O que desafia o ensino do empreendedorismo?
Enviado pelo autor, Belo Horizonte-MG

O desafio é encontrar pesquisadores dispostos a resgatarem e aprimorarem o projeto original do verdadeiro idealizador de uma Rede Universitária de Apoio à Iniciativa Empreendedora, para acabarem com os contos da carochinha sobre os métodos de ensino do empreendedorismo

Por José Roberto dos Santos, professor,
escritor e mestre em Gestão de Negócios

E-mail: realempreendedor@hotmail.com)

29 maio, 2005

O autor propõe resgatar e aprimorar o projeto do professor Gledson L. Coutinho, em resposta ao questionamento do professor Kreuz (Administrador Profissional, dez./2004), presidente da Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração - Angrad -, sobre o que desafia o ensino do empreendedorismo. A proposta fundamenta-se: 1º.) na dissertação de Mestrado do autor (Educação para a Atividade Empreendedora: um estudo de caso na Escola de Engenharia da UFMG, 2002); 2º.) na participação do autor no programa de capacitação de docentes para desenvolver o empreendedorismo nos cursos universitários, num convênio firmado entre a Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG - e a Université du Quebec à Trois-Rivières - UQTR

O relatório de junho de 1992, intitulado "Histórico das providências para a implantação de atividades de pesquisa, ensino e extensão" em torno do tema "Criação e Administração de Pequenas e Médias Empresas", da Escola de Engenharia (Departamento de Engenharia de Produção - DEP), com a assistência técnica da UQTR (Canadá), registra a iniciativa de Coutinho de promover o seminário "Criação e Administração de Pequenas Empresas" para os estudantes que se graduaram no ano de 1988. Num dos trechos, lê-se: "a partir dessa pequena experiência, firmou-se ainda mais a convicção referente ao interesse dos alunos pelo assunto. O passo seguinte foi a óbvia conclusão de que se afigurava imprescindível a aquisição de uma competência docente sobre o tema, para que o Departamento pudesse, com os seus próprios professores, executar atividades acadêmicas nas três frentes tradicionais (ensino, pesquisa e extensão), com maior intensidade e de maneira regular, nessa área do conhecimento".

A aquisição da competência Coutinho buscou no Canadá, comprovada nos seguintes documentos: 1º.) O "Acordo de Cooperação Científica", firmado entre a UFMG e a UQTR, no ano de 1991. Entre os objetivos estavam os de associar esforços e coordenar ações "entre o Grupo de Pesquisa em Economia e Gestão de Pequenas e Médias Empresas e seu Ambiente (GREPME) do Departamento de Administração e Economia da UQTR e o DEP da EEUFMG". 2º.) Os anais do Congresso Latino-americano sobre o Espírito Empresarial, realizado em Porto Rico, no ano de 1995, onde se lê: "Em 1991, o Sebrae-MG foi contatado pelo professor Gledson Luiz Coutinho, titular da UFMG. (...) Seu objetivo era oferecer aos estudantes técnicas para desenvolverem um comportamento empreendedorial, deixando-os livres para decidirem se deveriam ou não iniciar um negócio próprio" (Costa, S.R. Brazilian Universities: new experience in training undergraduate students to become entrepreneurs). Segundo Costa, o Sebrae-MG identificou, no interesse de Coutinho, a oportunidade para promover uma parceria com a UFMG. Parceria que resultaria no "Programa de Educação Empreendedorial", destinado às Instituições de Ensino Superior - IES - mineiras que aderissem à proposta de introduzir e estimular o empreendedorismo entre os seus alunos. A partir da experiência com as IES mineiras, o programa seria levado para os demais estados brasileiros.

