Telha
de Vidro
Por
Rachel de Queiroz
Quando a moça
da cidade chegou
veio morar na fazenda,
na casa velha...
Tão velha!
Quem fez aquela casa foi o bisavô...
Deram-lhe para dormir a camarinha,
uma alcova sem luzes, tão escura!
mergulhada na tristura
de sua treva e de sua única portinha...
A moça não disse nada,
mas mandou buscar na cidade
uma telha de vidro...
Queria que ficasse iluminada
sua camarinha sem claridade...
Agora,
o quarto onde ela mora
é o quarto mais alegre da fazenda,
tão claro que, ao meio dia, aparece uma
renda de arabesco de sol nos ladrilhos
vermelhos,
que coitados tão velhos
só hoje é que conhecem a luz doa dia...
A luz branca e fria
também se mete às vezes pelo clarão
da telha milagrosa...
Ou alguma estrela audaciosa
careteia
no espelho onde a moça se penteia.
Que linda camarinha!
Era tão feia!
Você me disse um dia
que sua vida era toda escuridão
cinzenta,
fria,
sem um luar, sem um clarão...
Por que você na experimenta?
A moça foi tão vem sucedida...
Ponha uma telha de vidro em sua vida!
Biografia
Raquel
de Queiroz
Fonte:
Academia
Brasileira de Letras
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Rachel
de Queiroz nasceu em Fortaleza-Ceará, em
17 de novembro de 1910 e faleceu no Rio de Janeiro
em 4 de novembro de 2003. Foi eleita para a Academia
Brasileira de Letras em 4 de agosto de 1977 e
recebida em 4 de novembro de 1977 pelo acadêmico
Adonias Filho.
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Filha de Daniel de Queiroz
e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendia, pelo lado
materno, da estirpe dos Alencar, parente portanto do
autor ilustre de "O Guarani", e, pelo lado
paterno, dos Queiroz, família de raízes
profundamente lançadas no Quixadá e Beberibe.
Em 1917, veio para o
Rio de Janeiro, em companhia dos pais que procuravam,
nessa migração, fugir dos horrores da
terrível seca de 1915, que mais tarde a romancista
iria aproveitar como tema de O quinze, seu livro de
estréia. No Rio, a família Queiroz pouco
se demorou, viajando logo a seguir para Belém
do Pará, onde residiu por dois anos.
Em 1919, regressou a
Fortaleza e, em 1921, matriculou-se no Colégio
da Imaculada Conceição, onde fez o curso
normal, diplomando-se em 1925, aos 15 anos de idade.
Estreou em 1927, com
o pseudônimo de Rita de Queiroz, publicando trabalho
no jornal O Ceará, de que se tornou afinal redatora
efetiva. Em fins de 1930, publicou o romance O quinze,
que teve inesperada e funda repercussão no Rio
de em São Paulo. Com vinte anos apenas, projetava-se
na vida literária do país, agitando a
bandeira do romance de fundo social, profundamente realista
na sua dramática exposição da luta
secular de um povo contra a miséria e a seca.
O livro, editado às
expensas da autora, apareceu em modesta edição
de mil exemplares, impresso no Estabelecimento Gráfico
Urânia, de Fortaleza. Recebeu crítica de
Augusto Frederico Schmidt, Graça Aranha, Agripino
Grieco e Gastão Gruls. A consagração
veio com o Prêmio da Fundação Graça
Aranha.
Em 1932, publicou um
novo romance, intitulado João Miguel, e em 1937,
retornou com Caminho de pedras. Dois anos depois, conquistou
o prêmio da Sociedade Felipe de Oliveira, com
o romance As três Marias. Em 1950, publicou em
folhetins, na revista O Cruzeiro, o romance O galo de
ouro.
Cronista emérita,
publicou mais de duas mil crônicas, cuja seleta
propiciou a edição dos seguintes livros:
A donzela e a moura torta, 100 Crônicas escolhidas,
O brasileiro perplexo e O caçador de tatu. No
Rio, onde residia desde 1939, colaborou no Diário
de Notícias, em O Cruzeiro e em O Jornal. Escreveu
duas peças de teatro, Lampião, criada
em 1953, e A Beata Maria do Egito, de 1958, laureada
com o prêmio de teatro do Instituto Nacional do
Livro, além de O padrezinho santo, peça
que escreveu para a televisão, inédita
em livro. No campo da literatura infantil, escreveu
o livro O menino mágico, a pedido de Lúcia
Benedetti. O livro surgiu, entretanto, das histórias
que inventava para os netos. Dentre as suas atividades,
destaca-se também a de tradutora, com cerca de
quarenta volumes vertidos para o português.
