Venezuela em chamas
Certamente o modelo político ora implantado por Hugo Chávez não é para ser copiado pelo Brasil, que tem instituições fortes e aprendeu o caminho para a democracia
Por Roberto Bendia, diretor do Jornal dos Amigos
Breve história da Venezuela
A Venezuela, cujo nome oficial é República Bolivariana de Venezuela, é um país federal sul-americano, limitado ao norte pelo Mar das Caraíbas, a Leste pelo Oceano Atlântico e pela Guiana, ao Sul pelo Brasil (Amazonas e Roraima) e ao Oeste pela Colômbia. Sua capital é Caracas. |
Além da porção continental, o país inclui também um número elevado de ilhas nas Pequenas Antilhas, que constituem duas divisões administrativas diferentes: o Estado de Nova Esparta e as Dependências Federais. Tem fronteira marítima com os territórios autônomos neerlandeses de Aruba, e das Antilhas Holandesas, e ainda com Trinidad e Tobago. É membro do Pacto Andino e, em 9 de dezembro de 2005, ingressou como membro permanente do Mercosul.
Antes da chegada dos europeus, a Venezuela era habitada por vários povos, dos quais se destacam os índios Caraíbas, os Aruaques e os Cumanagatos. Em 1498, Cristóvão Colombo chegou à costa da Venezuela durante sua terceira viagem ao continente americano. A colonização espanhola inicia-se em 1520, incidindo nas ilhas e na região costeira. Em 1567 foi fundada a cidade de Caracas, que se tornaria o centro mais importante.
O território que é hoje a Venezuela esteve dividido entre o vice-reinado do Peru e Audiência de Santo Domingo, até ao estabelecimento do vice-reinado de Granada em 1717. Em 1776 a Venezuela tornou-se uma capitania-geral do Império Espanhol.
Em 1809 ocorreu a primeira insurreição pela independência encabeçada pelo general Francisco de Miranda. A independência foi proclamada a 5 de Julho de 1811, mas Miranda é preso e serão necessários dez anos de luta contra as forças espanholas, até à decisiva Batalha de Carabobo (1821). A Venezuela integra então a República da Grande Colômbia, junto com a Colômbia, Equador e Panamá. Após a morte de Simón Bolívar, o grande herói da independência, a Venezuela retirou-se da Grande Colômbia.
Entre 1830 e 1848 o país foi governado por uma oligarquia conservadora até passar para a mão dos ditadores Monagas (1848-1858). A revolução de 1858, encabeçada por Julián Castro, conduz o país a um período de instabilidade, agravado pela guerra civil entre conservadores e liberais que se desenvolve entre 1866 e 1870, após a introdução no país de uma constituição federalista em 1864.
De 1870 a 1888 o liberal Antonio Guzmán Blanco governa a Venezuela de forma autoritária, exercendo uma política de obras públicas, de luta contra o analfabetismo e contra a influência da Igreja. Ao seu governo seguem-se períodos de pequenas ditaduras militares. Cipriano Castro apodera-se da presidência em 1899 e põe em prática uma política externa agressiva, que provocou em 1902 o bloqueio e ataque dos portos da Venezuela pela Inglaterra, Alemanha e Itália.
Em 1908, Castro foi deposto por Juan Vicente Gómez, ditador durante os próximos vinte e sete anos. Foi durante o seu governo, em 1922, que se iniciou a exploração das jazidas de petróleo da Venezuela.
Em 1945, após a queda da ditadura do general Isaías Medina Angarita, Rómulo Betancourt, do partido Ação Democrática, torna-se presidente provisório até às eleições livres no final de 1947, que levaram o escritor Rómulo Gallegos à presidência. Uma revolta militar retira-o do poder e em 1953 instala-se a da ditadura de Pérez Jiménez com duração até 1958, ano em que é restabelecida a democracia.
Veja mais detalhes na Wikipedia.org.
