Investimento estrangeiro é o
melhor desde abril de 2005

Fonte: Newsletter HSM Online
22 dezembro, 2006

As transações correntes do Brasil com o resto do mundo registraram saldo positivo de 1,520 bilhão de dólares em novembro, um pouco abaixo do resultado do mesmo período do ano passado, mostraram dados do Banco Central nessa terça-feira.

Apesar de o resultado ter ficado abaixo do superávit de 1,731 bilhão de dólares de novembro de 2005, o valor superou a mediana das expectativas de 20 economistas consultados pela Reuters, que indicava saldo positivo de 1,13 bilhão de dólares.

Um dos destaques de novembro foram os investimentos estrangeiros diretos, que somaram 2,668 bilhões de dólares, o melhor valor desde abril de 2005, quando somaram 3,037 bilhões de dólares. No ano, os investimentos são de 16,296 bilhões de dólares.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, em novembro houve uma operação de investimentos significativa no setor de papel e celulose, o que acabou influenciado o resultado consolidado.

De janeiro a novembro, as transações correntes brasileiras registram superávit de 13,182 bilhões de dólares. Nos últimos 12 meses, o saldo corresponde a 1,50 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ante 1,55 por cento do PIB em 12 meses até outubro.


Renda per capta em Brasília
é a maior do Brasil

Da editoria do Jornal dos Amigos

Renda per capta, em princípio, é a Renda Nacional dividida pelo número de habitantes do país. Em se tratando de renda per capta por Estado, em 2004, o Distrito Federal detinha a maior renda per capta do Brasil: R$ 19.071,00. O segundo lugar coube ao Rio de Janeiro, com R$ 14.639,00. A fonte é o IBGE.


Gastos da União com pessoal
Enviado pelo autor, Curitiba-PR

Por Ricardo Bergamini, economista e professor

Fonte: Ministério da Fazenda
22 dezembro, 2006

Base: Janeiro/2006 a Novembro/2006
Unidade da Federação
R$ Bilhões
%

Distrito Federal
Rio de Janeiro
Demais 25 Estados
Total

61,1
18,2
22,3
101,6

60,14
17,91
21,95
100,0

Observa-se que 78,05% dos gastos com pessoal da União estão concentrados no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.

O porfessor Bergamini dispõe as informações dos arquivos oficiais do governo federal aos interessados. Contatos (48) 4009-2091, ricoberga@terra.com.br ou rbfln@terra.com.br. Página na Internet: http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini


Balanço da Previdência Social
Enviado pelo autor, Curitiba-PR

Por Ricardo Bergamini, economista e professor

Fonte: Ministério da Fazenda
22 dezembro, 2006

Base: Outubro 2006; Ref: R$ Bilhões; (*) Previsão

Itens

1998

% PIB

2002

% PIB

2005

% PIB

2006*

% PIB

Déficit INSS

(8,4)

(0,92)

(13,5)

(1,02)

(22,4)

(1,17)

(21,9)

(1,09)

Contribuições

45,0

4,92

76,3

5,77

120,1

6,30

133,1

6,60

Benefícios

(53,4)

(5,84)

(89,8)

(6,79)

(142,5)

(7,47)

(155,0)

(7,69)

Déficit  União

(20,0)

(2,19)

(28,1)

(2,13)

(40,6)

(2,13)

(35,3)

(1,75)

Contribuições

2,6

0,28

5,3

0,40

5,4

0,28

13,8

0,68

Benefícios

(22,6)

(2,47)

(33,4)

(2,53)

(46,0)

(2,41)

(49,1)

(2,43)

Deficit Total

(28,4)

(3,11)

(41,6)

(3,15)

(63,0)

(3,30)

(57,2)

(2,84)

Com base nos números conhecidos até outubro de 2006 projeta-se para o exercício de 2006:

  • um déficit do setor privado (INSS) de R$ 21,9 bilhões (1,09% do PIB) e um déficit do setor público federal de R$ 35,3 bilhões (1,75% do PIB), totalizando no ano 2006 déficit previsto de R$ 57,2 bilhões (2,84% do PIB).
  • uma arrecadação do Sistema de Previdência Geral (INSS) de R$ 133,1 bilhões (sendo R$ 8,5 bilhões via CPMF), em contribuições de patrões, empregados e autônomos ativos da iniciativa privada, contingente em torno de 39,1 milhões, pagando benefícios da ordem de R$ 155,0 bilhões para um contingente em torno de 24,1 milhões de aposentados e pensionistas, com salário médio mensal de R$ 527,30 gerando déficit previsto de R$ 21,9 bilhões (1,09% do PIB).
  • uma arrecadação do governo federal junto aos servidores de R$ 13,8 bilhões (Militares - R$ 1,3 bilhão; Parte Patronal da União dos funcionários civis Ativos e Inativos - R$ 7,4 bilhões e Parte dos Funcionários Civis Ativos e Inativos - R$ 5,1 bilhões) de um contingente de pessoal ativo da ordem de 1.241.396 servidores (805.937 civis e 435.459 militares), com salário médio/mês de R$ 4.153,09, pagando benefícios de R$ 49,1 bilhões para um contingente de 1.053.498 servidores aposentados e pensionistas (730.520 civis e 322.978 militares), com salário médio/mês de R$ 4.003,85, gerando um déficit previsto de R$ 35,3 bilhões (1,75% do PIB).

