Pense,
sinta
e aja
Vai, pois,
come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho,
pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras
O
livro de Eclesiastes, 9.7
Paisagem
do cerrado mineiro
Foto Renato Rossi,
Brumadinho-MG
Serra da
Moeda, Brumadinho
Papo
com o editor
A grande imprensa
-principalmente a TV- e a Tam poderiam ter poupado parte do sofrimento
e agonia dos parentes das vítimas do acidente de Congonhas
ocorrido nessa terça-feira (17). Bastava uma nota: "As
evidências apontam que pela gravidade do acidente é
provável que não haja sobreviventes". A Folha
Online foi a única que deu a notícia logo após
o acidente, embora em tom drástico: "Estão
mortos, diz coronel sobre passageiros de avião".
A TV mostrava a todo instante a existência só da
calda do avião. As explosões foram devastadoras
(veja o momento
da explosão logo após a aterrisagem). A Tam
poderia ter exigido do Corpo de Bombeiros a informação
imediata sobre passageiros sobreviventes para corajosamente emitir
nota à Imprensa.
Política
Quem tem alma neste Brasil?
Estatísticas oficiais informam
que o rebanho brasileiro é maior do que a própria
população. Isso é auspicioso. Certamente
colabora para esse dado o rebanho vacum do senador Renan Calheiros,
cuja reprodução chega a 86% em contraposição
à media nacional que gira em torno de 73%.
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Opinião
A ética
do morango
Nunca pensei
que uma caixinha de morango pudesse ensinar tanto a respeito da
vida. Mas ela pode dizer muito. Numa caixinha plástica,
envoltos numa proteção transparente, estão
expostos para o deleite dos olhos os mais belos e tenros morangos.
Em formato de coração, adornado com um vermelho
intenso e chamativo, o "falso fruto" mostra todo seu
esplendor na parte superior da caixinha.
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Artigo
Arquipélago Brasil
A anistia foi oferecida a todos
os que se envolveram na contenda de 1964, quando o país
quase abriu suas portas para o sistema comunista. Todos os brasileiros
que contestaram o movimento cívico-militar de 64, mesmo
aqueles que cometeram frios assassinatos, foram anistiados moralmente
e ressarcidos financeiramente.
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Crônicas
Máquina
moderna
Estamos esvaziando a casa da tia
no último feriado. Móvel, roupa de cama, louça,
quadro, livro. Aquela confusão, quando ouço dois
dos meus filhos me chamarem:
- Mãe!
- Que houve, filho?
- A gente achou uma coisa incrível. Se ninguém quiser,
pode ficar para a gente? Hein?
- Depende. O que é?
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Amenidades
A letra P
Será
que apenas a língua portuguesa
permite esta preciosidade?
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno
pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém,
parou porque preferia pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pindamonhangaba. Pernoitando, prosseguiu
para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas
pobres. Pouco praticou, porque padre Pereira, paroquiano praticante,
pediu para pintar panelas. Posteriormente, pintou pratos para
poder pagar promessas.
Pálido, preferiu partir para Portugal para permanecer praticando
pinturas. Preferiu Paris. Partindo passou pelos Pirineus, pois
pretendia pintá-los. Pareciam plácidos. Pesaroso,
percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente,
pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo
pico. Pastores passavam pelas picadas provocando provavelmente
pequenas perfurações, pois, pelo passo, percorriam,
permanentemente, possantes potrancas. Pacientemente, pediram pousada
perto.
Pisando Paris, pediu permissão
para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos,
pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos,
pestilentos, perniciosos. Pedro Paulo preferiu precaver-se.
Profundas privações
passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém,
pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos
pesares, principalmente por pretender partir prontamente para
Portugal.
"Povo previdente!", pensava
Pedro Paulo. "Preciso partir para Portugal, porque pedem
para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses".
Passando pela principal praça parisiense, partindo para
Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou,
prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes.
Paris! Paris! - proferiu Pedro Paulo. Pedro Paulo partiu pensando
pintar permanentemente, pois pretendia progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelo pai Procópio
para pedir permissão para praticar pintura. Partiu para
província. Penetrou
pelo portão principal. Pediu provisões para partir
prontamente, pois precisava prosseguir praticando pinturas. Porém,
pai Procópio, puxando-o pelo pescoço, proferiu:
"Pediste permissão para praticar pintura, porém,
praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou, perfeitamente,
prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
- Papai - proferiu Pedro
Paulo -, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei
procurar profissão própria para poder provar perseverança,
pois pretendo permanecer por Portugal.
Pai Procópio, pegando Pedro
Paulo pelo pulso, procurou pelos pertences partindo prontamente,
pois pretendia por Pedro Paulo para praticar profissão
perfeita: pedreiro!
Pisando por pradaria, pai Procópio
procurou Péricles: primo próximo, pedreiro profissional
perfeito. Perambularam. Passaram pela picada, pois pretendiam
pernoitar pertinho para procurar primo Péricles.
Passando pela ponte precisaram
pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram
peixes pequenos, piabas. Passado pouco prazo, pegaram pacus, pirarucus.
Poucas piranhas. Pedro Paulo procrastinava...
Primo Péricles, pai Procópio.
Poucas palavras proferiram. Porém, pai Procópio
prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar
Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava
pedras. Posteriormente, Péricles pediu para pintar prédios,
pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente,
Pedro Paulo preferia pintar prédios.
Pedro Paulo pereceu pintando prédios
para Pericles, pois precipitou-se pelo píncaro. Pobre Pedro
Paulo, padeceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois
pretendo parar para pensar... Pensei. Portanto, pronto! Parei
peremptório!!!
Putz!
Reflexão
Ser amigo é uma honra
Uma noite, estava sozinho em minha
casa. Eram umas 23 horas quando recebi o telefonema de um querido
amigo. Seu telefonema me deixou muito feliz e, a primeira coisa
que ele me perguntou foi: "Como você está?".
E eu lhe respondi: "Muito só...". "Você
quer conversar?". Eu respondi que "sim". "Você
quer que eu vá até a tua casa?". Eu respondi
que "sim" novamente...
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