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Ninho vazio
nviada por América de Oliveira, Belo Horizonte-MG
A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada
curva do caminho que percorremos para encontrá-la
Autoria desconhecida
28 fevereiro, 2005
Nos primeiros versículos do livro bíblico do Eclesiastes lê-se que há tempo para tudo. Tempo de semeadura. Tempo de floração. Tempo de seca. Tempo de chuvas abundantes |
No ciclo do matrimônio igualmente existe o período inicial da adaptação, das descobertas do outro, da vinda dos filhos.
Tempo de noites mal-dormidas. De fraldas e mamadeiras. Tempo de garotos na escola, de lições, da universidade. Dias inquietantes dos namoricos, dos vôos mais distantes dos filhos ainda jovens. Finalmente, chega o tempo em que o casal se descobre com o ninho vazio. Não mais as vozes dos jovens a dizer: "Olá, cheguei! Oi, velho! Oi,mãe!".
Não mais os sons dos aparelhos eletrônicos,
as risadas, os pés sobre o sofá da sala,
a linha telefônica sempre ocupada.
De repente, como aves migratórias, os filhos se vão. Vão para a formação dos seus próprios lares e consolidação das suas carreiras profissionais.
Quando se descobrem a sós, muitas vezes, os cônjuges passam a se desarmonizar. Agora, com tempo dilatado, podem olhar mais detidamente um ao outro, descobrindo imperfeições e defeitos.
As separações ocorrem com freqüência nesse ciclo. A vitalidade do casamento fica enfraquecida, surgem os desentendimentos, e o casal entra em crise. É uma fase que exige sabedoria.
O salmista David, traduzindo as necessidades especiais assim se expressa: "não me rejeites no tempo da velhice. Não me desampares, quando se for acabando a minha força. Agora também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares".
É justamente quando se necessita mais do outro que a criatividade há que ser acionada, para tornar o espaço do ninho vazio uma ventura. É o momento de aprofundar o relacionamento conjugal. Retomar os verdes dias do namoro, redescobrindo o prazer do calor de um aconchego mais demorado.
Deter-se a olhar um ao outro, recordando quando, exatamente, os cabelos começaram a ficar prateados.
Relembrar as lutas intensas, cujos traços estão impressos nas faces de ambos. Utilizar o tempo na leitura nobre, trocando impressões, discutindo panoramas e vivências. Idealizar juntos, novas metas.
Tornar a usufruir o sabor das manhãs claras, no passeio de mãos dadas, no bosque próximo.
Saborear juntos pequenos detalhes: a ida à pizzaria, os diálogos sem pressa, o concerto, o cinema, o teatro. Enfim, é imprescindível que os cônjuges estabeleçam prioridades.
E o matrimônio é prioritário. Tudo que venha deteriorar o equilíbrio conjugal, deve ser eliminado. Desenvolver amizade e companheirismo entre si. O tempo e os interesses compartilhados conferem segurança e alegria e espantam a rotina.
Quando te surpreendas demasiadamente crítico, para com a criatura que contigo compartilhou dores e alegrias de uma vida; que contigo ombreou nas dificuldades mais amargas; a criatura à qual entregaste o corpo e a alma, pára um pouco!
Pensa em tudo que juntos idealizaram e construíram. Recorda os primeiros dias. Pensa em quantas vezes foi aquele o ombro amigo em que te apoiaste e choraste.
Pensa em quantas vezes os abraços, os apertos de mão, uma doce carícia te fizeram adquirir forças para os embates do mundo.
Deixa-te penetrar pela ternura das lembranças e então, olha o teu par e ama-o um tanto mais, enquanto prossigas no caminho com ele.
"Meias medidas
perdem todas as guerras" |
Afaste-se, enquanto é tempo, de qualquer
pessoa especializada em viver pela metade
Por Aldo Novak, coach
e conferencista
www.aldonovak.com.br
15 dezembro, 2003
Uma coisa pela metade não chega a ser UMA coisa. É meia. Meio automóvel não chega a ser um automóvel e, por mais que você queira ou por mais combustível que coloque no tanque, ele não vai levar você para a direção desejada. Ficará parado e, portanto, falhará.
