Hino
Nacional
A partitura (melodia) do Hino Nacional foi composta provavelmente
em 1831, por Francisco Manoel da Silva. Foi oficializada com o advento
da República. Mas a letra, de Joaquim Osório Duque
Estrada, só tornou-se oficial em 1922.
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Lei dos Símbolos
Nacionais nº 5.700, de 1/9/71
Publicada no Diário Oficial (Suplemento) de 2/9/71) |
Ouviram do Ipiranga
as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa
igualdade
Conseguimos
conquistar com braço forte,
Em teu
seio, ó Liberdade,
Desafia
o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria
amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho
intenso, um raio vívido
De amor
e de esperança à terra desce,
Se em
teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem
do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria
natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra
adorada,
Entre outras mil,
És
tu, Brasil,
Ó Pátria
amada!
Dos filhos
deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
2ª parte
Deitado eternamente
em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra
mais garrida
Teus risonhos,
lindos campos têm mais flores;
"Nossos
bosques têm mais vida",
"Nossa
vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria
amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor
eterno seja símbolo
O lábaro
que ostentas estrelado,
E diga
o verde-louro desta flâmula
- Paz
no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da
justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra
adorada
Entre outras mil,
És
tu, Brasil,
Ó
Pátria amada!
Dos filhos deste
solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!