pois não existiam
Batistas ou Presbiterianos ou outra denominação
naquele tempo. Eles eram chamados "os de Cristo"
ou "seguidores de Cristo". Esse era o único
nome que estava associado a eles.
O
Espírito de Deus
Por que nos reunimos nas igrejas?
Nos reunimos assim porque concedemos ao Espírito de
Deus o lugar que Lhe pertence. O fato de Ele ser normalmente
mencionado como a terceira Pessoa da Divindade não
traz consigo nenhuma idéia de inferioridade. O Espírito
de Deus é Deus. Não existe diferença
de importância entre Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito
Santo. O fato de cada uma dessas Pessoas divinas ser divina,
de cada uma delas ser Deus, traz consigo a impossibilidade
de qualquer grau de comparação entre elas. Cada
uma é uma Pessoa infinita. O Espírito de Deus
está aqui na Terra.
Em João 14.16-17 está
escrito: "E Eu rogarei
ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique
convosco para sempre; o Espírito de verdade, que o
mundo não pode receber, porque não O vê
nem O conhece; mas vós O conheceis, porque habita convosco,
e estará em vós".
Um
só Corpo
A Bíblia nos fala de
estarmos reunidos sobre um só corpo em Efésios
4.4: "Há somente um corpo e um Espírito
como também fostes chamados numa só esperança
da vossa vocação". Essa
é uma verdade tremenda! Uma verdade muito profunda!
Uma verdade imensamente bendita! "Um só corpo".
O Espírito de Deus observa todos os grupos de crentes
sobre a Terra, nas várias associações
e lugares que são encontrados. Ele não só
pode reconhecê-los, mas só dizer: "Há
um só corpo". Quaisquer que sejam as associações
em que estejam, todos os crentes constituem um só corpo.
Muitos crentes podem ser encontrados sob diversas denominações
e em diversos lugares, mas isso não tem nenhuma importância
para Deus. A única coisa que Ele reconhece é
que esses crentes são membros do um só corpo.
Pertencem a esse corpo. A verdade é que por graça
somos dEle, pertencemos a esse um só corpo, e ao único
corpo que existe. Não há nenhum outro. No céu
isso é e será plenamente manifestado.
O Senhor Jesus também
nos fala da verdade de que somos um só corpo. Partimos
aquele pão como membros do um só corpo e de
nenhum outro modo.
Igrejas
protestantes (evangélicas)
Belo Horizonte
Assembléia
de Deus
Rua São Paulo, 1341
Centro
Telefone: (31) 3224-3324 |
Batista
- Lagoinha
Rua Araribá, 543
Lagoinha
Telefone: (31) 3321-6070 |
Presbiteriana
- Primeira Igreja
Rua Ceará, 1.341
Centro (esq. Afonso Pena)
Telefone: (31) 3224-1133 |
Batista
- Barro Preto
Av. Augusto de Lima, 1.962
Barro Preto
Telefone: (31) 3295-1744 |
Batista
- Primeira Igreja
Praça Raul Soares, 203
Centro
Telefone: (31) 3275-2387 |
Presbiteriana
- Oitava Igreja
Rua Nestor Soares de Melo, 15
Palmares (em
frente ao Minas Shopping)
Telefone: (31) 3426-3088 |
Batista
- Central
Rua Mar de Espanha, 570
Santo Antônio
Telefone: (31) 3296-1665 |
Luterana
- Bom Pastor
Rua Piauí, 138
Santa Efigência
Telefone: (31) 3241-1540 |
|
Batista
- Floresta
Rua Ponte Nova, 615
Floresta
Telefone: (31) 3421-2872 |
Luterana
- Igreja da Paz
Comunidade Evangélica de Confissão Luterana
- CECLBH
Rua Dona Salvadora, 37
Serra
Telefone (31) 3281-1988
www.luteranos.com.br
E-mail: ceclbh@ig.com.br
|
|
Batista
de Bela Vista
Rua Aquidabam, 345
Padre
Eustáquio
Telefone: (31) 3464-2545
www.ibbvista.cjb.net
|
Metodista
- Central
Rua Tupis, 51
Centro
Telefone: (31) 3222-8922 |
|
Rio de Janeiro
Igreja Presbiteriana
do Rio
Rua Silva Jardim, 23
Praça Tiradentes
Teefone: (21) 2262-2330
www.catedralpresbiteriana.com.br
Música
de fundo em arquivo MIDI (esperimental): "Canon"
Participe
do Jornal
dos Amigos, cada
vez mais um jornal cidadão
O
Jornal dos Amigos agradece seus colaboradores e incentiva os
leitores a enviarem textos, fotos ou ilustrações
com sugestões
de idéias, artigos, poesias, crônicas, amenidades,
anedotas, receitas culinárias, casos interessantes, qualquer
coisa que possa interessar seus amigos. Escreva para o e-mail:
Se
o conteúdo estiver de acordo com a linha editorial do
jornal, será publicado.
Não esqueça de citar seu nome, a cidade de origem
e a fonte da informação.
Solicitamos
nossos colaboradores que, ao enviarem os seus textos, retirem
as "flechas", isto é, limpem os textos daquelas
"sujeiras" de reenvio do e-mail. Isso facilita bastante
para nós na edição.
Início
da página
www.jornaldosamigos.com.br