Em julho de 1992, em Belo Horizonte, o "Acordo de Cooperação Técnica" entre a UFMG e a UQTR teve início. Coutinho apresentou Filion para os professores de diferentes IES, junto com os da UFMG, compromissados em se transformarem, após as adaptações para a realidade brasileira, em multiplicadores da experiência canadense de apoio aos universitários desejosos de ingressarem no mercado como donos de empresas. Entre esses professores, Fernando Dolabela que, posteriormente, passaria a se apresentar como o criador de um método de ensino do empreendedorismo, o introdutor do "ensino do empreendedorismo na UFMG" e o idealizador da "Rede de Ensino Universitário de Empreendedorismo", o REUNE (Caminho das pedras. Estado de Minas. Economia. 01/mar./2001).

Na edição de 25 de maio de 1993, o Diário do Comércio noticiou que se realizaria, no dia 4 de junho, na UFMG, um seminário para que as IES debatessem "o desenvolvimento de uma nova filosofia pedagógica, voltada para a formação de profissionais capazes de criar e administrar as suas próprias empresas". Durante esse seminário, Coutinho lembrou que seria imprescindível a participação da universidade na adoção de um sistema educacional que contribuísse para criar uma sociedade de novos empreendedores. O projeto exigiria o somatório de esforços das IES participantes, com o permanente intercâmbio e o acompanhamento das experiências de cada uma. O recebimento, a catalogação e a divulgação dessas experiências ficaram sob a responsabilidade do Grupo de Estudos de Pequenas Empresas - GEPE -, sediado na UFMG.

Conceição e Camargos (A Atividade Empreendedora como Opção de Carreira) trabalharam no GEPE e deixaram o seguinte registro nos anais do 24º. Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia (1996): "Como bem observou Filion, não se trata de introduzir uma série de novos cursos dentro dos programas existentes. Falar de educação empreendedora (...) é dar ênfase às atitudes e prestar atenção nos processos de aprendizagem. É importante envolver todos os professores, buscando oferecer aos alunos um ensino pró-ativo onde se estimule mais o questionamento que as respostas prontas" (grifamos).

Para Kreuz (Administrador Profissional, dez.2004): "o empreendedorismo é um componente complementar transversal, e por isso tem de permear todo o curso. (...) o ensino do empreendedorismo deve ter uma característica formacional, motivando os alunos a colocarem em prática o que eles têm na cabeça" (grifamos).

Considera-se haver semelhanças entre as percepções de Kreuz e as de Conceição e Camargos, apesar do tempo que as separam. Semelhanças que sinalizam, particularmente para os pesquisadores que compreendem, valorizam e não deturpam o conceito de empreendedor de Schumpeter (A Teoria do Desenvolvimento Econômico; Capitalismo, Socialismo y Democracia), que está na hora de denunciarem a inutilidade dos métodos apregoados como de ensino do empreendedorismo (Santos, Um Conto de Fadas sobre o Ensino do Empreendedorismo no Brasil: uma história real). É provável que o resgate e o aprimoramento do projeto do professor Coutinho contribuam para acabar com os contos da carochinha sobre os empreendedores que, segundo Drucker (Inovação e Espírito Empreendedor) "têm sido transmitidos de geração em geração, por séculos".


Temos vagas
Enviado pelo autor, Jundiaí (Terra da Uva)-SP

 
Por Faustino Vicente, consultor de empresas e de órgãos públicos
E-mail: faustino.vicente@uol.com.br
Tel.(11) 4586-7426
 

20 maio, 2005

“Há vagas no comércio,mas os lojistas enfrentam dificuldades para encontrar profissionais de venda com talento e experiência”. Essa frase faz parte de uma reportagem jornalística e está intimamente ligada a excelência no atendimento, e no relacionamento com os clientes.Vendas, essa verdadeira arte milenar, exige,cada vez mais, conduta ética, competência técnica e habilidade eclética. Mas, quais seriam as razões que estariam levando os empresários a exigirem elevada qualificação profissional de seus funcionários? Entre elas destacamos a maior exigência por parte dos consumidores, a revolução tecnológica, o novo estilo de vida gerado pela crescente participação da mulher no mundo dos negócios, os “efeitos colaterais” da globalização, o aumento do número da concorrência e a perda do poder aquisitivo provocada pela escalada de desemprego. Somam-se,ainda, o impacto da carga tributária e as altas taxas de juros, na redução da margem de lucratividade das empresas.