Meio avião não voará, por mais fé que você tenha, por mais dinheiro que sua conta bancária mostre ou por maior que seja o apoio popular que você possua. Meio avião simplesmente não chega a ser um avião inteiro e, portanto, não sairá da pista. Seu vôo falhará.
Meia receita de bolo não fará um bolo inteiro, por melhor que seja a receita, o forno ou a cozinheira.
Se parece tão elementar que meio de algo não chega sequer a ser uma unidade, como você espera ter sucesso em qualquer coisa em sua vida, se dedicando pela metade? Quando observo minha própria biografia, vejo que a maior parte das minhas quedas aconteceram quando quebrei esta regra.
Aqueles de nós que acreditam que possam se comprometer pela metade, mantendo "um pé na canoa e outro no cais", ou que preferem ficar "em cima do muro", simplesmente não conseguirão atingir suas metas de vida. Meias medidas perdem todas as guerras, como disse Napoleão.
Isso não significa que medidas inteiras vençam todas as guerras, já que o oponente também pode estar se dedicando de corpo e alma. Mas, se qualquer dos dois estiver comprometido pela metade, vence o que se comprometeu por inteiro, que luta mais, que busca mais, que se atira de cabeça à batalha com o cérebro, o coração e a paixão. Vence a corrida, o carro que tiver todos os cilindros funcionando no máximo de sua força, com o melhor motorista e a maior vontade.
Airton Senna não era o único piloto a ter um carro excelente, mas os carros excelentes pilotados por Airton Senna tinham ao volante o melhor piloto. O mais dedicado e apaixonado pelo que fazia. Essa era a diferença. O comprometimento. Comprometimento total traz vitórias arrasadoras. O número estatisticamente absurdo de vezes nas quais a bandeira do Brasil era levantada nas provas de Fórmula 1, pelos braços de Senna, esmaga qualquer um que defenda as "meias medidas".
Há, ao seu lado, pessoas comprometidas pela metade. Olhe-as. São aquelas que fazem o mínimo necessário para não perderem o emprego, para não perderem a esposa (ou o marido), para não perderem o ano escolar. São os mestres do 50%, da nota "C", da estratégia mais vulgar que existe para se esconder: ficando somente na metade de tudo, se comprometendo com o casamento somente a ponto de "ir levando", ou que passam quatro anos na faculdade, de uma festa para outra. Você pode enganar o sistema social, mas você não pode enganar as leis naturais. Não existe lugar no universo onde metade de algo seja um inteiro.
Acostume-se a viver a vida por inteiro, não pela metade. Meias medidas vão enganar você. Meias medidas não são as mais seguras, e sim o caminho para a mediocridade. São o caminho para o fracasso no trabalho, nos relacionamentos, na vida pessoal e na vida das empresas de qualquer ramo de atividade.
Sua vida é um avião. Seu casamento é um avião. Sua carreira profissional é um avião. Sua empresa é um avião. Você, realmente, acredita que vai conseguir levantar vôo com qualquer destes aviões pela metade? Afaste-se, enquanto é tempo, de qualquer pessoa especializada em viver pela metade. Procure e fique ao lado dos que se comprometem por inteiro. Daqueles que são apaixonados pelo que começam e apaixonados pelo que terminam. Estar com estas pessoas vai ajudar você a tornar-se uma delas. Libere a paixão que existe em você.
Meias medidas perdem todas as guerras. Pare
de taxiar na pista da vida. Escolha a melhor opção e entregue-se
com fé à ela. Nada é mais poderoso do que a fé...
usada na direção certa.
Pessoas especiais
Enviada por Isolda Harris, Texas-EUA
Trate quem você ama como uma pessoa qualquer e ela vai se
transformar em uma pessoa qualquer. Bem longe de você
Irma Knutz (1953) - especialista em relacionamentos
Por Aldo Novak, coach
e conferencista
www.aldonovak.com.br
13 dezembro, 2004
Há bilhões de pessoas no mundo, mas apenas algumas delas são essenciais em seu coração. Algumas tornam o Universo especial para você e dão sentido a sua própria vida. Algumas serão lembradas até seus últimos dias na Terra. Algumas são importantes para você apenas por estarem aqui, por existirem.
