Dicas para melhorar a comunicação

Fale devagar, mas pense depressa
Dito chinês

Por Dad Squarisi
E-mail: dad.squarisi@correioweb.com.br

Fonte: Estado de Minas
31 dezembro, 2006

Dos comunicadores

Harmonize a linguagem do corpo com as palavras. Ao falar, comunique-se por inteiro. A expressão do rosto, os gestos, o olhar, a respiração, a voz, a maneira de vestir-se, tudo conta. Segundo pesquisa da Universidade de Stanford, o corpo responde por 45% da mensagem; o tom da voz, 20%; as palavras, 35%.

Dos redatores

Escreva e fale com simplicidade. Pascal explica: "Quando descobrimos um estilo natural, ficamos espantados e satisfeitos. Esperávamos um autor e encontramos um ser humano". Ser simples é complicado. Mas é a melhor receita.

Dos mestres

Leia muitas histórias para as crianças. Dê emoção à voz. Deixe-as tocar as ilustraçõs. Dê-lhes tempo para sonhar, viver outras vidas, soltar a imaginação, comentar. Assim nasce um leitor.

Dos Monges

Torne a rotina prazerosa. Todos os dias leia um poema, ouça uma música, contemple um quadro, diga palavras bonitas.

Dos chineses

Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:

Dos psicólogos

Quando lhe fizerem uma pergunta que você não sabe responder, sorria e pergunte:
- Por que deseja saber?

De Daniel Pennac

O leitor manda. Da escolha da obra à leitura, Sua Exclência faz e acontece. Pode tudo. Eis os 10 mandamentos escritos por Daniel Pennac. Eles asseguram a adultos e crianças:

  1. o direito de não ler
  2. o direito de pular páginas
  3. o direito de não terminar um livro
  4. o dirieto de reler
  5. o direito de ler qualquer coisa
  6. o direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível)
  7. o direito de ler em qualquer lugar
  8. o direito de ler uma frase aqui e outra ali
  9. o direito de ler em voz alta
  10. o direito de calar.

A construção do conhecimento
no ensino da geografia

Enviado pelo autor

Por Márcio Balbino Cavalcante, professor de geografia do ensino
fundamental e médio

E-mail:
cavalcantegeo@bol.com.br

24 junho, 2006

A Geografia é um desses negócios chatos que inventaram para ser a palmatória intelectual das crianças. Não dá prazer nenhum brincar de ser recipiente de nomes difíceis e ainda ter que repetir tudo na hora da prova. (FERNANDES, 2003, p. 63)

O ato de ensinar Geografia nos coloca diante de duas discussões importantes: a primeira refere-se à relação ensino e aprendizagem enquanto tal, e a segunda diz respeito à própria Geografia, fonte e objeto de uma gama muito particular de discussões, principalmente no que se refere a seus pressupostos teórico-metodológicos.

No ensino de Geografia deve-se considerar a realidade no seu conjunto: o espaço é dinâmico e sofre alterações em função da ação do homem, e este é um sujeito que faz parte do processo histórico. Portanto, o aluno deve ser orientado no sentido de perceber-se como elemento ativo do seu processo histórico.

A nossa ação enquanto educadores, está relacionada com os nossos objetivos pedagógicos e educacionais. Se quisermos uma educação que contribua para o desenvolvimento da criança, devemos atuar no processo de ensino e aprendizagem, na perspectiva da construção do conhecimento, refletindo sobre a realidade vivida pelo aluno, respeitando e considerando a sua história de vida e contribuindo par que o aluno entenda seu papel na sociedade: o de cidadão.

Esta reflexão aponta-nos na direção da articulação entre conteúdo específico e o processo de ensino e aprendizagem, isto é, a concepção que temos de Geografia deve estar relacionada com a concepção de Educação.

E como isso deve ser feito? Podemos pensar que a contribuição da Geografia para a formação do aluno está na compreensão que ele terá da realidade. Ao estudar o espaço geográfico, por exemplo, o aluno refletirá sobre a análise da dinâmica social, a dinâmica da natureza e a relação que existe entre os seres humanos e a natureza. A compreensão da realidade está vinculada à forma como a aprendizagem está acontecendo.

Assim o aluno analisará a interferência humana no espaço como algo fruto do trabalho na organização espacial através do tempo. E assim, posicionará de forma crítica diante dos acontecimentos ocorridos na paisagem. A discussão sobre o ensino de Geografia passa pela avaliação do conteúdo e pela construção de conceitos e noções a partir do espaço de vivência da criança, pois é desde o momento em que nascemos que construímos a noção de espaço.

Jean Piaget averiguou a formação das noções espaciais e temporais, das noções de número, de longitude, de quantidades físicas, praticamente de quase todas as categorias cognoscitivas, desde as mais simples até as mais complexas e desde o nascimento até a adolescência. Estes estudos permitem-nos entender como o sujeito aprende e forma o seu conhecimento.

No processo da construção da noção espacial, o desenvolvimento da imagem que a criança forma está relacionada com a representação que ela tem do espaço em que vive. A imagem e a percepção estão associadas à educação visual que ela recebeu. Podemos ter como exemplo, a representação que a criança que uma criança ou qualquer pessoa pode fazer do trajeto casa-escola ou de um lugar qualquer da cidade onde mora. Como será que essas pessoas percebem o espaço vivido, ou como será que as pessoas imaginam o espaço de um lugar que elas não conhecem?

As crianças percebem que a cidade tem certa complexidade na sua estrutura: é dinâmica, possui velocidade e reestrutura-se em função das necessidades dos seres humanos. Percebem também, um espaço de contradições, de transformações e de conflitos, mas também é um espaço ao mesmo tempo desorganizado e poético.

Para ensinar Geografia com essas concepções, precisamos avaliar os conteúdos desenvolvidos nas escolas, e isto significa refletir também sobre os currículos mínimos no ensino fundamental e médio.

Finalmente, apesar da individualidade que a ciência geográfica traz na discussão sobre espaço, devemos ter presente a importância de colocá-la na perspectiva de uma discussão interdisciplinar.

Referências bibliográficas


A diferença entre ensinar e educar
Enviado por Joni Lopes, Rio de Janeiro-Capital

Autoria desconhecida
25 julho, 2006

Havia marcas de batom no espelho do banheiro...

Isso porque numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada. Uma turma
de meninas de 12 anos usava batom todos os dias e removia o excesso beijando o espelho do banheiro.

O diretor ficava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom. O diretor chegou a chamar a atenção delas por quase 2 meses, e nada mudou. Todos os dias acontecia a mesma coisa...

O diretor então teve uma idéia. Conversou reservadamente com o zelador pela manhã e à tarde convocou as meninas e o zelador para uma "conversinha" no banheiro. Explicou pacientemente para elas que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Depois de quase uma hora falando -e elas com cara de deboche-, o diretor pediu ao zelador "para demonstrar as dificuldades de seu trabalho".

O zelador imediatamente pegou o pano que usava para limpar o chão, molhou no vaso sanitário, passou no espelho e limpou as marcas. Todas. As meninas assistiram até o final da limpeza.

A partir daquele dia marcas de baton nunca mais foram vistas no espelho!!!

Educar também é estratégia.

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Música de fundo em arquivo MID (experimental):
"Feito de oracao" de Noel Rosa e Vadico
Seqüência Midi: Hiram Araújo Lima
Nota para seqüência Midi: *****

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Belo Horizonte, 3 janeiro, 2007

Educação