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Quero voltar a ser feliz
Enviado
por Paulo Sérgio Loredo, São Paulo-Capital
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos homens, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto - Rui Barbosa
Autoria desconhecida
Fui criado com princípios morais comuns. Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os lanterninhas dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo... |
Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder deseducadamente a policiais, mestres, aos mais idosos, autoridades. Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.
Fui criado com princípios morais comuns.
Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões
e nossa única preocupação em relação à
segurança era a de que os lanterninhas dos cinemas nos
expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando
uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas
matinês de domingo.
Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades
presumidas, dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos,
e/ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder deseducadamente
a policiais, mestres, aos mais idosos, autoridades. Confiávamos nos
adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da
rua, do bairro, da cidade.
Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos,
de filmes de terror. Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos.
Por tudo que meus filhos um dia temerão. Pelo medo no olhar de crianças,
jovens, velhos e adultos.
Matar os pais, os avós, violentar crianças, sequestrar, roubar,
enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de notícias policiais,
esquecidas após o primeiro intervalo comercial.
Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, funcionários
de indústrias de multas. Policiais em blitz são abuso de autoridade.
Regalias em presídios são matérias votada em reuniões.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadões
honestos.
Não levar vantagem é ser otário.
Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros
de plantão.Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de
anjo, pedófilos de cabelos brancos.
O que aconteceu conosco? Professores surrados em salas de aula, comerciantes
ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Crianças
morrendo de fome. Que valores são esses?
Carros que valem mais que abraço, filhos querendo-os como brindes por
passar de ano. Celulares nas mochilas dos recém-saídos das fraldas.
TV, DVD, vídeo-games, o que mais vai querer em troca deste abraço,
meu filho?
Mais vale um Armani do que um diploma. Mais
vale um telão do que um papo. Mais vele um baseado do que um sorvete.
Mais valem dois vinténs do que um gosto. Que lares são esses?
Jovens ausentes, pais ausentes, droga presente e o presente uma droga. O que
é aquilo? Uma árvore, uma galinha, uma estrela, uma flor. Quando
foi que tudo sumiu ou virou ridículo?
Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho? Quando foi que olhei nos olhos
de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo? Quando foi
que me fechei?
Quero de volta a minha dignidade, a minha paz. Quero de volta a Lei e a ordem, a liberdade com segurança. Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores. Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão. Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho. Quero a vergonha, a solidariedade. Quero a esperança, a alegria. Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.
Não quero listas de animais em extinção.
Não quero clone de gente. Quero cópia das letras de músicas,
cultura e ciência.
Eu quero voltar a ser feliz! Quero dizer basta a esta inversão de valores
e ideais.
Quero calar a boca de quem diz: a nível
de, enquanto pessoa. Abaixo o TER, viva o SER!
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa
como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! E definitivamente
comum, como eu. Adoro o meu mundo simples e comum.
Vamos voltar a ser gente? Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade
como base. A indignação diante da falta de ética, de
moral, de respeito...
Discordar do absurdo. Construir sempre um mundo
melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia? Não...se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos
mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas...hein? Quem sabe?...
Por que o tempo parece acelerar?
Enviado por Eduardo Scarpelli, Belo Horizonte-MG
Por Aldo Novak, coach
e conferencista
www.aldonovak.com.br
7 setembro, 2004
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio...você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Então...quando o tempo suficiente houver passado, você perderá completamente a noção das horas, dos dias...ou anos. Estou exagerando para efeito didático, mas em essência é o que ocorreria.
Isso acontece porque nossa noção
de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais
e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o
pôr-do-sol. Se alguém tirar esses sinais sensoriais de nossa
vida, simplesmente perdemos a noção da passagem do tempo. Compreendido
esse ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso
cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes
o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos
por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse
que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes
pensamentos é automatizada e não aparece no índice de
eventos do dia.
Para que não fiquemos loucos,
o cérebro faz parecer que nós não vimos, não sentimos
e não vivenciamos aqueles pensamentos automáticos, repetidos,
iguais. Por isso, quando você vive uma experiência pela primeira
vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência
vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações
no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas.