Com todos esses desafios no horizonte os candidatos às vagas disponíveis terão que superar a expectativa da empresa contratante.Além da qualificação profissional, que permite comunicar-se adequadamente com os clientes,o vendedor deve revelar valores subjacentes,tais como: humildade para “ser um eterno aprendiz”, criatividade no desenvolvimento do processo de associação de idéias, habilidade no relacionamento interpessoal e solidariedade para trabalhar em equipe. Acrescente-se, a percepção de que o mundo é dos curiosos. As vendas, nos dias de hoje,dependem de uma série de valores-chave como a credibilidade, produto ou serviço de excelente qualidade, sistema diferenciado de atendimento ao cliente e gestão inovadora.

Não podemos nos esquecer do preço, planos de pagamento,prazo de entrega e serviços complementares como são oferecidos pelos shopping centers através da enorme concentração de ofertas. Pós-vendas é alavanca para fidelização. Já não basta vender é preciso conquistar a mente do cliente – lugar onde não cabem dois primeiros colocados. O marketing –“que não é uma batalha de produtos, mas uma guerra de percepção”– nos leva a concluir que o diferencial entre o fracasso e o sucesso de uma empresa, encontra-se no SEG - sistema de excelência da gestão – um conjunto de estratégias, políticas e normas de procedimento, que devem ser compartilhadas, apaixonadamente, por todos os dirigentes e funcionários.

Evidência exemplar dessa nossa afirmação está no setor de aviação, em que empresas –com elevado conceito e muita experiência- amargam prejuízos, enquanto outras mais novas festejam lucros e crescente participação no mercado. Detalhes sobre esse segmento têm sido destaque em todos os meios de comunicação. O curioso é que os aeroportos são os mesmos, os fabricantes dos aviões também, o espaço aéreo idem, a tripulação tem a mesma formação técnica restando, naturalmente, o sistema de excelência da gestão. A variabilidade, a perecibilidade, a intangibilidade e a inseparabilidade, características essenciais da prestação de serviços, exigem que o processo de melhoria da qualidade faça da inovação o fator que excede a expectativa do cliente - encantando-o.

A empresa pode perder uma venda, pode até perder um cliente, mas nunca deve perder a sua identidade –um de seus dois patrimônios intocáveis- a sua marca. O outro? Seus recursos humanos. Para os apaixonados por vendas, e para os que sonham com um carreira bem-sucedida, lembramos um pouquinho da genial estilista Gabrielle “Coco” Chanel (1883-1971): “Eu criei um estilo de vida para o mundo inteiro; Não há nada que se assemelhe”. Ela, nos anos 1920, liberou as mulheres do uso de corpetes, introduzindo uma moda feminina elegante, confortável e casual “dando as mulheres a possibilidade de rir e comer, sem necessariamente desmaiar”.


Os limites da tolerância
Enviada pela autora, São Paulo-Capital

Por Priscila de Loureiro Coelho,
consultora de desenvolvimento de pessoas

2 junho, 2005

Em épocas difíceis os valores que pautam a conduta do ser humano são postos à prova. Justamente em momentos de crise podemos conhecer parte do conteúdo interior das pessoas, uma vez que a "censura" é praticamente anestesiada pela intensidade de emoção que ali se manifesta.

Vivemos num momento peculiar na história da humanidade. A sociedade, de maneira geral, passa por uma transformação considerável, em decorrência dos avanços científicos, do advento da informática, internet, entre tantas outras novidades que se instalam no cotidiano das pessoas, com uma rapidez vertiginosa. A rapidez com que tudo acontece não permite que haja tempo para que se assimilem padrões de conduta, mais adequados às novas estruturas que vão surgindo.
Ocorre que o comportamento humano é a expressão, em ação, do conteúdo interior que possui. Os valores, as crenças, conceitos, pré-conceitos, enfim, a cultura em sua abrangência mais sutil, e sua carga genética.

