Belo Horizonte,
26 setembro, 2004
Artigos
Verde
Por
Luiz Roberto Bendia, editor do Jornal dos Amigos
e
Secretário Estadual de Comunicação
do PV Minas Gerais
Na edição
desse mês do jornal "Manuelzão",
editado pela UFMG (Universidade Federal de Minas
Gerais), há um excelente artigo do estudante
de comunicação social dessa universidade,
Marco Antonio Pessoa, sob o título "Urbanismo
precisa ser revisto". Ele fala sobre as coberturas
asfálticas (e outras práticas) que
impermeabilizam o solo, inibem a infiltração
das chuvas e podem contribuir para a ocorrência
de enchentes e a erosão do solo.
Em Belo Horizonte
a rotina de candidatos a vereador é promover
o asfaltamento de ruas (que originalmente eram
calçadas com pedras ou paralelepípedos)
para angariar votos nas eleições.
Pois essa é uma maneira errada de cuidar
do meio ambiente. Na cidade não existem
galerias pluviais em quantidade e qualidade desejada
que permita a coleta de torrentes. Resultado:
na temporada dos temporais a cobertura asfáltica
colabora para o aumento da velocidade da água,
que sem as galerias pluviais favorece a ocorrência
de grandes enchentes.
A
alternativa apresentada no artigo de Marco
Antonio é a pavimentação
intertravada. Trata-se de blocos pré-fabricados
que se encaixam e formam o pavimento. O cuidado
está no processo de colagem das juntas,
que deve ser aplicado material que seja permeável
e no pré-calçamento. Não
adianta nada fazer uma camada de asfalto para
depois aplicar o bloco intertravado. Mas vale
lembrar que a pavimentação de
ruas e estradas exige a presença de
técnicos especializados que analisa
as condições do terreno, e indica
a forma mais adequada de pavimentação. |
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Edifício
da Universidade Metodista
de São Paulo, com piso de
blocos intertravados
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O
artigo finaliza dizendo que países
como Nuruega, África do Sul e Costa
Rica aplicam em suas rodovias os blocos intertravados,
que é uma boa alternativa ao asfalto.
Mas a descoberta do bloco intertravado já
começa a tomar conta de cidades brasileiras
como Campo Grande, Itajaí e Blumenau
para soluções urbanas e paisagísticas. |
Rua
15 de novembro,
região central de Blumenau
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Como se vê,
asfalto não combina com a harmonia do meio
ambiente.
Educação
ambiental
Enviado pelo autor
Por
Werno Herckert, contador, membro da Academia Brasileira
de Ciências Contábeis, membro da
ACIN-Associação Científica
Internacional Neopatrimonialista, membro da Corrente
Doutrinária Neopatrimonialista Brasileira
A educação
ambiental nasceu com o objetivo de gerar uma consciência
ecológica em cada ser humano, preocupada
com o ensejar a oportunidade de um conhecimento
que permitisse mudar o comportamento volvido à
proteção da natureza.
O desenvolvimento
sustentável deve estar aliado a educação
ambiental. A família e a escola devem ser
os iniciadores da educação para
preservar o ambiente natural. A criança,
desde cedo, deve aprender cuidar da natureza.
No seio familiar e na escola é que se deve
iniciar a conscientização do cuidado
com o meio ambiente natural. É fundamental
esta educação ambiental pois responsabilizará
o educado para o resto de sua vida.
Segundo Munhoz
(2004), uma das formas de levar educação
ambiental à comunidade é pela ação
direta do professor na sala de aula e em atividades
extracurriculares. Através de atividades
como leitura, trabalhos escolares, pesquisas e
debates, os alunos poderão entender os
problemas que afetam a comunidade onde vivem;
instados a refletir e criticar as ações
de desrespeito à ecologia, a essa riqueza
que é patrimônio do planeta, e, de
todos os que nele se encontram.
E ainda diz: "Os
professores são a peça fundamental
no processo de conscientização da
sociedade dos problemas ambientais, pois buscarão
desenvolver em seus alunos hábitos e atitudes
sadias de conservação ambiental
e respeito à natureza transformando-os
em cidadãos conscientes e comprometidos
com o futuro do país".
Apesar da importância
fundamental do professor no processo de desenvolvimento
da nação ainda não se dá
o devido valor, por parte de nossas autoridades,
ao professor e com isso a educação.
O Estado ainda não se conscientizou que
a educação é o veículo
do bem-estar social, mas, sim, de forma oposta,
se tem priorizado o interesse político
de manter a massa sem uma formação
cultural adequada.
Qualquer ação
de proteção ambiental deve passar
pela educação ambiental.
