Jornais britânicos dizem que Blair terá
de rever seu estilo "quase presidencial"
Enviado por Cláudio Alves de Amorim

Fonte: O Globo, versão on line
7 maio, 2005

LONDRES - O primeiro-ministro trabalhista Tony Blair, reeleito sexta-feira na Grã-Bretanha para seu terceiro mandato, ainda que com reduzida maioria no Parlamento, precisará rever seu estilo "quase presidencial" de governo, previram nesse sábado os principais diários britânicos.

Em seu editorial, o "The Guardian" assinala que a maioria trabalhista é sólida na Câmara dos Comuns, mas Blair não tem mais o domínio de seu partido ou o apoio do país para governar com a atitude de desafio, quase presidencial, que marcou o seu segundo mandato.

Para o "The Independent", os eleitores condenaram o primeiro-ministro pelo envolvimento na guerra do Iraque e recompensaram o ministro das Finanças, Gordon Brown, por sua competência econômica. E deram aos dois mais tempo para mostrarem que podem cumprir suas promessas de melhorar as escolas, os hospitais e outros serviços públicos.

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Comentário de Cláudio Alves de Amorim

Parece que se referem a um regime ditatorial, eu tenho a mesma impressão, e fico triste quando sei que das oito nações mais desenvolvidas do mundo, apenas uma é presidencialista, e é tratada pela população mundial de imperialistas, sete são parlamentaristas.


Atenção: tem sangue no meio
Enviado pelo autor, Rio de Janeiro-Capital

Por Gustavo Barreto é editor da revista Consciência.Net
E -mail: gustavo@consciencia.net

2 de maio, 2005

A mídia noticiou amplamente hoje (2/5) que a soldado norte-americana Lynndie England declarou-se culpada, em uma corte marcial, de abuso contra prisioneiros detidos na prisão de Abu Ghraib, no Iraque. Foram mostradas as chocantes imagens em que ela humilha iraquianos. 99% das pessoas pensam: "Que bom, alguma justiça foi feita".

O que, no entanto, o público não fica sabendo -e é óbvio que a mídia não se preocupa em investigar- é que há indícios fortíssimos no congresso americano, com farta documentação, de que a tortura veio de cima. De generais. Em outras palavras, era institucional. E a justiça, portanto, não foi feita. Apenas na mídia - que hoje em dia é o que interessa.

É briga igual em todo canto, inclusive com nossa ditadura caseira (64-82): enquanto a mídia tenta passar a mão na cabeça do poder estabalecido, dizendo que as truculências eram obra da maldade humana aqui e ali, documentos mostram que tratava-se de política de Estado. Tal qual é hoje, com o governo de extrema-direita que ocupa a Casa Branca e que a mídia insiste em chamar apenas de "conservador". Isso permite, aliás, que você o compare à simpática figura de um avô, com todas aquelas idéias saudosistas.

Faltou dizer que tem sangue no meio.


Uma fissura no muro do império
Enviada por Maria Alvares, Belo Horizonte-MG

O furacão Chávez no Fórum Social Mundial

Por Elaine Tavares, jornalista no OLA (Observatório Latino-Americano - Universidade Federal de Santa Catarina)

14 abril, 2005

Estes são tempos sombrios. O império avança, armado até os dentes, impondo dirigentes, políticas e até sonhos. Tem o poder da força bruta, acossa, oprime. Mas, nas "orillas" (margens) do terror, assomam gentes, dispostas a resistir, lutar, morrer até, como se vê no Iraque, que finca pé no seu direito de decidir sobre a própria vida. E, em meio a toda essa tormenta, aparece um homem. Não é que seja um deus. Não é que seja um salvador. Mas, sem dúvida, é mais um exemplo de que, a despeito de tudo, é possível não ficar de joelhos diante da força, é possível dizer não. O homem é Hugo Chávez, que, na cena política da resistência vem se somar a outro velho líder: Fidel, até então suportando, praticamente sozinho, o fardo de enfrentar o império.