O processo político na era Chávez
O texto a seguir é o resultado de entrevista realizada com o professor de ecologia e venezuelano Jesus Delgado, por ocasião de seu trabalho no curso de pós-graduação de administração e manejo de unidades de conservação, em que o diretor do Jornal dos Amigos participou
Hugo Chávez representa 40 anos de democracia muito frágil, embora em país rico devido à produção de petróleo. De cerca de 5 milhões de habitantes -no auge da produção de petróleo-, para hoje com cerca de 25 milhões de habitantes, o petróleo sempre foi o propulsor da economia venezuelana. Em conseqüência, havia facilidade para importar qualquer coisa. Isso debilitou a economia do país, pois não houve a preocupação de produzir manufaturados ou desenvolver tecnologias, porque bens e serviços sempre foram importados. Seus dirigentes achavam que a fartura nunca iria acabar. Em decorrência do comodismo, hoje cerca de 90% do PIB venezuelano é baseado na produção de petróleo.
Bem, já que não havia emprego gerado pela indústria e comércio, o serviço público passou a ser o grande empregador, totalmente inchado. Enquanto isso, dois partidos se alternavam no poder: o AD, Ação Democrática e o PSC, Partido Social Cristão, o Copei, -respectivamente Partido Branco e Partido Verde-, embora houvessem até 15 partidos disputando o poder. Esse domínio de apenas dois partidos aconteceu devido à força do dinheiro da produção de petróleo, o que acabou gerando corrupção.
A Venezuela chegou a produzir 3 milhões e 200 mil barris de petróleo por dia. Naquela época o barril custava 3 dólares. Em 1973 o petróleo foi nacionalizado, passando dos 3 para 14 dólares o barril. E de 14 para 35 dólares com o embargo do petróleo árabe. Hoje, o ouro negro está na casa dos 60 dólares o barril.
O modelo econômico da Venezuela em torno do petróleo produziu pobreza exponencial. Apenas 2% detinha 80% da renda, o que proporcionou uma desigualdade social fantástica.
No início dos anos 90, Hugo Chávez aparece querendo tomar o poder. Surge com tanques, helicópteros pára-quedista e alguns soldados para tomar o palácio de governo. Tentativa frustrada, por falta de coerência, embora vire herói. Chávez passa 3 anos preso. Foi solto devido à anistia.
Era presidente na ocasião Carlos Andrés Perez, já em seu segundo mandato. O seu primeiro mandato foi fraco, inepto. Tinha sucedido a um outro presidente totalmente corrupto. A Venezuela passava por um vácuo político, sem liderança, sem rumo. Carlos, Perez, já com quase oitenta anos, em fim de carreira, embora tivesse o crédito de ter nacionalizado o petróleo, não tinha mais condições de disputar eleições. O país então passa a necessitar de alguém com uma proposta diferente, e Chávez preenche a lacuna, pois não aparece nenhuma liderança com proposta que convença às massas.
As eleições de 1998 se aproximam. Chávez, após a saída da prisão, aparece com uma força política forte, aguça seu discurso, cria um partido e se lança às eleições. Seu índice de preferência do eleitorado está na casa dos 75%. Some-se a isso uma falha de estratégia de campanha da candidata oponente Irene Saez, ex-miss universo. Embora tenha passado pela administração pública, era apoiada por banqueiros venezuelanos, refugiados em Miami por causa do escândalo da quebra do sistema bancário privado. Sua candidatura parecia decolar no início, pois sua aceitação era de 35%, mas despenca para 4% e deixa caminho livre para Chávez eleger-se presidente da República. |
Com poder e popularidade nas mãos, Chávez lança a "revolução bolivariana", mas dentro da democracia. Anula (ou fecha) o Congresso e cria uma constituinte. Essa constituinte muda o nome do país para "República Bolivariana da Venezuela", que ninguém entendeu o porquê. Detalhe: cerca de 90% dos constituintes são eleitos sob a proteção de Chávez. A partir de então ele passa a ter controle total do governo.
Após a Constituinte, Chávez conta um novo tempo de permanência no poder, que é de 6 anos. Os dois anos anteriores não vale mais.
