Fé e RH das empresas
Enviado pelo autor, Jundiaí (terra da uva)-SP
Por Faustino Vicente - Consultor de Empresas
E-mail: faustino.vicente@uol.com.br
- Tel (11) 4586-7426
13 maio, 2007
Uma das mais célebres frases da história da humanidade é -ver pra crer que, segundo a Bíblia, é atribuída a incredulidade de Tomé, um dos doze apóstolos de Cristo, quando soube da ressurreição do Mestre. Como Tomé errou, preferimos o -crer pra ver- mas, para acreditar, é de fundamental importância que saibamos o significado da palavra Fé. Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. (Hebreus, 11, 1). O cristianismo a tem como uma virtude teologal.
Napoleon Hill,em seu livro "A Lei do Triunfo", considera a fé como o maior dos milagres, citando exemplos de descobertas científicas e inovações tecnológicas que somente ocorreram graças à crença de inventores, cientistas e pesquisadores. Pensamento positivo, confiança no próprio talento, poder da mente, inteligência emocional e outras expressões semelhantes são, na sua essência, manifestações de fé. A mídia tem mostrado casos de pessoas com necessidades especiais,que acabaram provando que a deficiência não é,obrigatoriamente, causa da ineficiência.A extraordinária capacidade de superação do Ser humano nos mostra que o nosso destino está em nossas mãos. Desculpe, em nossa mente.
Uma das situações mais constrangedoras e indignas, da atualidade, é a excessiva desigualdade econômica e social mundial chaga viva da sociedade contemporânea que deve ser minimizada através de políticas públicas, marketing social das empresas e ações de solidariedade dos movimentos comunitários. Esses movimentos do Terceiro Setor, conhecidos pelos projetos sociais desenvolvidos por voluntários, são movidos pela espiritualidade,cidadania e responsabilidade social dos integrantes das ONGs. Uma dessas entidades, a SSVP Sociedade São Vicente de Paulo, completa neste ano 174 anos de existência, com atuação nos cinco continentes. Antônio Frederico Ozanam (1813-1853), professor da Universidade de Sorbonne (França), fundou-a quando tinha apenas 20 anos de idade.
A longevidade da SSVP é referência mundial, não apenas em inclusão social, pois,sem perder a sua identidade, soube se adequar às profundas transformações que a humanidade sofreu nestes dois últimos séculos. A recente compra da Varig oitenta anos de excelentes serviços prestados pela Gol, com apenas seis anos em operação. ratifica a notícia de que, após 32 anos,só 23,4% das empresas mantêm o status no ranking das 500 maiores do Brasil. Estudo mostra que 383 dessas companhias, de 1973 a 2005,não conseguiram manter sua igual importância no mercado. Este fato não é exclusividade do nosso país. A liderança mundial assumida pela Toyota tornando-se a maior montadora do planeta, ao ultrapassar a produção da GM que estava a frente do mercado havia 70 anos, é mais do que uma evidência objetiva.
Esses fatos consagram a máxima: quem vacila na assistência, perde pra concorrência. Essa assistência deve ter como ponto de partida o gerenciamento de recursos humanos das organizações. A satisfação total do cliente é conquistada pelas empresas que colocam o funcionário em primeiro lugar, pois estratégico mesmo...é investir em gente.O clima organizacional que encanta os funcionários, e aumenta a lucratividade, pressupõe comunicação sistêmica,horizontal e transparente e um sistema de incentivos motivacionais que respeite os valores humanos e dê oportunidades (iguais) para que os colaboradores possam desenvolver o seu potencial. Os gestores de pessoas devem possuir competência técnica,conduta ética, habilidade eclética e liderar de forma compartilhada e interativa.
Concluimos que se, além da utilização da tecnologia disponível, da aplicação dos princípios da excelência em gestão e dos recursos da infovia, lêssemos, refletíssemos e vivenciássemos os ensinamentos contidos na Bíblia, teríamos mais momentos felizes e,conseqüentemente,seriamos mais prósperos.
O cliente
Enviado por Jurema Dias, São Paulo-Capital
Clientes podem demitir todos de uma empresa, do alto executivo para baixo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar
Por Sam Walton, fundador da Wal-Mart, a maior cadeia de varejo do mundo
26 março, 2007
Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se
à mesa e pacientemente espera, enquanto o garçom faz tudo, menos
o meu pedido.
Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores
terminam suas conversas particulares.
Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas
espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.
Eu sou o homem que explica sua desesperada e imediata necessidade de uma peça,
mas não reclama quando a recebe após três semanas somente.
Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar
pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.
Eu sou o homem que entra num banco e aguarda tranqüilamente que as recepcionistas
e os caixas terminem de conversar com seus amigos e espera pacientemente,
enquanto os funcionários trocam idéias entre si, ou simplesmente
baixam a cabeça e fingem não me ver.
Você deve estar pensando que sou uma
pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas. Engana-se... Sabe
quem eu sou? Eu sou o cliente que nunca mais volta!
Divirto-me vendo milhões sendo gastos todos os anos em anúncios
de toda ordem, para levar-me de novo à sua empresa. Quando fui lá,
pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena gentileza,
tão barata, de me enviar um pouco mais de "CORTESIA".