Política de juros
Enviado pelo autor, Curitiba-PR

Por Ricardo Bergamini, economista e professor

17 dezembro, 2006

O custo médio de carregamento da dívida total da União, considerando inclusive títulos indexados ao câmbio, até outubro de 2006 ficou em 1,1766% ao mês, ou 15,07% ao ano, com ganho real para os investidores de 0,9058% ao mês, ou 11,43% ao ano, depois de excluída a inflação média/mês do IGPM de 0,2708% até outubro de 2006. Excluindo os títulos indexados ao câmbio, o custo médio ficou em 15,48% ao ano, ou 1,2066% ao mês.

Sendo o multiplicador de base médio até outubro de 2006 de 1,4390, ou seja: 69,49% dos recursos disponíveis foram esterilizados pelo Banco Central, através dos depósitos compulsórios e empréstimos vinculados, o juro mínimo de mercado médio, até outubro de 2006 seria de 15,07% ao ano x 3,2776 = 49,39% ao ano, ou 3,4015% ao mês, não considerando outros custos, tais como: impostos, taxas e lucro dos bancos.

Em outubro de 2006 a dívida total, inclusive indexada ao câmbio, teve um PMP (Prazo Médio de Pagamento) de 30,35 meses. Considerando apenas a dívida em mercado teve um PMP de 25,76 meses.


Perfil das despesas da União
Enviado pelo autor, Curitiba-PR

Por Ricardo Bergamini, economista e professor

11 dezembro, 2006

De janeiro de 2003 até outubro de 2006 o Gabinete da Presidência da Republica gastou R$ 5,3 bilhões, praticamente o mesmo valor gasto com o Ministério das Relações Exteriores - R$ 5,4 bilhões. E gastou mais do que com os seguintes Ministérios: Indústria e Comércio - R$ 4,1 bilhões; Comunicação R$ 4,0 bilhões e Meio-Ambiente
R$ 3,8 bilhões.

Reflexão Sobre o Perfil das Despesas da União

Fonte: MF; Base: Janeiro 2003 a Outubro 2006

Ministérios

R$ Bilhões

% PIB

1- Total de Pequenas Despesas

163,6

2,36

Integração Nacional

23,6

0,34

DS e Combate à Fome

23,0

0,33

Transporte

22,3

0,32

Agricultura

19,2

0,28

Justiça

16,4

0,24

Ciência e Tecnologia

11,4

0,16

Desenvolvimento Agrário

10,2

0,15

Cidades

8,0

0,11

Orçamento e Gestão

6,9

0,10

Relações Exteriores

5,4

0,08

Gabinete da Presidência da República

5,3

0,08

Indústria e Comércio

4,1

0,06

Comunicação

4,0

0,06

Meio-Ambiente

3,8

0,05

2- Total de Despesas Intermediárias

458,2

6,60

Saúde

131,9

1,90

Defesa

114,8

1,65

Educação

89,6

1,29

Trabalho

81,9

1,18

Minas e Energia

40,0

0,58

3- Total de Grandes Despesas

1.488,0

21,43

Serviço da Dívida

601,9

8,67

Previdência (INSS)

503,4

7,25

Trans. da União para Estados e Municípios

382,7

5,51

4- Demais Órgãos

66,0

0,95

5- Total Executivo (1+2+3+4)

2.175,8

31,34

6- Total Legislativo

19,2

0,28

7- Total Judiciário

72,5

1,04

8- Total Ministério Público

6,3

0,09

9- Total Geral das Despesas (5+6+7+8) (*)

2.273,8

32,75

(*) Não considerando R$ 1.594,8 bilhões de renegociação de dívida

Nota

Os gastos com 2.292.894 servidores da União (ativos, inativos, pensionistas, diretos, indiretos, civis e militares) de R$ 351,4 bilhões estão considerados dentro de cada Ministério.

Ver edição anterior


Música de fundo em arquivo MID (experimental):
"New York, New York"
Nota para a seqüência Midi: ***
*

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Belo Horizonte, 27 dezembro, 2006