Foi membro do Conselho
Federal de Cultura, desde a sua fundação,
em 1967, até sua extinção, em 1989.
Participou da 21ª Sessão da Assembléia
Geral da ONU, em 1966, onde serviu como delegada do
Brasil, trabalhando especialmente na Comissão
dos Direitos do Homem. Em 1988, iniciou sua colaboração
semanal no jornal O Estado de S. Paulo e no Diário
de Pernambuco.
Recebeu o Prêmio
Nacional de Literatura de Brasília para conjunto
de obra em 1980; o título de Doutor Honoria Causa
pela Universidade Federal do Ceará, em 1981;
a Medalha Mascarenhas de Morais, em solenidade realizada
no Clube Militar (1983); a Medalha Rio Branco, do Itamarati
(1985); a Medalha do Mérito Militar no grau de
Grande Comendador (1986); a Medalha da Inconfidência
do Governo de Minas Gerais (1989); O Prêmio Luís
de Camões (1993); o Prêmio Moinho Santista,
na categoria de romance (1996); o Diploma de Honra ao
Mérito do Rotary Clube do Rio de Janeiro (1996);
o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade
Estadual do Rio de Janeiro (2000). Em 2000, foi eleita
para o elenco dos "20 Brasileiros empreendedores
do Século XX", em pesquisa realizada pela
PPE (Personalidades Patrióticas Empreendedoras).
Bibliografia
O quinze. Fortaleza,
1930 (Prêmio da Fundação Graça
Aranha); 2ª ed., 1931; 3ªed., São Paulo,
Cia. Editora Nacional, 1942, 4ª ed. e seguintes
(com desenhos de Poty), Rio de Janeiro, José
Olympio, 1948, 51ª ed., 1992; 56ª ed., São
Paulo, Siciliano, 1997.
João Miguel. Rio
de Janeiro, Schmidt, 1932; 2ª ed., e seguintes
(com desenhos de Poty), Rio de Janeiro, José
Olympio, 1948; 9ª ed., 1990; 11ª ed., São
Paulo, Siciliano.
Caminho de pedras. Rio
de Janeiro, José Olympio, 1937. 10ª ed.,
São Paulo, 1987, São Paulo, Siciliano,
1995.
As três Marias.
Rio de Janeiro, José Olympio, 1939 (Prêmio
da Sociedade Felipe de Oliveira). 18ª ed., São
Paulo, Siciliano, 1997.
Dora, Doralina. Rio de
Janeiro/Brasília, José Olympio/INL-MEC,
1975; 2ª ed., Rio de Janeiro, José Olympio,
1975. 8ª ed., 1987; 10ª ed., São Paulo,
Siciliano, 1997.
O galo de ouro. Rio de
Janeiro, José Olympio, 1985. 2ª ed., 1986;
3ª ed., São Paulo, Siciliano, 1993.
Memorial de Maria Moura.
São Paulo, Siciliano, 1992. 9ª impressão,
1997.
Teatro
Lampião (peça
dramática em cinco atos). Prêmio Saci de
O Estado de S. Paulo. Rio de Janeiro, José Olympio,
1953; 3ª ed., 1990.
A beata Maria do Egito
(peça em três atos e quatro quadros). Prêmio
Melhor Peça Teatral, da Associação
dos Críticos Teatrais de São Paulo (1957);
Prêmio de Teatro do INL (1957); Prêmio Roberto
Gomes, da Secretaria de Educação do Rio
de Janeiro (1957). Rio de Janeiro, José Olympio,
1958; 3ª ed., ver., 1990. Montagem e encenação
no Teatro dos Grandes Atores - Barra, Rio de Janeiro,
1997.
Teatro. São Paulo,
Siciliano, 1995.
Crônica
A donzela e a moura torta.
Rio de Janeiro, José Olympio, 1948. 100 crônicas
escolhidas (Nota de Gilberto Amado). Rio de Janeiro,
José Olympio, 1958, 2ª ed., São Paulo,
Siciliano, 1994.
O brasileiro perplexo.