Se você entendeu esses dois pontos, já vai compreender porque
parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os natais
chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir, tudo parece muito complicado, o câmbio,
os espelhos, os outros veículos...nossa atenção parece
ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando
de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando
ao celular (proibido no Brasil), ao mesmo tempo. E você usa apenas uma
pequena "área" da atenção para isso. Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas
(você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na
mente). O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente
pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente
a experiência). Em outras palavras, você não vivenciou
aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos
segundos de troca de marcha, leitura de placa...são apagados de sua
noção de passagem do tempo.
Porque estou explicando isso? Que relação tem isso com a aparente aceleração do tempo? Tudo. A primeira vez que isso me ocorreu foi quando passei três meses nas florestas de New Hampshire, Estados Unidos, morando em uma cabana. Era tudo tão diferente, as pessoas, a paisagem, a língua, que eu tinha dores de cabeça sempre que viajava em uma estrada, porque meu cérebro ficava lendo todas as placas (eu lia mesmo, pois era tudo novidade, para mim). Foram somente três meses, mas ao final do segundo mes eu já me sentia como se estivesse há um ano longe do Brasil. Foi quando comecei a pesquisar a razão dessa diferença de percepção. Bastou eu voltar ao Brasil e o tempo voltou a "acelerar". Pelo menos, assim parecia.
Veja, quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir: as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim!...as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a r-o-t-i-n-a.
Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
O antídoto para a aceleração do tempo
Felizmente há um antídoto: Mude e Marque.
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia); Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo,bota-foras, participe da formatura de sua turma, visite parentes distantes, vá a uma final de campeonato, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no natal, ou faça os enfeites com frutas da região e a participação das crianças. Vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor: faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos...em outras palavras: V-I-V-A. Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais...vivo...do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Se você não tiver mais a esposa, ou o marido, cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.
Paradoxos do nosso tempo
Josafá Travesso, São Luiz-MA
Construímos auto-estradas amplas,
mas não ampliamos nosso ponto de vista
Autoria desconhecida
13 outubro, 2004
Desde os primórdios da humanidade até os tempos atuais, houve grandes progressos. Isso é muito positivo. O progresso tecnológico demonstra que o homem caminha a passos largos na direção de melhores condições de vida e conforto para todos. Mas, apesar do progresso conquistado, muita gente ainda se debate nas sombras da miséria moral, porque só leva em conta os progressos materiais.
Construímos auto-estradas amplas, mas não ampliamos nosso ponto de vista. Gastamos muito, consumimos mais, e desfrutamos menos, porque nada nos satisfaz. Temos casas maiores e famílias menores; mais ocupações e menos tempo para dedicar aos afetos. Buscamos o conhecimento e nos permitimos um fraco poder de julgamento. A medicina está mais avançada mas não conseguimos manter a saúde desejada.
Bebe-se demais, fuma-se demais, gasta-se de forma perdulária e não se conquista a alegria verdadeira. Dirigimos rápido demais, nos irritamos com facilidade. Raramente lemos um livro. Ficamos muito tempo diante da TV e dificilmente oramos.
Multiplicamos as posses, mas diminuímos nossos valores. Falamos demais, amamos menos e odiamos com muita freqüência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não sabemos aproveitá-la bem. Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos.
Já fomos à lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua para encontrar com nosso vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas desconhecemos a nossa intimidade. Fazemos coisas em quantidade, e poucas vezes nos importamos com a qualidade.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos. Salvamos o mico-leão, mas abortamos nossas crianças.
Falamos muito, reclamamos em demasia, mas poucas vezes prestamos atenção nas próprias palavras e, raramente ouvimos nosso próximo. São tempos em que planejamos mais, e realizamos menos. Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência.
Temos tido excessivo cuidado com as coisas exteriores, e pouco valor ao padrão moral. Temos ajuntado bens materiais, mas não logramos construir a paz íntima. Possuímos computadores que nos permitem viajar pela aldeia global em poucos minutos, mas diminuímos a comunicação com as pessoas que nos cercam.
