Pense,
sinta
e aja
"A diferença entre
a escola e a vida é que na escola você aprende uma
lição e lhe aplicam uma prova. Na vida, uma prova
lhe é aplicada e então você aprende uma lição"
Tom Bodett
Lição
do povo japonês
Dez atitudes
a serem aprendidas com o povo japonês
1) A calma - Nenhuma imagem de gente se
lamentando, gritando e reclamando que "havia perdido tudo".
A tristeza por si só já bastava.
2) A dignidade
- Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra
dura e nenhum gesto de desagravo.
3) A habilidade
- Arquitetos fantásticos. Os prédios balançam,
mas não desmoronam.
4) A solidariedade
- As pessoas compram somente o que realmente necessitam no
momento. Assim, todos têm a oportunidade para comprar o
que necessita.
5) A ordem
- Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado
nas estradas. Apenas disciplina, compreensão e ordem.
6) O sacrifício
- Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do
mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão
ser recompensados?
7) A ternura
- Os restaurantes cortam pela metade seus preços. Caixas
eletrônicos são deixados sem qualquer tipo de vigilância.
Os fortes cuidavam dos fracos.
8) O treinamento
- Velhos e jovens, todos sabem o que fazer e fazem exatamente
o que lhes foi ensinado.
9) A imprensa
- Mostram enorme discrição nos boletins de notícias.
Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis
explorando a tragédia. Apenas calmas reportagens dos fatos.
10) A consciência
- Quando a energia acaba em uma loja, as pessoas recolocam as
mercadorias nas prateleiras e vão embora calmamente. Nenhum
arrastão, contra o povo ou para roubar o comércio.
Opinião
Belo Monte: um degrau para o
salto do Brasil rumo ao futuro
Quando do fechamento das eclusas
da barragem de Itaipu, uma área de 1500 km2 de florestas
e terras agriculturáveis foi inundada. A cachoeira de Sete
Quedas, uma das mais fascinantes formações naturais
do planeta, desapareceu. Semanas antes do preenchimento do reservatório,
foi realizada uma operação de salvamento dos animais
selvagens, denominada Mymba Kuera (que em tupi-guarani quer dizer
"pega-bicho"). Equipes de voluntários conseguiram
capturar mais de 2 mil bichos, entre macacos, lagartos, porcos-espinhos,
roedores, aranhas, tartarugas e diversas espécies. Esses
animais foram levados para as regiões vizinhas protegidas
da água.
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Artigo
Se escola fosse estádio
e
educação fosse Copa
Passeio, nesses últimos
dias, meu olhar pelo noticiário nacional e não dá
outra: copa do mundo, construção de estádios,
ampliação de aeroportos, modernização
dos meios de transportes, um frenesi em torno do tema que domina
mentes e corações de dez entre dez brasileiros.
Há semanas, o todo-poderoso
do futebol mundial ousou desconfiar de nossa capacidade de entregar
o "circo da copa" em tempo hábil para a realização
do evento, e deve ter recebido pancada de todos os lados pois,
imediatamente, retratou-se e até elogiou publicamente o
ritmo das obras.
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Meio ambiente
O lixo e o homem
Lixo. Palavra de quatro letras,
duas sílabas e vários desdobramentos. Para uns é
apenas algo que não tem utilidade. Para outros, esse rejeito
se converte em dinheiro, arte, algo que pode e deve ser reutilizado.
Depende do ponto de vista. Depende da consciência ecológica.
A relação do homem
com o lixo vem desde o início de seu desenvolvimento, quando,
ainda nômade, descartava seus restos de comida no ambiente.
Aos poucos, com o surgimento da agricultura, do fogo, de novas
técnicas de manejo dos elementos químicos e, somado
a esses fatos, o crescimento populacional, o lixo começou
se tornar um problema para a sociedade.
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Anedotas
Índio
quer trocar nome
O índio chega ao cartório
e o funcionário pergunta:
- Em que posso ajudá-lo,
senhor?
- Índio querer mudar
de nome.
- Mas senhor, os nomes indígenas
são parte de suas raízes culturais. Tem certeza
que deseja mudá-lo?
- Sim! índio ter certeza.
Índio não vê mais sentido em ter esse nome
- Bom, sendo assim
Qual é o seu nome atual?
- Grande Nuvem Azul, Que
Leva Mensagem Para Outro Lado Da Montanha e Do Mundo.
- E como o senhor deseja
se chamar?
- E-mail!
Reflexão
Confissões de um menor
abandonado
Fonte: livro "Educação
Comunitária", 5ª edição
Eu sei que sou culpado, não
tive a capacidade de assumir a administração de
minha vida, não fui capaz de resolver as emoções
infantis nem consegui equilibrar-me sobre os obstáculos
que herdei da sociedade.
Até que me esforcei! Olhei
para a vida de meus pais, porém, os desentendimentos de
seu casamento falido nublaram os tais exemplos de que ouvi falar,
só falar.
Não tive o privilégio
de me aquecer no meu próprio lar, porque faltou-lhe a chama
do amor, sustentando-nos unidos. Cada qual saiu para o seu lado.
Na confusão da vida me perdi.
Candidatei-me à escola.
Juntei a identidade civil ao retrato desbotado, botei a melhor
farda de guerreiro, entrei na fila. Humilhado por tantas exigências,
implorando prazos, descontos e vaga, sentei-me num banco escolar,
jurei persistência, encarei o desafio.
- Joãozinho, você
não sabe sentar-se?
- Joãozinho, seu material
está incompleto.
- Joãozinho, seu trabalho
de pesquisa está horrível.
- Joãozinho, seu uniforme
está ridículo.
A barra foi pesando, fui sendo
passado para trás e vendo que escola é coisa de
rico. Um dia, arrependi-me, mas a professora se escandalizou das
faltas (nem eram tantas!) e disse que meu nome já estava
riscado, há muito tempo. O que fazer? Dei marcha à
ré ali e, olhando a turma, com vergonha, fui saindo.
Moro nas marquises, debaixo da
ponte, nas calçadas e não moro em lugar nenhum.
Tenho avós, pais, irmãos e primos, mas não
tenho família. Tenho idade de criança e desilusões
de adulto. Minha aparência assusta as pessoas e nada posso
fazer. A cada dia que passa, estou mais sujo, mais anêmico,
mais fraco.
Sou um rosto perdido, perambulando,
em solo brasileiro. Na verdade, chamam-nos menores, todavia, somos
os maiores desgraçados.
Vendo balas num sinal de trânsito
que muda de cor a cada minuto. Quando o sinal fica vermelho, os
carros param, meu coração dispara. Para nós,
menores abandonados, o vermelho é a cor da esperança.
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