A partir de então Chávez represa as entradas de caixa oriundas do petróleo: cerca de 125 milhões de dólares por dia. Em dois anos nenhuma obra ou investimento é realizado.
O referendo popular legitima novamente o poder de Chávez na presidência, embora tenha colecionado algumas derrotas.
A Venezuela contribui para o regime de Cuba. Calcula-se que 25% do PIB de Cuba seja de cooperação da Venezuela. Mais de 10 mil cubanos já estão nos serviços públicos venezuelano. Fala-se em guerrilhas urbanas. O venezuelano anda assustado com um possível processo de comunismo, que no íntimo não aceita. As cem mil armas adquiridas por Chávez para montar as células bolivarianas fazem com que os Estados Unidos já fiquem de alerta quanto aos próximos movimentos do "caudilho". A oposição acha que essas células são um meio de intimidação. Há perigo de guerra civil.
Os índices econômicos que
o governo venezuelano apresenta são bons. Na verdade, não
houve benefícios à população, pois a qualidade
de vida não melhorou, 50% dos venezuelanos não tem o que
comer, embora haja medidas populistas.
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Leituras complementares
Venezuela: a luta entre o velho
e o novo
http://www.alia2.net/article132089.html
Venezuela:
mudanças políticas na era Chávez
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142005000300011&script=sci_arttext&tlng=pt
Eleições legislativas
na Venezuela:
o que é adequado dizer
Enviado pelo autor, Rio de Jeneiro- Capital
Como usar a linguagem para promover amigos e difamar inimigos
Por Gustavo Barreto
E-mail: gustavo@fazendomedia.com
Fonte: Fazendo
Media
5 dezembro, 2005
Foram disputados nesse domingo, 4 de dezembro, na Venezuela, 167 cargos na Assembléia Nacional, 12 no Parlamento Latino-Americano e cinco no Parlamento Andino. A tentativa de boicote por parte da oposição é mais uma dura derrota na pretensão da direita venezuelana de tirar a legitimidade do pleito. Além disso, até o fechamento da edição, o relatório eleitoral sugeria que todos os cargos na Assembléia Nacional ficaram com partidos aliados do governo.
O presidente Chávez adotou um discurso claro de que apóia o surgimento de uma nova oposição, mas considera obsoleta a atual, baseada no golpe de Estado e no boicote político às mudanças sociais e econômicas como forma de conseguir suas vitórias. A imprensa brasileira correu para dizer que "Chávez governa sem oposição" (O Globo de 6/12/2005) e que "país caminha para sistema chavista" (Folha de S.Paulo, 6/12/2005), numa clara alusão a uma suposta onda de autoritarismo por parte do governo, imagem recorrente e baseada no nada, já que todas as vitórias que Chávez conseguiu em sua carreira política foram no voto. Desde 1998, os partidos que lideraram o "boicote" - Ação Democrática (AD) e o partido social-cristão COPEI - já sofreram nove derrotas eleitorais consecutivas para Chávez.
Anote o seguinte detalhe: a tentativa de atacar o governo venezuelano consiste na reiteração de que quem manda no país é Chávez, ou o "chavismo". Pensando nisso, os jornais quase nunca utilizam, em manchetes, expressões como "governo" e são poucos os ministros que aparecem. Personifica desta forma todo um grupo de chefes de Estado e de políticas públicas na figura de Chávez. Seguindo a mesma lógica, evitam citar nominalmente os partidos pró-Chávez - a saber: Movimento Quinta República (MVR), Podemos, Pátria para Todos, Partido Comunista e União Popular. Se o fizerem, poderão dar pistas de que Chávez não é o ditador que se pinta por aí nos jornalões.
Eleições tranqüilas
e direita desequilibrada
O jornal "O Globo" do mesmo dia afirma ainda que "Chávez
poderá governar tendo como único freio a Constituição"
e que ele usaria esse suposto poder em proveito próprio, alargando
seu mandato. Os opositores que, ao boicotar as eleições,
romperam um compromisso assumido com a Organização dos Estados
Americanos (OEA) e a União Européia (UE), agora -acreditem-
querem entrar na Justiça para anular o pleito como, citando, "um
passo para levar o caso a tribunais internacionais" (1).