E foi Hugo Chávez quem acabou sendo o grande brilho do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, já lotado de "figuras carimbadas". Impossível não se render ao avassalador carisma do líder venezuelano. Chegou no ginásio Gigantinho, onde o esperavam 15 mil pessoas - mais outras tantas ficaram do lado de fora, de olho nos telões - com uma ofuscante camisa vermelha, beijou a barriga de uma mulher sem-terra grávida e distribuiu beijos e sorrisos.

Acompanhou com palmas as músicas cantadas para saudá-lo e hipnotizou a platéia com um discurso seguro, citando grandes líderes revolucionários como Mao, Che, Bolívar, San Martin, Fidel, Manuela Saenz, etc...

"Hugo Chávez é um líder de novo tipo", saudou o jornalista Ignácio Ramonet. E foi a partir desse mote que o general venezuelano conduziu seu discurso.

De novo tipo sim, disse Chávez, mas amparado em velhos tipos e tipas, principalmente em Simón Bolívar, o caraquenho que acabou virando o libertador, construindo a desvinculação de mais de seis países do jugo colonial espanhol. Chávez foi buscar outros símbolos da luta anti-imperialista como Sandino, Che, Mao, Manuela. Contou histórias como quem está chimarreando ao pé do fogo, cantou músicas revolucionárias, disse poesias e recuperou o pensamento de tantos outros lutadores da América e do mundo todo. Impregnou cada um ali no ginásio de um desejo revolucionário.

Alertou que não é nada fácil lutar contra o império estadunidense, porque este está ferido de morte, já não tem quem defenda sua ideologia e, por isso, segue mais furioso, amparado no poder da força das armas. Disse que as mudanças têm de vir "a despacio" (devagar) e que é preciso ter paciência, disciplina e vontade de mudar. Apontou as vitórias da revolução bolivariana na Venezuela, os avanços na organização popular, na saúde, na educação, na comunicação comunitária. Falou dos desafios ainda a serem vencidos e da necessidade de a América Latina se libertar de verdade e de se integrar a partir de outro ponto de vista.

Para isso, Chávez tem propostas muito concretas. Uma delas é a ALBA, contraponto que criou para enfrentar a ALCA, imposição dos Estados Unidos. "El primer de enero de 2005 llegó e se vió que el ALCA se fue al carajo", bradou, entre gritos e palmas. A idéia de Chávez é de uma integração latino-americana que trabalhe a cooperação, a cultura, a vida na sua totalidade e não apenas no aspecto econômico das grandes corporações. É um pouco do que já está fazendo com Cuba.

A ilha tem ajudado na saúde e na educação de forma decisiva. É um método cubano de educação que está sendo levado a cabo na Venezuela e mais de 20 mil médico cubanos estão vivendo no país, com uma proposta de medicina preventiva e familiar. Agora, o governo venezuelano colocou para andar o projeto da TV SUR, uma idéia de integração da comunicação latino-americana, que vai fazer com que a gente do sul do mundo possa - enfim - se conhecer. A idéia é fazer com que todas as pessoas possam ter acesso a informações sobre os países da América Latina, coisa que hoje não acontece. Só se sabe dos países vizinhos quando há alguma calamidade ou um crime bárbaro.

E foi nesse ritmo de propostas ousadas e originais que o presidente da Venezuela falou por uma hora e meia. Pediu que as gentes não tenham medo de se dizerem anti-imperialistas, anti-hegemônicas, anti-capitalistas e que é nessa luta que e vem estar todos aqueles que sonham com um mundo novo.

Disse que seu país está caminhando no rumo do socialismo, que há rotas a corrigir, que há muito por fazer, que não sabe nem se tudo isso vai dar certo. Mas, entende ele que é caminhando que se faz o caminho e a Venezuela vai desbravar o seu. Saiu do gigantinho ovacionado, não como a última esperança branca, como um herói, mas como um homem de coragem que está ousando desafiar o império.