Uma das características marcantes da atualidade é o culto ao tempo. Por alguma razão a sociedade contemporânea, praticamente, persegue o tempo, como se dele fosse extrair uma parcela a mais, assegurando-lhe algo vantajoso e vital.
Temos então um quadro perverso, já que produz a ilusão de eficiência. Esta compulsão em relação ao tempo, provoca nas pessoas uma ansiedade que, invariavelmente, passa a interferir no grau de tolerância que se utiliza para lidar com dia a dia.
Uma vez que estão todos correndo, afobados e provavelmente sobrecarregados, a tendência é exaltar-se sempre que algo desvie sua atenção, interrompa, ou saia diferente do previsto.

O que se deseja ressaltar é: até que ponto esta atitude irrefletida pode afetar a qualidade de vida das pessoas, pode interferir na produtividade efetiva de um profissional, e criar sérios desentendimentos nas relações interpessoais.
Estudos já mostram que a intolerância é produto da tensão constante entre o desejar e o realizar. Avalia-se o grau de tolerância das pessoas baseado na capacidade que o indivíduo tem de driblar os contratempos sem chegar ao limite de sua paciência, e consequentemente, sem reagir tempestivamente, no decorrer desta tensão.
A tolerância nada mais é que a habilidade para contornar diferenças, conflitos e até o caos, sem abrir mão da razão e bom senso.

Albert Einstein dizia que no meio da dificuldade está a oportunidade. Se tivermos flexibilidade para lidar com conflitos, diferenças e dificuldades teremos a oportunidade de descobrir coisas novas, não raras vezes, e em diversos aspectos de nossa vida.
O estresse causado pelas inúmeras solicitações impostas pela sociedade, tal como está configurada, leva o ser humano a perder o contato com as coisas mais simples e que lhe proporcionavam bem estar e prazer. Isso se agrava conforme o tempo passa e esta tensão não se desfaz, apertando ainda mais o cerco, induzindo a um estado de agonia crônica, que muitas vezes não é percebido a não ser quando já está exacerbado.

O ser humano nasceu com o impulso para ser feliz, e pode-se afirmar que a felicidade é a capacidade de lidar adequadamente com cada situação que se vive. Se não consegue lidar com sua rotina, de tal sorte que sinta-se relativamente confortável, a infelicidade vai se avolumando aos poucos e provocando efeitos nocivos na conduta deste indivíduo.

O resultado desse processo é a intolerância em seu grau mais agudo. Isso estabelece uma relação propícia a violência, retro alimentada pela generalização deste comportamento na sociedade como um todo.
Tudo começa com uma pequena falta de paciência, e se não é bem trabalhada irá progredindo num crescer até ganhar proporções desastrosas que impedirão qualquer relacionamento saudável.

Muito comum sermos, ironicamente, tolerantes com a intolerância das pessoas em algumas situações. Não alcançamos talvez, a gravidade e importância que este comportamento tem na vida de quem o pratica e de todas que com ela se relacionam.
Quando levantamos bandeiras, organizamos movimentos, investimos em propagandas e campanhas em prol da Paz, esquecemos que a violência não esta fora do ser humano, mas dentro dele. Que o que vemos fora são os efeitos que a violência provoca. Sabe-se que para resolver um problema é necessário chegar à causa e lidar com ela, pois só assim desaparecerão os efeitos que ela provoca.

Portanto, é de extrema importância que todos nos, que formamos a sociedade, tenhamos a consciência de que é preciso haver tolerância, aceitação e flexibilidade em todos os segmentos de nossa vida. Para isso deve-se investir sim na compreensão das pessoas em relação ao comportamento. Primeiro mudamos o modo de pensar e depois o modo de agir.

Impossível exterminar a violência, pois ela habita dentro de cada ser humano. Penso que se deve levar em conta a utilidade que tem, nos auxiliando em determinadas situações. O que me parece lógico e necessário é aprender a lidar com ela. Há que se conduzi-la e não sermos por ela dominados. Precisamos aprender a dirigi-la satisfatoriamente de modo a torná-la uma aliada em nossa vida, que seja produtiva e não destrutiva.

