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Opinião
Preço de alimentos pode subir
devido ao biocombustível
Enviado pelo autor, Recife-PE
Por Didymo Borges
8 junho, 2006
Por que o preço do óleo comestível está se mantendo acima de R$2,00 o litro, quando tivemos ano passado safra recorde de soja? A mais imediata e recorrente resposta é a de que a destinação de óleo para biocombustível sobrevalorizou o óleo de soja, bem como outros óleos vegetais. Assim sendo, não há perspectiva de baixa no preço de óleo de cozinha, apesar de a crescente produção de soja no Brasil como decorrência de expansão de área plantada. Como resultado da produção de etanol a partir do milho, muito provavelmente teremos elevação do preço das carnes, especialmente do porco e do frango. É sabido que o preço da carne suína e de aves depende intrinsecamente do preço do milho.
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Referência
Biocombustível já eleva preço de alimentos, diz FAO
Fonte:UOL News
7 junho, 2007 - 21h11
Por Márcia Bizzotto, em Bruxelas, Bélgica
Um estudo divulgado pela FAO -órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação- nessa quinta-feira sugere que a crescente demanda por biocombustíveis pode estar levando a uma alta dos preços internacionais de alguns alimentos.
Segundo o estudo, os gastos globais com a importação de alimentos devem crescer 5% e atingir um valor recorde de US$ 400 bilhões neste ano.
A alta é puxada pelos preços de importação de grãos e óleos vegetais, usados em grande escala na produção de biocombustíveis - sobretudo nos derivados de milho.
Ainda de acordo com a FAO, o aumento dos gastos com as importações desses produtos em 2007 chegará a 13% em relação a 2006.
"Observando esse dado vemos claramente que a demanda por biocombustíveis é o maior responsável pela subida dos preços (dos alimentos), apesar de ser impossível dizer exatamente qual a porcentagem de culpa atribuída a esse fator", afirmou à BBC Brasil Abdolreza Abbassian, um dos autores do estudo.
Etanol
Só nos Estados Unidos, estima-se que, no período entre 2007 e 2008, serão necessárias 86 milhões de toneladas de milho para a produção de etanol. Isso representaria 60% a mais (30 milhões de toneladas) do que o total utilizado no período anterior e uma quantidade superior ao volume total de milho exportado em todo o mundo, estimado em 82 milhões de toneladas.
"O milho é a principal matéria-prima utilizada na alimentação animal. Um aumento em seu preço se traduz em aumento nos custos de criação de animais e em um conseqüente aumento nos preços de produtos derivados de animais", explicou Abbassian.
Para o consumidor final, o resultado mais visível será o encarecimento da carne, de produtos lácteos e dos óleos vegetais, que já começam a ser observados.
De acordo com a FAO, o preço da carne subiu 7,6% em março passado em relação ao mesmo mês em 2006 e o preço dos produtos lácteos aumentou 46% desde novembro passado.
No caso do frango, os preços das exportações do Brasil e dos Estados Unidos, que juntos respondem por 70% do comércio mundial, subiram em março passado 14% e 20%, respectivamente, em relação à média de 2006.
Mas parte desse comportamento "se deve também a fatores como o clima", disse Abbassian.
De acordo com o especialista, o açúcar é o único
produto que ainda não corre risco de subir de preço, apesar
de o Brasil, maior produtor mundial, continuar destinando cada vez maiores
quantidades de cana para a produção de etanol.
"A produção brasileira ainda é maior que a demanda. Mas isso vai mudar a partir do momento em que as nações desenvolvidas decidirem liberalizar o mercado de etanol e eliminarem as tarifas sobre o álcool brasileiro."
Socorro!
Enviado pela autora, Alegrete-RS
"Tenho certeza de que, ao praticarmos a política com bondade,
Brasília nunca mais será a mesma, nem o Brasil"
Clodovil Hernandez
Por Sandra Silva,
socióloga
4 junho, 2007
Socorro! Onde vai parar o Estado brasileiro com tanta decomposição moral de suas autoridades? Fica-se a imaginar o que ainda está escondido de nosso conhecimento e que pode -ou não- estar sendo motivo de investigação pelos organismos competentes.
É uma agonia constante ter de conviver com esta deplorável realidade e constatar que a cada renovação legislativa, a cada indicação executiva ou mesmo resultado de concurso público, cresce a lista de meliantes do chamado "colarinho branco". Estes indivíduos, comparados a grande maioria da população brasileira economicamente ativa, não podem receber qualquer complacência da sociedade, pois têm rendimentos mensais significativos que permitem uma vida digna. O problema deve estar na sua formação genética que há de apresentar algum desvio que os impulsiona a buscar vantagens à custa do subterfúgio e da vantagem ilícita. Talvez a ciência tenha de cuidar desses espécimes (i)racionais.