Temos nos permitido múltiplos relacionamentos, mas não nos preocupamos em cultivar afetos verdadeiros. Estes são tempos em que se almeja a paz mundial, mas não se envidam esforços para acabar com a guerra nos lares. São dias de duas fontes de renda familiar, e de mais divórcios; de residências mais belas, e lares destruídos.
Enfim, estes são tempos de alta tecnologia que nos permitem levar estas palavras até você, e que lhe dão total liberdade de escolha: refletir sobre elas, ou simplesmente ignorar.
A fábula do lenhador
Enviado por Isnar
Rodrigues de Souza, Juiz de Fora-MG
Autoria
desconhecida
25 abril, 2004
Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e rapidez com que um velho e experiente lenhador da região onde morava, cortava e empilhava a madeira das árvores que derrubava. O velho lenhador era um homem tranqüilo, saudável, bem relacionado com todos e era tido como uma pessoa de coração bom, além de ser considerado o melhor lenhador de toda a redondeza.
O jovem admirava-o e seu desejo permanente era de, um dia, tornar-se tão bom, senão melhor, que aquele homem, no ofício de madeira.
Certo dia, aquele jovem, finalmente, decidiu ir procurar o velho lenhador no propósito de aprender com quem mais sabia, e assim tornar-se o melhor lenhador que aquela cidade já tinha ouvido falar. Passados alguns dias daquele aprendizado, o jovem resolvera que já sabia tudo e que aquele velho não era tão bom quanto falavam. Sendo assim, o jovem decidira afrontar o velho lenhador, desafiando-o para uma disputa: em um dia de trabalho, quem cortaria mais árvores. Aquele velho lenhador aceitou, sabendo que seria mais uma oportunidade de dar uma lição no jovem arrogante. E assim fizeram.
Reuniram testemunhas, formaram comissão julgadora, organizaram torcida, delimitaram as áreas onde seriam cortadas as árvores e, no dia escolhido para o confronto, lá se foram os dois decidir quem seria o melhor.
De um lado, o jovem, forte, robusto e incansável, mantendo-se firme, cortava as suas árvores. Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho, silencioso, tranqüilo, também firme e sem demonstrar nenhum cansaço.
Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho lenhador e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado. O jovem riu e pensou: "Além de velho e cansado, está ficando tolo; por acaso não sabe ele que estamos numa disputa?". E assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar um minuto.
Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois e os representantes da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição e, para admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado quase duas vezes mais árvores que o jovem desafiante.
Este, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para cortar tantas árvores, se, uma ou duas vezes que parara, apenas para olhar, lhe vira sentado bem tranqüilo, enquanto ele não parou um só minuto. O velho, sabiamente respondeu: "Todas as vezes que você me via sentado, eu não estava simplesmente parado, descansando. Eu estava amolando meu machado!".
A elegância do comportamento
Enviado por João Luiz, Brasília-DF
"Não há caminho novo. O que há
de novo é o jeito de caminhar"
Por
Thiago de Melo
5 março, 2004
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir, e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca-a-boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura. É a elegância do comportamento.
Música
de fundo em arquivo MID (experimental):
"A paz", de João Donato
Nota
para a seqüência MIDI: *****
Participe do Jornal dos Amigos,
cada vez mais um jornal cidadão
O Jornal dos Amigos agradece a seus colaboradores e incentiva os leitores a enviarem textos, fotos ou ilustrações com sugestões de idéias, artigos, poesias, crônicas, amenidades, anedotas, receitas culinárias, casos interessantes, qualquer coisa que possa interessar a seus amigos. Escreva para o e-mail:
Se o conteúdo
estiver de acordo com a linha editorial do jornal, será publicado.
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da informação.
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a nossos colaboradores que, ao enviarem seus textos, retirem as "flechas",
isto é, limpem os textos daquelas "sujeiras" de reenvio do
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Reflexão