O diário carioca continua escrevendo que "movimentos opositores
acusam o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de ter maquiado os números
da abstenção, que, segundo alguns deles, teria chegado a
90%", mas o mesmo jornal, na edição de 5/12/2005 citando
autoridades venezuelanas, informa outros dados que dão pistas sobre
o que foi o chamado "boicote": apenas 556 dos 5.516 candidatos
anularam suas candidaturas. Cerca de 10%, que O Globo insiste em chamar
de "boicote parcial".
No mais, o que a Imprensa precisa fazer para continuar sua pequena farsa internacional é mudar a linguagem de acordo com os seus interesses. Por exemplo: não utilize a palavra "golpe de Estado" para seus amigos, apenas para seus inimigos. "O Globo" já aprendeu a lição. Na notinha "De golpista a presidente", que conta resumidamente a história política de Chávez, o militante jornal pró-direita escreve que o "tenente-coronel Hugo Chávez, insatisfeito com as políticas neoliberais do presidente Carlos Andrés Pérez, tenta promover um golpe de Estado. Os rebeldes tomam cidades como Valencia e Maracay, mas não Caracas. Chávez, ao perceber a derrota, entregou-se ao governo, que aceitou que ele falasse na TV e pedisse que os rebeldes cessassem a rebelião, dizendo que o golpe falhara 'por agora'. Ele é preso e fica dois anos na cadeia".
Importante e oportuna a presença das palavras com grifo nosso: "tenente-coronel", "golpe de Estado", "rebelião" e "por agora". Chávez, o coronelão, tentaria o golpe novamente por meio da rebelião. Os editores de "O Globo" não acharam "adequado" lembrar que Carlos Andrés Perez foi derrubado por denúncias de corrupção - como aconteceu com Collor no Brasil - e preso (2).
Agora, algumas linhas depois, na mesma nota, não se perca nas palavras: "Depois de dois dias de protestos antichavistas nas ruas, Chávez é deposto por rebeldes, sendo preso numa base militar. O empresário Pedro Carmona é apontado presidente pelos rebeldes. Porém, militares leais a Chávez promovem um contragolpe, invadem a base e libertam Chávez, que reassumiu o poder depois de 47 horas." Desta vez é Pedro Carmona, "empresário" que "depõe" Chávez, aquele que assume como "presidente" após "protestos" nas ruas. As palavras "rebelião" e "golpe de Estado" sumiram e os militares que devolveram a normalidade democrática ao país "invadiram" a base (!). A idéia de um coronelão golpista é substituída por "empresário" (3).
Falsas novidades
O índice de abstenção foi de 75%, segundo relatório
do CNE na segunda 5, mas isso é outra falsa novidade. No pleito
parlamentar de 2000, 56% não compareceram (o voto lá não
é obrigatório). Nas eleições municipais do
ano passado a abstenção foi de 69%, ou seja, seis pontos
percentuais a menos que a de domingo. Além disso, esta foi a primeira
vez que a votação foi somente para eleger congressistas.
Antes, as eleições parlamentares eram realizadas junto com
as presidenciais, que costumam ter maior participação.
Sem explicar o porquê, o editor do jornal venezuelano TalCual, Teodoro Petkoff, criticou o sistema eleitoral de seu país. "Este processo sepultou o sistema eleitoral da Venezuela. Este sistema eleitoral não merece a confiança nem dos opositores do governo nem de seus defensores". E assim seguem as denúncias vazias, sem uma única crítica em relação à votação em si. Houve fraude? Alguém foi pago para votar? Alguma denúncia de práticas eleitoreiras? Nada.