Rio de Janeiro, Ed. do Autor.
O caçador de tatu
(seleção e prefácio de Herman Lima).
Rio de Janeiro, José Olympio, 1967.
As menininhas e outras
crônicas. Rio de Janeiro, José Olympio,
1976.
O jogador de sinuca e
mais historinhas. 1980.
Mapinguari (integrando
O brasileiro perplexo e O jogador de sinuca e mais historinhas).
Rio de Janeiro, José Olympio, 1989; 2ª ed.,
com o título O homem e o tempo. São Paulo,
Siciliano, 1995.
As terras ásperas.
São Paulo, Siciliano, 1993.
Literatura infanto-juvenil
O menino mágico
(com 67 ilustrações de Gian Calvi). Rio
de Janeiro, José Olympio,. 1967; 17ª ed.,
1992; 21ª ed., São Paulo, Siciliano, 1997.
Cafute e Pena-de-Prata
(com ilustrações de Ziraldo). Rio de Janeiro,
José Olympio, 1986. 3ª ed., 1991; 9ª
ed., São Paulo, Siciliano, 1996.
Memórias
Tantos anos (com Maria
José de Queiroz). Rio de Janeiro, Siciliano,
1998.
Diversos
Seleta (org. por Paulo
Rónai; notas e estudos do prof. Renato Cordeiro
Gomes). Rio de Janeiro, José Olympio, 1973; 22ª
ed., 1991.
Discursos na Academia
(com Adonias Filho). Rio de Janeiro, José Olympio,
1978.
Arnaldo Niskier (discurso
de recepção na Academia). Rio de Janeiro,
Bloch, 1984.
Obra reunida. Vol. I
(Nota da Editora; Louvado para Rachel de Queiros | Manuel
Bandeira |; Vida e obra de Rachel de Queiroz | Antônio
Carlos Villaça |; Uma revelação
- O quinze | Augusto Frederico Schmidt |; Caminho de
pedras | Graciliano Ramos | ): O quinze, João
Miguel e Caminho de pedras. Vol. 2 (As três Marias
| Mário de Andrade |): As três Marias e
Dora, Doralina; Vol. 3: O galo de ouro e A donzela e
a moura torta; Vol. 4 (Rachel de Queiroz | Herman Lima
| ): 100 crônicas escolhidas e Caçador
de tatu; Vol. 5 (Nota introdutória | Sérgio
Milliet |; A beata Maria do Egito | Paulo Rónai
| ): Mapinguari, Lampião e A beata Maria do Egito.
CD Rachel de Queiroz
- historinhas e crônicas, lidas por Arlete Salles.
1º vol. da Coleção "Os Imortais",
da Academia Brasileira de Letras, 1999.
Livros didáticos
Meu livro de Brasil 3
(educação moral e cívica - 1º
grau). Rio de Janeiro, José Olympio/Fename/MEC,
1971.
Meu livro de Brasil 4
(educação moral e cívica - 1º
grau). Rio de Janeiro, José Olympio/Fename/MEC,
1971.
Meu livro de Brasil 5
(educação moral e cívica - 1º
grau). Rio de Janeiro, José Olympio, 1971. Todos
em co-autoria com a professora Nilda Bethlem.
Luís e Maria (cartilha
de alfabetização de adultos) em co-autoria
co a professora Maria Vilas-Boas Sá Rego. São
Paulo, Lisa, 1971.
Em colaboração
Brandão entre
o mar e o amor (romance), em Co-autoria com: Aníbal
Machado, Graciliano Ramos, Jorge Amado, José
Lins do Rego. São Paulo, Marins, 1942.
Nove elas são
(crônicas), em co-autoria com: Maria Eugênia
Celso, Emi Bulhões de Carvalho, Dinah Silveira
de Queiroz, Lygia Fagundes Telles, Ondina Ferreira,
Leandro Dupré, Lasinha Luís Carlos, Francisca
Barros Cordeiro. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1957.
História do acontecerá,
em co-autoria com: Álvaro Malheiros, André
Carneiro, Antônio Olinto, Clóvis Garcia,
Dinah Silveira de Queiroz, Leon Eliachar, Zora Seljan.
Rio de Janeiro, GRD, 1961.