Na carta de Belgrado, de 1975, apud Rebollo (2001),
foi apresentado uma linha de ação
onde diz:
a) conscientizar
os cidadãos de todo mundo sobre o problema
ambiental;
b) disponibilizar
o acesso a conhecimentos específicos sobre
o meio ambiente;
c) promover atitudes
para a preservação ambiental;
d) desenvolver
habilidades específicas para ações
ambientais;
e) criar uma capacidade
de avaliação das ações
e programas implantados;
f) promover a participação
de todos na solução dos problemas
ambientais.
Lopes de Sá
(1999), afirma: "Há uma consciência
mundial em marcha, cuja formação
se acelera e que condena a especulação
gravosa da riqueza tão como o uso inadequado
de utilidades, como fatores de destruição
do planeta e lesão à vida dos entes
eu povoam o mundo". Diversos movimentos de
massa humana pressionaram os poderes políticos
e catástrofes expressivas (Bhopal em 1984,
Chernobyl em 1986, afundamentos de petroleiros,
destruições de florestas etc.) e
em parte terminaram por convencer aos dirigentes
do Estado de que era grave a questão.
Caseirão
(2000) diz (1997): "No pólo norte
foi detectado partículas de césio,
que é produto radioativo, acumulados nos
tecidos das focas da área. Esse fato demonstra
que os problemas da poluição não
têm incidência meramente local. A
poluição é transportada para
locais muito distantes daqueles em que a mesma
é produzida.
No Rio Grande do
Sul, Brasil (1998) um barco esteve cerca de uma
semana a descarregar ácido sulfúrico
diretamente para as águas do porto, que
se situa perto da reserva ecológica da
Lagoa dos Patos. Resultado: a pesca teve de ser
proibida numa faixa de 18 km, cerca de 6,5 mil
famílias de pescadores ficaram sem meio
de subsistência e o prazo estimado para
a recuperação do ecossistema destruído
é de 10 anos".
Minamata, Japão
(195?) informou: "As descargas contínuas
de mercúrio na baía de Minamata,
provocaram o nascimento de vários bebes
com graves deformações físicas".
Prince William
Sound, Alasca (1989), também recrimina:
"Um derramamento causado pelo superpetroleiro
Exxon Valdez destruiu todo o ecossistema da região,
liquidou mais de 250.000 aves e matou um número
não determinado de mamíferos marinhos
e peixes. ¨Passados que estão 10 anos,
a vida na região não está
ainda reconstituída e a Exxon já
pagou indenizações de valor superior
a 2,5 mil milhões de dólares (cerca
de 450 milhões de contos)".
Consta no relatório
Greenpeace sobre a contaminação
do leite por dioxina na Alemanha. "Em março
de 1998, foram detectados níveis alarmantes
da substância cancerígenos dioxina
no leite produzido no estado alemão de
Baden - Wurttemberg (sudeste da Alemanha). ¨O
leite foi retirado do mercado. Investigações
científicas realizadas pelo Freiburg State
Istitute for Chemical Analysis of Food indicaram
um aumento assustador dos índices de dioxina
nas amostras de leite e manteiga coletadas desde
setembro de 1997. A descoberta levou as autoridades
alemãs a conduzirem um estudo abrangente
para determinar a fonte da contaminação".
São alguns
exemplos, dos muitos existentes, de referências
a poluição ambiental e de produtos
que comprometem a vida do ser humano e da terra.
O que precisa ser
feito é acelerar a conscientização
ecológica na empresa e na comunidade e
construir uma cultura ambiental, que se imponha
àquela do consumo.
Para melhorar a
qualidade ambiental diz Frers (2000): "Dar
a conhecer a um público cada vez mais amplo
as causas principais do problema e conseguir nele
a compreensão e conscientização
sobre isso, conhecer, compreender, tomar consciência
e atuar, essa deve ser a dinâmica e finalmente,
formar uma Associação não
governamental que congrega a todos os participantes
ativos no processo, com o objetivo de organizar
professores e estudantes do sistema educativo
nacional desde os níveis elementares até
os pós-graduados, a todos as associações
civis não governamentais e em fim a toda
pessoa que responsável e organizadamente,
baseada em sua própria experiência
ou em dos demais, deseja atuar para oferecer um
projeto alternativo e fundamentado que possa dar
aos governos de mecanismos de ação
cuja proposta seja da sociedade civil organizada".
Ainda é
importante observar o referido sobre o assunto
em evento que reuniu Ministros da Educação
em Cúpula das Américas, Cúpula
de Brasília (1998): "A educação
ambiental para a sustentabilidade deve permitir
que a educação se converta em uma
experiência vital, alegre, lúdica,
atrativa, criadora de sentidos e significados,
que estimule a criatividade e permita redirecionar
a energia e a rebeldia da juventude para execução
de projetos de atividades com a construção
de uma sociedade mais justa, mais tolerante, mais
eqüitativa, mais solidária democrática
e mais participativa e na qual seja possível
a vida com qualidade e dignidade".