Chávez é só mais um exemplo, como é Fidel Castro, de que na grande muralha de poder erguida pelos Estados Unidos, podem acontecer fissuras, pequenos buracos que, com a força do desejo de libertação repressado, podem romper o muro e apontar para uma vida justa, de cooperação, de liberdade e de integração real entre os povos. A história caminha, a despeito dos arautos do seu fim...


Péssimo exemplo
Enviado por Paulo Sérgio Loredo, São paulo-Capital

A Venezuela caminha para um totalitarismo semelhante ao de Cuba

Por Antonio Sepulveda, escritor

Fonte: Jornal do Brasil
23 março, 2005

Eis uma excelente oportunidade para o nosso presidente dar um bom puxão de orelha em seu colega e amigo Hugo Chávez, candidato a ditador da Venezuela. É hora de Lula da Silva demonstrar o mesmo vigor e o mesmo entusiasmo com que costuma criticar George Bush. Chegou o momento de tranqüilizar os brasileiros e mostrar ao mundo que o Brasil, embora padeça com o desastrado governo petista, não pretende emular o carniceiro Fidel Castro ou o alienado Hugo Chávez. O silêncio do Itamaraty poderia nos dar a incômoda impressão de conivência com a barbárie socialista que anda a destruir a outrora promissora Venezuela que se tornou, lamentavelmente, um exemplo típico da mais fuleira republiqueta latino-americana.

O atual cenário venezuelano é mais uma evidência inequívoca de que o regime socialista é absolutamente incompatível com a democracia, conforme a História vem nos ensinando desde a revolução bolchevique de 1917. O governo de Chávez aperta o passo rumo ao cerceamento de liberdades. A Venezuela caminha para um totalitarismo semelhante ao de Cuba, um país que se transformou num imenso campo de concentração para livres-pensadores.

Entrou em vigor na Venezuela um novo Código Penal que pune com rigor quem ofender El Presidente. Hugo Chávez, tal qual seu guru, o milionário bandoleiro Fidel Castro, não admite ser criticado. Aquele que discordar de El Presidente vai para o xilindró. Se for uma ofensa leve, o acusado pode ficar até 13 meses na cadeia; se grave, dois anos e meio.

O governo venezuelano também promulgou a lei de responsabilidade social de rádio e televisão, que pune os jornalistas que ousarem falar mal de Hugo e seus comparsas. Depois das onze da noite, as TVs não podem mais mostrar imagens de violência nas ruas. Enfim, se alguma notícia for considerada por Hugo Chávez, no entendimento de Hugo Chávez, contrária à ''segurança nacional'', o veículo de comunicação pode ter as atividades suspensas por cinco anos. De nada adiantou o Comitê de Proteção aos Jornalistas, uma associação internacional que luta pela liberdade de imprensa, enviar uma carta endereçada a Hugo Chávez, protestando contra essa lei arbitrária. E é sempre bom lembrar que o governo de Lula da Silva anda a tentar fazer algo semelhante no Brasil, com o propósito inconfessável de impedir críticas, silenciar a mídia e impor a censura. O Estado precisa ter o controle integral das informações que devem ou não ser retransmitidas ao público; sem isso, o socialismo desmorona.

O modelo seguido é o cubano, e todos sabemos, porque não é segredo, que em Cuba, como em todos os regimes socialistas, existe apenas um partido político, não há eleições livres, a imprensa é censurada, impera a perseguição religiosa, os críticos do governo sofrem punições severas, as opiniões sujeitam-se ao patrulhamento e os tribunais são tendenciosamente políticos e alinhados com a vontade arbitrária de um déspota. Poderíamos enunciar uma lista imensa de atos discricionários do socialismo cubano que, nos últimos 44 anos, matou ou conduziu à prisão milhares de dissidentes, sem mencionar as fugas desesperadas da população em embarcações precárias. E não se trata apenas de uma onda repressiva sem precedentes contra a oposição clandestina. Essa é a rotina, esse é o dia-a-dia na vida do enclausurado povo de Cuba. Este parece ser o destino inevitável do povo venezuelano; e este, se cruzarmos os braços, pode muito bem ser o destino do povo brasileiro.