Você não se importa com a roupa que elas vestem, e elas não se importam com a sua. Você é parte essencial do quebra cabeças da vida delas. Essas pessoas, por seu lado, são parte essencial do quebra-cabeças da sua vida. Você não tem interesse na conta bancária delas, e elas não têm interesse na sua.
Você vê através delas, por isso as rugas não importam. O tempo, não importa. Para elas, você é aquilo que existe em seu interior. São poucas - muito poucas -, essas pessoas especiais.
É dificil explicar como alguém se torna essencial na pintura da sua existência, mas você sabe que o tecido que define sua posição no mundo seria incompleto sem essas pessoas. Você pode pensar nelas agora, porque são aquelas que parecem ter marcado encontro com você antes mesmo do nascimento. Ainda que seja apenas uma impressão, é um sentimento que as destaca do mundo.
Talvez sejam filhos, talvez sejam pais. Talvez um amor. Talvez alguém improvável. Se são pessoas muito especiais, e você quer que continuem a ser especiais, trate-as como pessoas muito especiais. Mantenha sua palavra para com elas. Nas menores promessas, dita e não ditas.
Drible o mundo para estar com elas. Nos dias de sol. Nos dias de chuva. Não minta para elas. São parte de você.
O que disser que vai fazer para elas, faça. Faça sempre. Quem você ama, deve ser tratada como sendo alguém que você ama. Não trate essas poucas pessoas como qualquer um. Como diz Irma Knutz "trate quem você ama como uma pessoa qualquer e ela vai se transformar em uma pessoa qualquer. Bem longe de você."
Não acontecerá do dia para a noite. Mas, assim como uma planta vai secando aos poucos, se não receber luz e água, aquilo que torna aquela pessoa parte essencial de sua vida desaparece, se o tratamento, entre você e ela, for o mesmo dado ao resto do planeta.
Você pode ter muitos amigos, mas não estou falando deles. Você sabe exatamente de quem eu falo. Só você sabe. Trate quem você ama como uma pessoa qualquer e ela vai se transformar em uma pessoa qualquer. Bem longe de você.
Escravo da palavra
Enviado por Joni
Lopes, Rio de Janeiro-Capital
"Ouça o sábio e cresça em prudência; e o entendido adquira habilidade para entender provérbios e parábolas, as palavras e enigmas dos sábios."
Provérbios 1.5-6
Autoria desconhecida
Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que este acabou sendo preso. Algum tempo depois, surgiram provas de que era inocente. O rapaz foi solto. Após muito sofrimento e humilhação, ele processou o homem pelas falsas palavras.
No tribunal, o homem disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal...
E o juiz respondeu:
- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois
pique o
papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte
para ouvir a sentença!
O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel
que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso, meritíssimo! - respondeu o homem. O
vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já
não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu:
- Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra
de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal
causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que
não se diga nada!
Moral da história
Sejamos senhores de nossa língua, para
não sermos escravos de nossas palavras.
O guardião do castelo
Enviado por Alfredo Jaspe de Amorim, Niterói-RJ
Autoria desconhecida
30 janeiro, 2005
Certo dia, num mosteiro zen-budista (forma de budismo que se difundiu sobretudo no Japão, a partir do século 6, e propagou-se no Ocidente, caracterizada por valorizar a contemplação intuitiva -em oposição à meditação racional abstrata- suscitada pelo amor à natureza e à vida), com a morte do guardião foi preciso encontrar um substituto. O grande mestre convocou então todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela. O mestre, com muita tranquilidade, falou: "Assumirá o posto o primeiro monge que resolver o problema que vou apresentar".
Então ele colocou uma mesinha magnífica
no centro da enorme sala em que estavam reunidos. Sobre a mesinha pôs
um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de estraodinária
beleza a enfeitá-lo. Em seguida disse apenas:
- Aqui está o problema.
Todos ficaram olhando a cena. O vaso belíssimo, de valor enestimável, com a maravilhososa flor ao centro. O que representaria? O que fazer? Qual o inigma?
Nesse instante, um dos discípulos sacou
a espada, olhou o mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e...ZAPT...destruiu
tudo, com um só golpe. Tão logo o disípulo retornou a
seu lugar, o mestre sentenciou:
- Você será o novo guardião do castelo.