Pelo contrário. Para organismos independentes, a votação transcorreu sem incidentes, com um comparecimento maior nas áreas populares, onde o governo tem maior apoio. 150 observadores da União Européia, 100 da OEA e um grupo de 180 personalidades acompanharam a votação. "O processo foi normal e tranqüilo", afirmou Rubén Perina, chefe da missão de observadores da OEA. A Agência Carta Maior informa ainda que a organização venezuelana Ojo Electoral, a mais credenciada entre as nacionais dedicadas à observação, confirmou a normalidade do pleito em seu primeiro boletim.
No entanto, é preciso entender:
tendo os compromissos político-ideológicos que a imprensa
"brasileira" tem, realmente não fica bem dizer determinadas
coisas. Espera-se que a nossa imprensa reconheça seus erros em
tempo mais hábil do que os opositores ao governo na Venezuela,
de forma que não agonize na lama de contradições
na qual está inserida.
_________________________________________________
(1) César Pérez Vivas,
secretário-geral do partido de oposição Copei. "Chávez
governa sem oposição",
jornal "O Globo", 6/12/2005 [http://oglobo.globo.com/jornal/mundo/189532768.asp]
(2) Emir Sader, "A luta entre o velho e o novo", "Agência Carta Maior", 5/12/2005 [http://agenciacartamaior.uol.com.br/agencia.asp?id=1584&coluna=boletim]
(3) "De golpista a presidente",
jornal "O Globo", 6/12/2005
[http://oglobo.globo.com/jornal/mundo/189532766.asp]
A origem do terror:
a história dos clãs Saud e Bush
Enviado pelo autor, Rio de Janeiro-Capital
Por Gustavo Barreto
E-mail: gustavo@fazendomedia.com
Fonte: Fazendo
Media
4 janeiro, 2006
Dan Grossi tinha quarenta e nove anos e fora policial por mais de vinte em Tampa, na Flórida, Estados Unidos. Pela manhã, recebera um telefonema para realizar um serviço especial. "Perguntaram se eu estava interessado em escoltar estudantes sauditas de Tampa até Lexington (...), porque o departamento de polícia não podia fazer isso". O dia: 13 de setembro de 2001. A ordem era ir até o aeroporto, onde haveria um jatinho fretado para ele e os sauditas em fuga. Neste momento, os Estados Unidos passavam pela sua maior crise interna em décadas e evidentemente todos os vôos estavam proibidos - uma determinação irrevogável da Federal Aviation | ||
Administration (FAA)."Nunca achei que isso fosse dar certo". Manuel Perez, ex-agente do FBI e encarregado de ajudar na missão, reforçou o ceticismo na operação: "Ninguém está decolando hoje". Havia, no entanto, um diferencial: dentro do jatinho decolariam membros das famílias bin Laden e Saud. Um dos pilotos chegou no começo da tarde ao Aeroporto Internacional de Tampa e disse a Grossi: "Este é o seu avião. Quando quiser, podemos ir". |
Ver mais em http://www.fazendomedia.com/novas/internacional040106.htm
Etiópia: presos
por crime de opinião
Enviado pelo autor, Rio de
Jeneiro-Capital
A história de um país explorado,
sub-administrado e esquecido pela mídia
Por Gustavo Barreto
E-mail: gustavo@fazendomedia.com
Fonte: Fazendo
Media
5 dezembro, 2005
Hailu Shawel é membro do Parlamento e presidente da Coalizão pela Unidade e a Democracia ("Coalition for Unity and Democracy", CUD). Mesfin Woldemariam é professor de 75 anos, ex-presidente do Conselho Etíope de Direitos Humanos ("Ethiopian Human Rights Council", EHRCO). Birtukan Mideksa é vice-presidente da CUD, advogada e ex-juíza. Dr. Berhanu Negga é parlamentar da CUD, prefeito de Addis-Abeba e economista. Gizachew Shifferaw é membro do Comitê Executivo da CUD. Dr. Hailu Araya é membro da CUD, ex-diretor de Press Digest e parlamentar. Daniel Bekele é diretor de política da ONG Ajuda em Ação (ActionAid).
Ver mais em http://www.fazendomedia.com/novas/internacional051205.htm
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