O mistério dos
MMM (romance), em co-autoria com: Viriato Correia, Dinah
Silveira de Queiroz, Lúcio Cardoso, Herberto
Sales, Jorge Amado, José Conde, Guimarães
Rosa, Antônio Callado, Origines Lessa. Rio de
Janeiro, O Cruzeiro, 1962.
Elenco de cronistas modernos,
em co-autoria com: Carlos Drummond de Andrade, Clarice
Lispector, Fernando Sabino, Manuel Bandeira, Paulo Mendes
Campos, Rubem Braga). Rio de Janeiro, Sabiá,
1971; a partir da 5ª ed., Rio de Janeiro, José
Olympio, 1976.
"Noel Nutels",
em Memórias e depoimentos, de Noel Nutels (com
vários autores). Rio de Janeiro, José
Olympio, 1974.
Prefácios e
notas em livros
Iracema - Ubirajara,
de José de Alencar; O coronel e o lobisomem,
de José Cândido de Carvalho; A pedra do
reino, de Ariano Suassuna; Menino de engenho, de José
Lins do Rego; Uma vida e muitas lutas (vol. III), de
Juarez Távora; O enterro do anão, de Chico
Anísio; Proezas do menino Jesus, de Luís
Jardim; O menino do dedo verde, de Maurice Druon; Os
náufragos do Carnapijó, de Sílvio
Meira; Destino da carne, de Samuel Butler; A crônica
dos Forsyte, de John Galsworthy; O morro do ventos uivantes,
de Emily Brontë; Moby Dick, de Herman Melville;
Eurídice, de José Lins do Rego; Vila dos
confins, de Mário Palmério; Paquetá,
de Vivaldo Coaracy; A faca e o rio, de Odylo Costa Filho;
Es trela da vida inteira, de Manuel Bandeira; O puxador
de terço, de Moreira Campos; Do sindicato ao
Catete, de Café Filho (em Caminho de pedras);
Isto é Brasil, de Erich Joachim (prefácio
e legendas); A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo;
P erfis parlamentares
I (discursos parlamentares I), de José de Alencar
(prefácio e seleção).
Traduções
A. J. Cronin. A família
Brodie (O castelo do homem sem alma). 1940; Edith Wharton.
Eu soube amar (A solteirona), 1940; Erich Maria Remarque.
Náufragos (E assim acaba a noite). 1942; Jane
Austen. Mansfiel Park, 1942; Samuel Butler. Destino
da carne, 1942; Phyllis Bottone. Tempestade d'alma,
1943; Pearl Buck. A exilada (biografia da mãe
da autora), 1943; Daphne Du Maurier. O roteiro das gaivotas.
1943; Concordia Merrel. Coração Indeciso.
(com Cícero Franklin de Lima), 1943; James Hilton.
Coração indeciso (com Cícero Franklin
de Lima), 1943; Dostoievski. Humilhados e ofendidos.
1944; Vicki Baum. Helena Wilfuer, 1944; Leon Tolstoi.
Memórias (infância, adolescência,
juventude), 1944; Henry Bellamann. A intrusa, 1945;
D ostoievski. Recordações da casa dos
mortos, 1945; Olive Prouty. Stella Dallas, 1945; Pearl
Buck. A promessa, 1946; John Galsworthy. A crônica
dos Forsyte (3 vols.), 1946; V ida de santa Teresa de
Jesus, escrita por ela própria (memórias
de santa Teresa), 1946; Elisabeth Gaskell. Cranford,
1946; Memórias de Alexandre Dumas, pai, 1947;
A. J. Cronin. Atos de ternura, 1947; Emily Brontë.
O morro dos ventos uivantes, 1947; M. D'Agon de la Contrie.
Aventuras de Carlota, 1947; Mario Donal. O quarto misterioso
e Congresso de bonecas, 1947; Y. Loisel. A casa dos
cravos brancos, 1947; Honoré de Balzac. A mulher
de trinta anos, 1948; Forrest Rosaire. Os dois amores
de Grey Manning, 1948; André Bruyère.