Na atualidade se
impõe a necessidade da educação
para o desenvolvimento sustentável e do
controle, por legislação do meio
ambiente natural, da gestão ambiental.
Bobliografia
-
CASEIRÃO,
Manuel R. Auditoria ambiental. Disponível
em: <www.iscac.pt>.
Acesso em fevereiro de 2000.
-
FRERS,
Cristian. En busqueta de una educación
ambiental.
Disponible em: <www.estrucplan.com.ar>.
Acesso em: abril de 2004.
-
MUNHOZ,
Tânia. Desenvolvimento sustentável
e educação ambiental.
Disponível em: <www.intelecto.net/cidadania/meio-5.html>.
Acesso em 2004.
-
REBOLLO,
Mario Guilherme. A contabilidade como instrumento
de controle e proteção do meio
ambiente. Revista de Contabilidade do Conselho
Regional do Rio Grande do Sul. Porto Alegre,
n. 104, p. 12-23, maio de 2001.
-
SÁ,
Antônio Lopes de. Contabilidade ambiental:
uma responsabilidade social.
Disponível em: <www.crcmg.org.br/jornal>.
Acesso em: 1999.
-
Cúpula
das Américas, Cúpula de Brasília.
Disponível em: <www.maurolemes.hpg.ig.com.br/cupulaamericas.htm>.
Acesso em: abril de 2004.
-
GREENPEACE.
Chega de poluição! Disponível
em: <www.greenpeace.org.br>.
Acesso em abril de 2004.
Mata Atlântica: Impossível
de ser reproduzida pelo homem
Por Germano
Woehl Jr., pesquisador e Coordenador de Projetos
do Instituto Rã-bugio para Conservação
da Biodiversidade
www.ra-bugio.org.br - E-mail: germano@ra-bugio.org.br
Fonte: www.ambientetotal.pro.br
20 junho, 2004
Mesmo diante de um sonoro NÃO
da ciência e de exemplos bastante convincentes, contrários
à idéia, tem-se difundido que o homem pode reproduzir
ou restaurar a integridade de um ecossistema tropical tão
complexo como é a Mata Atlântica, através
do plantio de algumas mudinhas de árvores. A idéia
beira a ficção científica. É claro
que não podemos deixar de valorizar o esforço das
pessoas, que na mais pura das boas intenções, querem
ajudar a todo o custo na reparação do dano causado
e, como forma de satisfação pessoal, observar os
resultados a curto prazo. Contudo, na inocente forma de ajudar
a natureza pode-se, em vez disso, prejudicá-la, contaminando
os ecossistemas com a introdução de espécies
de outros lugares uma mesma espécie de árvore,
por exemplo, pode apresentar variações genéticas
em suas populações de diferentes regiões
separadas, às vezes, por uma distância não
muito maior do que 100 km.
Então, o que devemos fazer
para salvar a Mata Atlântica? Devemos ficar de braços
cruzados, já que temos que resistir à tentação
de plantar algumas mudinhas de árvores porque estamos atrapalhando?
A resposta para esta segunda questão é quase afirmativa.
Mas, antes de prosseguir, devemos indagar o seguinte: quando se
diz proteger a Mata Atlântica, afinal de contas,
queremos proteger a Mata Atlântica de quem? Quem ameaça
a Mata Atlântica? São os ETs? Não, evidentemente.
É o homem que tem levado a Mata Atlântica a esta
situação de quase extermínio. Então,
a Mata Atlântica deve ser protegida de nós mesmos.
Não mexer mais nas áreas remanescentes é
uma das medidas mais positivas em prol de sua possível
recuperação.
Embora a Mata Atlântica esteja
arrasada -restando em torno de 17% em Santa Catarina e 7% no País-
sendo menos de 1% de florestas intactas e o restante de florestas
secundárias, ou seja, que já foram destruídas
e naturalmente estão se recuperando, ela tem uma extraordinária
força de auto-regeneração, desde que, é
claro, ainda ocorra uma área bem preservada nas proximidades
com toda sua integridade em termos fauna e flora. Obviamente,
esta condição está difícil de ser
satisfeita em muitos lugares, mas, se a destruição
for detida, ela ainda poderá ser satisfeita em muitas regiões
de Santa Catarina, como no norte do Estado, na Serra do Mar e
adjacências.
E que força é essa
capaz de replicar as florestas remanescentes? São os bichos,
insetos, os ventos, os micro-organismos decompositores etc., ou
seja, tudo o que faz parte da própria Mata Atlântica.
Só para dar um exemplo da força da natureza, um
único pássaro é capaz de em um ano espalhar
100 mil sementes de árvores como o palmito e a canela.
Se considerarmos sementes minúsculas, como das figueiras
e embaúbas, esse número anual chega aos milhões.