Sua vocação
Por Antonio Ermírio de Moraes
Fonte:Revista Exame
6 fevereiro, 2007
Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação,
imagine a seguinte
cena:
Você está olhando pela janela, não há nada de especial
no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém
que também não tem nada para fazer e pergunta:
"Será que vai chover hoje?".
Se você responder "com certeza"...a sua área é vendas. O pessoal de vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for "sei lá, estou
pensando em outra coisa"...então a sua aérea é marketing.
O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não
estão pensando.
Se você responder "sim, há uma boa probabilidade"...você
é da área de engenharia.
O pessoal da engenharia está sempre disposto a transformar o universo
em números.
Se a resposta for "depende"...você nasceu para recursos
humanos. Uma área em que qualquer fato sempre estará na
dependência de outros fatos.
Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"...você
é da área de contabilidade. O pessoal da contabilidade
sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe
um guarda-chuvas". Então seu lugar é na área financeira,
que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder "não sei"...há uma
boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a
diretoria da empresa. De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de
responder "não sei" quando não sabe. Os outros 99
sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para
qualquer situação.
"Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo
de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados
mais concretos antes de tomar uma decisão. Parece simples, mas responder
"não sei" é uma das coisas mais difíceis de
se aprender na vida corporativa. Por quê? Eu sinceramente "não
sei".
Etiqueta de código de barra terá
espaço reduzido a partir de 2010
Bem menor que os atuais códigos de barras, o código RSS
(Reduced Space Symbology) pode carregar muito mais informações
Fonte: ABTG
5 janeiro, 2007
A GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação), organização mundial sem fins lucrativos cujo objetivo é estabelecer padrões de automação, anunciou ao mundo que 1º de janeiro de 2010 é a data oficial para a adoção do código RSS no comércio varejista mundial. Isso significa que qualquer item comercial poderá ser identificado com o código RSS e que todos os sistemas de check-outs varejistas mundiais deverão estar preparados até esta data para lerem este código.
Atualmente, os códigos Padrão
GS1, que inclui o GTIN-13 (13 dígitos), são os mais utilizados
para a codificação de produtos com leitura no check-out do varejo.
A identificação inequívoca do produto é garantida
pela atribuição de uma estrutura numérica denominada
GTIN (sigla em inglês para Número Global do Item Comercial).
É a partir dele que é gerado o código de barras, permitindo
que a empresa identifique um produto individualmente no mundo inteiro, sabendo
exatamente qual o tipo, suas variações de cor, peso, tamanho
etc. O código RSS permitirá a mesma identificação,
porém com alguns benefícios a mais que os atuais.
Com tamanho bastante reduzido, aproximadamente metade da área de um código de barras convencional, o RSS poderá ser utilizado em produtos muito pequenos, que hoje não são codificados por falta de espaço. Alguns setores, como é o caso da saúde, já utilizam o RSS na identificação de produtos denominados como Dose Unitária, cujo espaço para a aplicação do código é bem restrito.
O código RSS pode carregar muito mais informações, pois pode trabalhar com AIs (Identificadores de Aplicação). O AI é uma linguagem padronizada que identifica uma informação adicional sobre o produto. Por exemplo, o AI (10) indica o lote, o AI (15) indica a data de validade. Esses AIs combinados com o GTIN do produto no código RSS possibilitam às empresas acesso a informações de rastreablidade, garantindo um gerenciamento muito mais eficiente e de melhor qualidade.
Olhando para essas vantagens, podemos, de imediato, imaginar outras aplicações e todos os benefícios que poderão ser alcançados com a adoção do RSS no mercado varejista. Ele trará novas possibilidades de automação como FLV (frutas, legumes e verduras), segurança alimentar, rastreabilidade e codificação de produtos muito pequenos. Os produtos de FLV (frutas, legumes e verduras) atualmente tem um gerenciamento complicado justamente pela falta de identificação e de espaço para um código de barras maior, destaca Sergio Ribinik, CEO da GS1 Brasil.
O CEO explica, ainda, que o RSS não substituirá os atuais códigos padrão GS1, eles serão complementares. Cada código terá uma aplicação específica e a decisão de quando usar um ou o outro ficará a cargo dos usuários.
A GS1 Brasil, responsável pela disseminação deste padrão em âmbito nacional, estará por meio de programas educacionais (cursos, palestras, workshops etc.), materiais técnicos (guias e FAQs) e grupos de trabalho (diversos setores) orientando as empresas a se prepararem para esta nova realidade do mercado.
No Centro de Serviços da GS1 Brasil estão disponíveis alguns materiais sobre o RSS que podem ser consultados. Um exemplo é o guia focado na aplicação do RSS no setor da saúde, que orienta como os usuários podem tirar o máximo proveito dessa tecnologia. Estão disponíveis também FAQs (perguntas e respostas) sobre o RSS, que ajudarão a esclarecer dúvidas sobre adoção mundial, Guias de Implementação para diversas áreas de aplicação com informações técnicas, e passo-a-passo para adoção, dentre outros.
Música
de fundo em arquivo MID (experimental):
"Meu mundo", de Guilherme Arantes
Nota
para a seqüência Midi: *****
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