Esse talvez seja um dos grandes desafios que a modernidade nos lança. Não podemos assistir a degeneração das relações interpessoais sem interferir, uma vez que temos o poder e a capacidade para tal. E enquanto o ser humano distrair-se imaginando estratégias para acabar com a violência na sociedade, tendo como objeto os efeitos, nada conseguirá e estará retardando a evolução da humanidade.
Se refletirmos sobre os limites da tolerância, estaremos em ultima análise, levando em conta a essência da cidadania, que nada mais é do que viver em harmonia dentro das diferenças.

Que tal aceitarmos o desafio todos juntos?


Reflexão

A formiga e o trabalho
Enviado por Inara Cristina, Brasília-DF

Autoria desconhecida

3 junho, 2005

Todos os dias, bem cedinho, a Formiga produtiva e feliz chegava ao escritório. Ali transcorria os seus dias, trabalhando e cantarolando uma velha canção de amor. Era produtiva e feliz, mas, não era supervisionada.

O Marimbondo, gerente geral, considerou o fato impossível e criou um cargo de supervisor, no qual colocaram uma Barata com muita experiência. A primeira preocupação da Barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída, além de preparar belíssimos relatórios. Bem depressa se fez necessária uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e, portanto, empregaram uma Aranhinha, que organizou os arquivos e se ocupou do telefone.

Enquanto isso, a formiga produtiva e feliz trabalhava e trabalhava.

O Marimbondo, gerente geral, estava encantado com os relatórios da Barata, e terminou por pedir também quadros comparativos e gráficos, indicadores de gestão e análise das tendências. Foi, então, necessário empregar uma Mosca ajudante do supervisor, e foi preciso um novo computador com impressora colorida.

Logo a Formiga produtiva e feliz parou de cantarolar as suas melodias e começou a lamentar-se de toda aquela movimentação de papéis que tinha de ser feita.

O Marimbondo, gerente geral, concluiu, portanto, que era o momento de adotar medidas: criaram a posição de gestor da área onde a Formiga produtiva e feliz trabalhava. O cargo foi dado a uma Cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora de área - claro - precisou de um computador novo, e quando se tem mais do que um computador, a Internet se faz necessária.

A nova gestora logo precisou de um assistente (Rêmora, que já era sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar o plano estratégico e o orçamento para a área onde trabalhava a Formiga produtiva e feliz.

A Formiga já não cantarolava mais, e cada dia se tornava mais irascível. "Precisaremos pagar para que seja feito um estudo sobre o ambiente de trabalho um dia desses", disse a Cigarra.

Mas um dia, o gerente geral -ao rever as cifras-se deu conta de que a unidade na qual a Formiga produtiva e feliz trabalhava não rendia muito mais. E assim contatou a Coruja, consultora prestigiada, para que fizesse um diagnóstico da situação.

A Coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um relatório brilhante com vários volumes e de "vários" milhões de dólares, que concluía: "Há muitas pessoas nesta empresa". E assim, o gerente geral seguiu o conselho da consultora e demitiu a Formiga aborrecida, que antes era produtiva e feliz.


Você que é diretor, gerente ou empregado, tire suas próprias conclusões. Nós aqui, observadores atentos, achamos que cada vez mais as pessoas estão sendo desconsideradas em seu local de trabalho, sem direito a emoções, sentimentos e sonhos. Estão se tornando apenas um código na escala de trabalho...

Ver anterior


Música de fundo em arquivo MID (experimental):
"De Volta pro Aconchego", de Dominguinhos e Nando Cordel
Nota para a seqüência Midi: *****

"De Volta pro Aconchego" foi gravada por Elba Ramalho em 1985, no disco Fogo na Mistura.
Fez grande sucesso naquele ano por conta de sua inclusão na trilha da novela Roque Santeiro,
da TV Globo.

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Belo Horizonte, 5 junho, 2005

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