Os Robinsons da montanha, 1948; Germaine Verdat. A conquista
da torre misteriosa, 1948; A. J. Cronin. Aventuras da
maleta negra (os gerânios tornam a florir), 1948;
Jean Rosmer. A afilhada do imperador, 1950; Raphaelle
Willems. A predileta, 1950; Suzanne Sailly. A deusa
da tribo, 1950; Dostoievski. Os demônios, 1951;
Mary Bard. O doutor meu marido (confissão da
esposa de um médico) (com Maria Luiza de Queiroz),
1952; Dostoievski. Os irmãos Karamazov (3 vols.),
1952; A. J. Cronin. Os deuses riem (teatro), 1952; Charles
Chaplin. Minha vida (caps. 1 a 7), 1965; Anne
Fremantle. Idade da fé (Biblioteca de História
Universal Life), 1970; Agatha
Christie. A mulher diabólica, 1971; (Todas
essas 42 traduções foram publicadas pela
José Olympio Editora).
Verner von Heidnstam.
Os carolinos (crônica de Carlos XII), Rio de Janeiro,
Delta, 1966.
François
Mauriac. O deserto do amor (romance), Rio de Janeiro,
Delta, 1966.
Julio Verne. Miguel
Strogoff (romance), Rio de Janeiro, Ed. de Ouro, 1972.
Théophile
Gauthier. O romance da múmia, Rio de Janeiro,
Ed. de Ouro, 1972.
Jack London. O
lobo do mar, Rio de Janeiro, Ed. de Ouro, 1972.
No Exterior
Estados Unidos:
The three Marias. Trad.
de Fred. P. Ellison. Ilustr. de Aldemir Martins, Austin,
University of Texas Press, 1963.
Dôra, Doralina.
Trad. de Dorothy Scott Loos. New York, Avon Books, 1984.
Japão:
O quinze. Tóquio,
Shinsekaisha, 1978.
Lampião.
Tóquio, 1964.
França:
Dora, Doralina. Trad.
de Mário Carelli. Paris, Stock, 1980.
L'année
de la grande sécheresse (O quinze). Paris, Sock,
1986.
Alemanha:
Das Jahr 15 (O quinze).
Suhreamp Verlag, Frankfurt am Main, 1978.
Portugal:
3 romances (O quinze,
João Miguel, Caminho de pedras). Lisboa, Livros
do Brasil (s.d.).
O quinze (s.d.).
Estudos sobre
Rachel de Queiroz
Livro
Bruno, Haroldo.
Rachel de Queiroz (crítica, bibliografia, biografia,
seleção de texto, iconografia), Cátedra/INL/MEC.
Alguns estudos em livros e revistas
Adonias Filho.
"A beata Maria do Egito", em A Leitura, nº
12, Rio de Janeiro, 1958.
"Prefácio"
a O quinze.
Amado, Gilberto.
"Prefácio" a 100 crônicas escolhidas.
Andrade, Mário
de. "Estudo", em O empalhador de passarinho,
São Paulo, Martins.
Athayde, Tristão
de. "Estudo", em Meio século de presença
literária, Rio de Janeiro, José Olympio,
1969.
Bandeira, Manuel.
"Louvado para Rachel de Queiroz", em Estrela
da vida inteira.
Castelo, José
Aderaldo. "Prefácio" a As três
Marias.
Grieco Agrippino.
"Estudos", em Gente nova do Brasil, Rio de
Janeiro, José Olympio, 1948.
Gomes, Renato Carneiro,
"417 notas e 2 estudos", em Seleta de Rachel
de Queiroz.
Lima, Herman. "Prefácio"
a O caçador de tatu.
Monteiro, Adolfo
Casais. "Estudo", em O romance, teoria e crítica,
Rio de Janeiro, José Olympio, 1964.
Montenegro, Olívio.
"Estudo" em O romance brasileiro (2ª
ed.), Rio de Janeiro, José Olympio, 1953.
Perez, Renard.
"Biografia", em Escritores brasileiros contemporâneos.
Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,
1960.
Ramos, Graciliano.
"Estudo", em Linhas tortas (2ª ed.),
São Paulo, Martins, 1967.
Ribeiro, João.
"Estudo sobre João Miguel", em Revista
da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, José
Olympio, 1952.
Rónai, Paulo.
"Estudo", em Revista Brasileira de Cultura,
Rio de Janeiro, MEC, out.-dez. 1971.
Schmidt, Augusto
Frederico. "Uma revelação",
em As novidades literárias, artísticas
e científicas, nº 4, Rio de Janeiro, 1930;
e em O quinze, Rio de Janeiro, José Olympio.
Cadernos de Literatura.
Instituto Moreira Salles, São Paulo. Número
4 - Setembro de 1997.