Fidel Castro entra na lista dos
mais ricos do mundo da "Forbes"

Enviado por Paulo Sérgio Loredo, Sãp Paulo-Capital

Fonte: Folha on lone
16 março, 2005

A lista das pessoas mais ricas do mundo elaborada pela revista "Forbes" inclui neste ano o ditador cubano Fidel Castro, que teria acumulado uma fortuna de US$ 550 milhões.

Entre políticos e chefes de Estado citados pela "Forbes", estão à frente de Fidel em fortuna apenas o rei Fahd Bin Abdul Aziz Alsaud, da Arábia Saudita, com US$ 22 bilhões; o sultão Haji Hassanal Bolkiah, de Brunei, com US$ 20 bilhões; o príncipe Hans-Adam, de Liechtenstein, com US$ 3,2 bilhões; o primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, com US$ 1,9 bilhão; e a rainha Elizabeth 2ª, com US$ 720 milhões.

De acordo com a publicação, se, por um lado, Cuba não pára de empobrecer desde 1959, quando a revolução comandada por Fidel e pelo médico argentino Ernesto Che Guevara derrubaram o governo de Fulgêncio Batista, por outro lado a fortuna pessoal do ditador não pára de crescer.

Segundo a "Forbes", Fidel teria acumulado a fortuna a partir de "uma rede de negócios pertencentes ao Estado".

Entre esse negócios, a revista cita o Palácio de Convenções, um centro de convenções próximo a Havana (capital do país); o conglomerado do setor de varejo Cimex; e o Medicuba, que vende vacinas e outros produtos farmacêuticos produzidos no país.

A revista afirma ainda que Fidel viaja exclusivamente em comboios de carros Mercedes-Benz. Além disso, teria recebido US$ 50 milhões em 1993 por ter vendido a fabricante estatal de rum Havana Club para a gigante francesa Pernod Ricard.


O Oriente Médio caminha para a democracia?
Enviado por Paulo Sérgio Loredo, São Paulo-Capital

SIM. Riscos e oportunidades para a paz

Por Peter Demant, 53, historiador, doutor pela Universidade de Amsterdã, é professor de relações internacionais na USP e autor de, entre outras obras, "O Mundo Muçulmano" (Contexto, 2004)
E-mail: prdemant@usp.br

15 março, 2005

Algo surpreendente está acontecendo no Oriente Médio. Há décadas suas sociedades estão presas num ciclo de pobreza, fragmentação e autoritarismo. Ditadores são a regra, democracias a exceção. A rejeição ao Ocidente é virulenta num arco que vai de Rabat a Islamabad. Jovens sem perspectivas radicalizam e abraçam ideologias extremistas. Desde o 11 de Setembro sabemos que o problema deles é também o nosso.

Os EUA se lançaram numa campanha para promover a democracia nessa zona. O raciocínio: se exclusão política, econômica e cultural gerasse terrorismo, emancipação inspiraria esperança, crescimento e alternativas pacíficas. A campanha, de legitimidade duvidosa e suspeita de esconder uma sinistra agenda hegemônica, encontrou ampla hostilidade. Contudo estamos hoje observando os primeiros resultados, e nem todos são negativos. Eleições democráticas ocorreram no Afeganistão, Palestina e Iraque. Ditadu ras perenes no Egito e Arábia Saudita dão alguns passos em direção a eleições livres. Um movimento popular contra a ocupação síria surgiu no Líbano. É o inicio de uma transformação democrática abrangente?