Moral da história
Não importa qual o problema. Nem que seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou.
Por mais lindo que seja -ou tenha sido-, se não exisitir mais sentido para sua vida, o que se tornou problema tem que ser suprimido.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida.
Existe um provérbio oriental que diz: "Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora, para então beber o vinho".
Limpe sua vida. Comece pelas gavetas, armários, até chegar às pessoas do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em seu coração. O passado serve como lição, como referência. Serve para ser relembrado e não revivido. Use as experiências do passado no presente para construir seu futuro. Necessariamente nessa ordem!
O sapo de Eisntein
II
Enviada por Joseane Bandeira, Belo Horizonte-MG
Autoria desconhecida
28 fevereiro, 2005
De acordo com um mito (não sou biólogo
para dizer se é verdade), se você colocar um sapo numa panela
de água fervendo ele pula fora e salva a própria vida. Mas,
se você colocar o sapo numa panela de água fria e for esquentando
a água aos poucos, ele não percebe a mudança da temperatura
e morre cozido. Mas porque o sapo não pula quando a água começa
a ficar quente? Será que ele não sente que a água esquentou?
Vamos tomar a personalidade dele enquanto água está esquentando,
e verificar o que se passa na cabeça do sapo:
28 Graus
- Humm...que água gostosa...
32 Graus
- É...a água está boazinha...
36 Graus
- Esta água está ficando sem graça, será que está
esquentando? Bobagem! Por que a água iria esquentar mais? Deve ser
impressão minha.
38 Graus
- Estou ficando com calor... Que droga de água! Ela nunca foi quente,
por que está esquentando?
39 Graus
- Essa água é uma porcaria! Melhor nadar um pouco em círculos
até a água esfriar de novo.
40 Graus
- Esta água é muito quente, humm que ruim! Vou voltar lá
para aquele lado que estava mais fresco, ou será que é melhor
esperar um pouco?
42 Graus
- Realmente, esta água está péssima, quente de verdade,
tenho que falar com
o supervisor das águas. Claro, eu podia pular fora, mas onde será
que vou cair?
Melhor esperar só mais um pouquinho.
43 Graus
- Meu Deus! Será que eu tenho que fazer tudo por aqui? Já reclamei
e ninguém toma uma atitude?
44 Graus
- Mas este supervisor de águas não faz nada? Será que
ninguém nota que a água está super quente? Vou esperar
mais um pouco...
45 Graus
- Se ninguém fizer nada eu vou fazer um escândalo... Aiiiii que
calor!
46 Graus
- Eu devia ter pulado fora quando eu tive oportunidade, agora é tarde.
Estou sem forças.
48 Graus
Sapo morto.
Mas por que o sapo não pulou?
O pensamento do sapo ilustra o processo de mudança no ambiente e como
as
pessoas reagem.
No mundo de hoje, em que as mudanças de "temperatura" são
tão corriqueiras,
quem pensa como o sapo perde as oportunidades de mudar e crescer.
Se você tem, por exemplo, dificuldade de relacionamento com pares, como
colegas ou sua chefia, que tal parar de reclamar, de tentar mudar o outro
e saltar?
Pule para uma atitude mais sadia de rever suas próprias atitudes e
mudar você!
Pense em que nível está a temperatura da sua água...
Qual vai ser o primeiro passo que você vai dar?
Uma pequena mudança de atitude, como por exemplo, chegar sorrindo todo
dia no escritório, ou dar um "Bom dia" caloroso a todos quando
chegar, abre as portas para mudanças internas maiores.
Mas...não faça como o sapo que ficou dando voltas dentro da
mesma panela!
Seja honesto com você mesmo e mude para valer!
Música
de fundo em arquivo MID (experimental):
"True colors"
Nota
para a seqüência MIDI: *****
Participe do Jornal dos Amigos,
cada vez mais um jornal cidadão
O Jornal dos Amigos agradece a seus colaboradores e incentiva os leitores a enviarem textos, fotos ou ilustrações com sugestões de idéias, artigos, poesias, crônicas, amenidades, anedotas, receitas culinárias, casos interessantes, qualquer coisa que possa interessar a seus amigos. Escreva para o e-mail:
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Reflexão