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Deus mantém o pacto que fez com Israel?
Por Sebastião
Ramos, funcionário público federal
E-mail: sebastianramos7@gmail.com
Nos tempos antigos, Deus escolheu entre as nações
um povo para HONRAR o seu nome a nação de Israel.
Por diversas vezes Jeová interviu em favor dos israelitas
quando se encontravam em apuros ou ameaçados por outros povos.
Um caso marcante que ficou gravado na memória de milhões
de pessoas foi quando Jeová libertou Israel das garras do
rei Faraó do Egito, imergindo todo o seu exército
e seus cavaleiros nas águas do mar vermelho.
Passamos por mais um capítulo de uma JIHAD entre israelenses
e palestinos, em que as pessoas se perguntavam se Deus estava a
favor de Israel. Mas, como podemos saber se a nação
de Israel continua sendo o povo pactuado de Deus? Por meio de filosofias
seria impossível, mas, porém, como toda a Escritura,
a Bíblia é inspirada por Deus, seus conceitos são
práticos e proveitosos para ensinar, repreender, endireitar
as coisas e disciplinar em justiça. (2 Timóteo 3:16)
Vejamos o que diz o relato bíblico de Êxodo, 19:5:
E agora, se obedecerdes estritamente à minha voz e
deverás guardardes meu pacto, então vos haveis de
tornar minha propriedade especial dentre todos os outros povos,
pois minha é toda a terra. Dito isso, notamos que os
israelitas poderiam continuar sendo o povo de Deus, caso continuassem
fiéis a este pacto; do contrário, Israel como nação
perderia o direito de ser a propriedade especial de Jeová.
Será que os israelitas permaneceram fiéis a esse pacto?
De maneira alguma. Durante muitos anos eles apostataram de sua fé,
por adorarem a outros deuses, e por fim cometeram o pior erro
rejeitaram o próprio Filho de Jeová, Jesus Cristo.
A rejeição de Israel pelo Messias é um fato
irrefutável de sua história e do mundo.
Antes de Jesus ser executado, ele chegou a dizer a todos os líderes
religiosos judeus: O reino de Deus vos será tirado
e será dado a uma nação que produza os seus
frutos. Em outra passagem bíblica, Cristo diz que tinha
vindo para os que eram seus, os israelitas; porém, eles não
o receberam. No entanto, todos que o recebessem, seriam chamados
filhos de Deus. Não existe, por hipótese alguma, interpretação
particular, pois, Israel como nação perdeu o seu imensurável
privilégio de continuar pertencendo como o povo de Jeová.
O caso de Cornélio nos faz repensar o porquê de Israel
como nação não ser mais o povo de Deus. O apóstolo
Pedro, ao chegar a casa de Cornélio, e ao presenciar os dons
espirituais sendo derramados sobre ele, e os de sua família,
disse: Certamente percebo que Deus não é parcial,
mas em cada nação, o homem que o teme e que faz a
justiça lhe é aceitável (Atos 10: 34;35).
Assim, não restam dúvidas de que "o Israel de
Deus" são pessoas individuais que residem em qualquer
país, que praticam a justiça conforme as regras transcritas
na Bíblia.
O livro Revelação/Apocalipse, capítulo 14:
13, fala de 144 mil pessoas que foram compradas da terra para
irem ao céu. Esses são os ministros de Cristo que
governarão com ele, sobre toda a terra. Não podemos
ficar desapontados se não fazermos parte desse pequeno rebanho,
porque o apóstolo João teve visões proféticas
de uma grande multidão que, nem um homem poderia contar de
todas as tribos, povos, línguas e nações e
que viverá sob o domínio do Reino de Deus.
Diante da matança indiscriminada que os israelenses cometeram
em Gaza, seria loucura acreditarmos que Deus continuasse os apoiando
como Seu povo, principalmente porque Jeová repugna os que
praticam a violência. A crueldade de Israel foi inimaginável
em relação às outras guerras. Nem o comboio
da ONU, sua sede humanitária, escola, um hospital e o complexo
de mídia deixaram de ser atacados militarmente. Quantas crianças,
idosos, homens e mulheres morreram pelos bombardeios, e, consequentemente,
pela falta de gêneros alimentícios, medicamentos que
foram queimados completamente? A maioria dessas pessoas provável
que não teve nada a ver com o conflito. Não seria
por acaso que a ONU irá investigar Israel pelos crimes de
guerra cometidos. Com o ataque por terra, o número de mortos
aumentou vertiginosamente. Segundo dados da Imprensa morreram 1.300
pessoas, entre elas centenas de crianças, deixando um saldo
de aproximadamente 6000 feridos.
A máquina de guerra de Israel
está bem aparelhada tecnologicamente pelos países
da Europa, e em especial os Estados Unidos. Essas nações
juram acreditar no Criador, no entanto, as duas grandes guerras
mundiais se irromperam nesses países. Quão diferente
agem os verdadeiros cristãos, pois não se alistam
nos exércitos deste mundo iníquo para matar seres
humanos, mas, se despojaram de suas espadas e as transformam em
relhas de arado. (Isaias: 2:2-4).
O fato de a mídia evangélica ter continuado em silêncio,
desde o início da guerra até o seu fim, provavelmente
se deu porque os líderes religiosos são pragmáticos,
ao acreditarem que os israelenses continuam tendo o apoio de Deus,
e que Seu reino será instalado futuramente na cidade de Jerusalém.
Ledo engano! O reino de Deus já está instalado no
céu, e em breve fará uma intervenção
cabal nos assuntos humanos para acabar com todo o sofrimento. Convergimos
que, se Deus enviou seu Filho Jesus para pregar O AMOR E A PAZ,
jamais apoiaria nações que vivem a matar seres humanos.
Com diversas interpretações errôneas que se
fazem da Bíblia, não haveria de concordar que precisamos
urgentemente repensar a religião?
Jeová não prometeu um pedaço de chão
a um grupelho de pessoas que declaram publicamente conhecer a Deus,
mas REPUDIAM-NO pelas suas obras, porque, como diz a Bíblia,
são detestáveis. O que Deus prometeu foi restabelecer
o paraíso a todas as pessoas, individuais que
aplicam os seus estatutos que estão contidos no código
máximo, a Bíblia. Não estou aqui querendo defender
o Ramás, muito menos condenar Israel, ma apenas estou querendo
mostrar biblicamente que o povo de Deus é pessoa individual,
que reside em qualquer país.
Concluindo, eu diria que o pacto que está vigorando para
toda a humanidade representa uma nova sociedade de 144 mil pessoas
que irão para o céu. Esse sim, é o verdadeiro
Israel de Deus. As outras ovelhas que não são do aprisco
dos 144 mil se referem a uma grande multidão,
e essa viverá sob o domínio do governo de Deus, em
felicidade, aqui mesmo na terra.
Música de fundo
em arquivo MID (experimental):
"Glorioso és tu", autoria desconhecida
Nota para a seqüência Midi: ****
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