Ou seja, um único pássaro ou um morcego é
capaz de produzir mais mudas de árvores nativas do que
muitos viveiros. Além disso, os animais não discriminam
outras plantas, como os cipós, por exemplo, que na floresta
atlântica são tão importantes quanto as árvores:
há cipós cujos frutos são apreciados por
uma parcela significativa da fauna, mais até do que muitas
árvores consideradas bagueiras (baga significa um fruto,
muito apreciado pela fauna). Sem falar das plantas aéreas
que vivem fixadas nas árvores, como as bromélias,
orquídeas, cactos-de-árvore (ripsalis) etc., cada
uma com sua função ecológica tão importante
quanto as árvores que as suportam.
Em toda a extensão da Mata
Atlântica no Brasil temos mais de 20 mil espécies
de plantas e 2160 espécies, só de animais vertebrados
(mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes).
Espécies de animais invertebrados, como os insetos, por
exemplo, temos aos milhares, nas mais bizarras formas. E todos
estes organismos vivem de forma interdependentes. Portanto, só
o plantio das espécies de árvores a Mata atlântica
de Santa Catarina tem 714 espécies não resolve
o problema. Cabe aqui as palavras de um dos mais renomados botânicos
brasileiros, o prof. dr. Ademir Reis (UFSC): "precisamos
nos desvincular dessa idéia de sermos pequenos deuses,
transformando a natureza à nossa imagem e semelhança";
e da prof. dra. Ana Claudia Araújo (Univali), ano passado,
em artigo publicado em jornais:Plantar algumas espécies,
mesmo que nativas, pode nos satisfazer, satisfazer nosso ego,
nossa visão, mas de forma alguma restaura o bem que foi
perdido.
Um exemplo clássico de restauração
de floresta é o caso da Floresta da Tijuca, no Parque Nacional
da Floresta da Tijuca, que era ocupada com cafezais e cuja necessidade
de recuperação surgiu na época
do Brasil imperial, por volta de 1811, para proteger os mananciais.
De 1862 a 1885 foram plantadas mais de 100 mil mudas. Foram gastos
mais recursos do tesouro com o plantio de árvores do que
com as desapropriações das áreas. Estudos
posteriores revelaram que o plantio de árvores não
demonstrou ter muita relevância. Aliás, hoje a Floresta
da Tijuca está cheio de árvores exóticas
devido a este plantio; até o dr. Blumenau enviou sementes
de Santa Catarina para lá, segundo documentos históricos.
Os fatores determinantes para sua recuperação
foram os remanescentes de Mata Atlântica e a proteção
do governo por meio de desapropriações.
Em 1966, no livro Floresta
da Tijuca, publicado pelo Centro de Conservação
da Natureza, RJ, uma das ONGs ambientalistas pioneiras no Brasil,
é mencionado o seguinte: Nem 100 mil plantas multiplicadas
algumas vezes repovoariam a Floresta (da Tijuca) se não
houvesse um regime especial de proteção. Na
região norte de Santa Catarina, a região do alto
da serra Dona Francisca já foi desmatada há muitos
anos e hoje está em adiantado estado de regeneração;
os morros de Jaraguá do Sul e Guaramirim também
já foram desmatados e hoje estão novamente cobertos
de floresta nativa, já oferecendo condições
para um número significativo de espécies prosperarem.
Neste dois casos, não consta que alguém, em épocas
remotas, seguiu o exemplo da Floresta da Tijuca. E, se essas áreas
não sofrerem mais intervenções humanas, sobretudo
nas partes mais preservadas, dentro de mais algumas décadas
começarão a assumir, paulatinamente, as características
de ecossistemas intactos, e, quem sabe, voltarão a cumprir
plenamente sua função ecológica.
Evidentemente, devemos usar e abusar
do plantio de árvores nativas da Mata Atlântica,
com propósitos comerciais, ornamentais etc., desde que
não sejam usadas as poucas áreas de floresta em
regeneração. Para efetivamente salvarmos a Mata
Atlântica, todo o nosso empenho deve ser no sentido de assegurarmos
a preservação do que restou deste exuberante ecossistema,
um dos mais importantes do mundo em termos de diversidade de vida,
de acordo com dados científicos. O que restou é
uma área tão pequena cuja exploração
não vai resolver os problemas econômicos de ninguém.
Se a destruição de 93% não acabou com a miséria,
a destruição dos 7% restantes (que é a situação
atual da Mata Atlântica no País), com certeza, também
não. Muito pelo contrário, agravará ainda
mais a miséria na zona rural e inviabilizará o desenvolvimento
de nossas cidades, uma vez que as florestas garantem a produção
de água, em abundância e qualidade.
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mais Artigo Verde
Música
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"Allegro", de Mozar
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