Primeira
página
Me
faz lembrar
Enviado pelo autor, Campina
Grande-PB
Por
Alfredo Pinto Jr.
16 maio, 2007
Ao cantar me
faz lembrar você
Faz avivar o meu olhar, o meu viver
E ao me tornar um novo ser
Penso só em você.
Mas como pode
ser?
Ao vislumbrar sua sensatez
Fico feliz só em te ver uma vez
E a me perguntar como vai ser?
Ao me deitar
fico a imaginar
Os teus abraços, em seus lábios
A apreensão dos nossos beijos...
E ao te tocar
fico a viajar
Às vezes fico a imaginar sua nudez
Parece ensaio, mas é só essa vez...
Nunca
te detenhas
Enviado por
Lúcia Helena Assis, Belo Horizonte-MG
Por
Madre Tereza de Calcutá
14 maio,2007
Tem sempre presente que a pele se enruga,
o cabelo
embranquece,
os dias convertem-se em anos...
Mas o que é importante não muda;
a tua força e a convicção
não têm idade.
O teu espírito é como qualquer
teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há
uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo
desafio.
Enquanto estejas vivo, sente-te vivo.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que
existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não consigas correr através
dos anos, trota.
Quando não consigas trotar, caminha.
Quando não consigas caminhar, usa uma
bengala.
Mas nunca te detenhas!!!
A essência
dos poetas
Enviado pelo
autor, Belo Horizonte-MG
Por
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
6 de maio, 2007
|
|
De metáforas
alimenta-se o poeta
mas também dos olores mais fragrantes.
faz das eternidades,
meros instantes,
quando voa nas asas das alegorias...
Mas de
denúncia também vivem os
seus versos
pois sensível qual bolha de murano
destinada à beleza singular,
aquecido pelo fogo da justiça,
consome-se em seu próprio Gilbratar,
divino e humano,
mero e avatar.
|
O poeta tem nas
mãos,
os segredos da sacra escrita,
consagrada aos deuses da Beleza,
mas também ergue o dedo acusatório:
brilha de indignação seu anular,
pois é humanista, artista, esteta
e sabe colocar-se no lugar
de seu semelhante...
O poeta escreve
sobre seus sentires
e sobre os sentimentos alheios.
Sussurra ou brada, conforme a acontecência,
mas é sempre emissário da quintessência
que muitas vezes
nessa Terra não encontra lugar...
Pequenina
Enviada pelo autor, Mariléia-MG
Por
Luiz Gonzaga de Andrade Castro
14 março,
2007
Pequenina,
seu jeito forte me incendeia.
seus olhos cor de areia,
São iguais os de uma sereia
bailando em alto mar.
Queria que Deus me desse
a sorte de poder te amar.
Ai,se eu pudesse te abraçar
sentado à beira da praia
apreciando o luar.
Mas como isto é um sonho
eu permaneço tristonho
aqui no mesmo lugar.
Água,
gota divina
Enviado pelo autor, Sorocaba-MG
Esta
poesia fez parte da Campanha da Fraternidade
de 2004
Por Justo
Penteado Chacon
11 março,
2007
Água é
gota benzida, é gota saída
do seio da terra, no meio da serra,
pra vida trazer.
água, qu'é gota divina, que rega
a campina,
que molha a serra, fecunda a terra,
pra vida viver.
É gota
tão pura, que faz a fartura
nas plantas, no chão.
é gota, é vigor, que abranda o
calor
do sol de verão.
É água
do céu, da núvem em véu,
que vem pra formar
os rios e vazantes, os lagos brilhantes,
as ondas do mar.
Oh água,
se és gota divina,
que a todos fascina,
se és vida do ser.
por que? O homem maldoso,
voraz, ambicioso,
não pára pra ver,
que um dia, que logo virá
e tu partirás
sem nada dizer.
E o homem, voraz, sem clemência
na própria indolência
irá perecer.
Oh água,
que és gota divina,
acorda, ilumina,
os homens de bem!
lhes rega o chão da consciência,
desfaz a indolência,
a incúria, o desdém!
Lhes abra, oh gota benzida,
os olhos pra vida,
que vai muito além!
faz queles, qual guardas da vinha,
te salvem, gotinha;
se salvem, também!!!
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de fundo em arquivo MID (amostra experimental):
"A paz", de João Donato
Nota para a seqüencia MIDI: *****
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