Há três argumentos contra a democratização do Oriente Médio muçulmano. Primeiro, é a democracia compatível com e desejável pelo islã? Zarqawi, o lugar-tenente terrorista de Osama bin Laden no Iraque, promete lavar com sangue as ruas de Bagdá, numa "amarga guerra contra a democracia", pois, "baseada no direito de escolher sua religião", ela é "contra o reino de Deus". A soberania pertence a Deus, e não ao povo. Porém centenas de milhões de muçulmanos mais moderados rejeitam esse argumento. Turquia, Indonésia e Bósnia são democracias.

Será então que o problema não é por causa da religião, mas com os árabes como nação? Sustentar que algo na cultura ou nos genes torna os árabes inadequados para a democracia beira o racismo. De fato não há nenhuma dúvida: dada a oportunida de, a grande maioria dos árabes optaria pela democracia, como comprovam inúmeras pesquisas e a participação popular onde houve eleições. Descendentes de árabes em países mais tolerantes (como o Brasil) não têm a menor dificuldade em participar de políticas democráticas.

O terceiro argumento é o dos tiranos e fascistas do Oriente Médio e de uma parcela da esquerda no resto do mundo: aceita o princípio da soberania popular, mas rejeita sua expressão por Parlamentos e liberdades individuais, pois isso seria uma "imposição ocidental" a dividir a nação e careceria de autenticidade; uma porta para influências norte-americanas, capitalismo, estilo de vida "decadente" da globalização. Poucos acreditam que a democracia poderia ser importada à força, mas, em se tratando de uma imposição imperialista, "é mister resistir".

O problema com essa linha de pensamento é que a maioria do povo parece discordar dela. Poucos são os países que, vendo consolidado o governo da maioria, a proteção às minorias, as liberdades civis e a resolução não-violenta de conflitos, anseiam por abandonar essas aquisições. Com qual direito "outsiders" se arrogam determinar o que é o melhor para a maioria?

Embora os argumentos em favor da democratização do Oriente Médio sejam fortes e compartilhados pelas populações, o êxito não é garantido. As forças opostas continuam formidáveis e poderiam trazer de volta a costumeira "normalidade" violenta da região. Contudo o movimento em prol da emancipação popular parece avançar. Nós, aqui fora, devemos encorajá-lo.

A democracia árabe não será necessariamente ao gosto de todos. A mesma capacitação que abre possibilidades de cooperação e cura libertará emoções antimodernas e sectárias. Na verdade, não é raro democratizações gerarem movimentos propensos a destruir a democracia pelas urnas. Isto, porém, é um risco inescapável. Os extremistas xiitas do Hizbollah são numerosos o bastante para legitimamente reivindicarem uma parte no governo do Líbano; o mesmo vale para os sunitas no Iraque. A paz com Israel é mais impopular no Egito e no Líbano do que entre palestinos. Aceitar democratas antiocidentais constituirá a prova da sinceridade dos EUA.

Contudo as vantagens superam os inconvenientes. Da Argélia à Palestina e ao Iraque -incluindo, amanhã talvez, a Síria e o Irã-, governos responsáveis perante seus povos serão menos ávidos por discriminação, guerra, genocídio e terrorismo. A vantagem das democracias não é que elas cometem erros menos graves do que ditaduras, mas que permitem às populações aprender com seus erros. Aconteceu na Alemanha, no Japão e em outros lugares; poderia acontecer também no Oriente Médio.

Devemos torcer para que o mecanismo da autocorreção embutido na democracia modifique, no longo prazo, o modo de os muçulmanos médio-orientais se relacionarem com a sua religião, as suas mulheres, as minorias não-muçulmanas ou não-árabes e, finalmente, o próprio Ocidente.

Ver edição anterior


Música de fundo em arquivo MID (experimental):
"Trilhos urbanos", de Caetano Veloso
Nota para a seqüência MIDI: *****

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Belo Horizonte, 15 maio, 2005

Política internacional