Tem-se repetidamente dito que a sociedade precisa se impor com mais força ante as anomalias, sob pena de ser omissa e o silêncio ser entendido que tudo tendo sempre sido dessa forma não há mais como ser revertido. Isso é o golpe final.
Questão que não foge a um ato de corrupção é o nepotismo. Empregar parentes não é crime, mas é preciso parcimônia. Toda família contratada é um acinte. Pior ainda, quando essas contratações são apenas de fachada, com os indivíduos exercendo outras atividades em lugares que não são o local do trabalho para o qual foram admitidos. É bom ficar de olho nessas maracutaias, afinal de dois em dois anos temos eleições. E para o caso dos agentes políticos, pode-se retirar essas criaturas do seio governamental, defenestrando-os com a elegância do voto. A higiene moral que o Estado brasileiro está exigindo está mais nas mãos da população do que na própria legislação. Portanto, sejamos heróis!
Telefone não é veículo para conversas íntimas, porque sempre é possível se obter uma gravação, mesmo clandestina, sem a devida autorização legal. Há muita gente com aptidão "sherlokiana" capaz de mirabolantes feitos nessa área. Na última semana nem o ilustre desembargador Ernesto Dória escapou de ser gravado, ainda que no seu caso houvesse autorização para a escuta. Insólito não foi o ato da quebra do sigilo telefônico, mas o interlocutor do magistrado, literalmente um pai-de-santo, personagem popularmente chamada de macumbeiro. Com todo o lustro intelectual que se sabe ter um magistrado, a velha "fezinha" num bom trabalho de macumba, com milho pipoca, um frango preto, uma birita bem branquinha, algumas velas e uns papéis coloridos poderiam resolver a inadimplência que o prelado estava sofrendo por parte de seu devedor, em razão da homologação de uma sentença beneficiando o autor.
O Brasil é um país realmente caricato de culturas e religiões, mas usar da crença e da fé para fazer trambicagem, aí já se subiu aos píncaros da sem-vergonhice absoluta. Tem-se mais é que pedir socorro!
Política, religião e
futebol não se discutem
Enviado pelo autor, São paulo-Capital
Por Celso Afonso Brum Sagastume, professor e escritor
21 abril, 2007
Eu adoro discutir assuntos polêmicos. Gosto muito de usar a argumentação lógica para defender minhas convicções. Na verdade, as discussões foram fundamentais para que eu pudesse definir melhor minhas posições diante de diversos assuntos, pois costumo usar os debates para aperfeiçoar as minhas idéias - que não são fixas, e evoluem... Porém, eu prefiro discutir pela Internet (por e-mail). Isso porque eu acho necessário analisar e responder com calma, cada argumento proposto. Numa discussão direta -frente a frente- a gente não tem tempo de analisar e refletir antes de responder. E isso pode levar a respostas precipitadas, sem muita lógica, ou pior, com paixão irracional.
Em minhas discussões, tenho percebido que existem pessoas que têm a "cabeça aberta" para discutir. Estas aceitam idéias diferentes, e até contrárias, pois assim como eu, buscam aperfeiçoar suas idéias. Entretanto, existem outras que não aceitam idéias novas, ou diferentes das suas. Com estas outras, a discussão só é válida quando se quer colocar à prova nossas convicções. Não existe a menor possibilidade delas mudarem -um milímetro sequer- as suas.
As pessoas que não aceitam idéias diferentes, geralmente estão "contaminadas" por crenças, ideologias ou paixões. É perda de tempo tentar convencer tais pessoas de que suas convicções não estão absolutamente corretas. Por mais que você apresente argumentos contrários, elas vão dar um jeito de distorcer e exagerar o que você disse, de forma a parecer algo absurdo - ou te acusam de querer ser "dono da verdade". Isso quando não apelam para ofensas pessoais, e até para a violência (mais uma vantagem de se discutir pela Internet).
Tenho observado também que, quando estas pessoas não conseguem sustentar seus argumentos -ou derrubar argumentos contrários-, elas tentam complicar as coisas: dizem que eu não posso opinar sobre um determinado assunto antes de decorar todos os livros que foram escritos sobre a proposição tratada. Citam autores desconhecidos e textos incompreensíveis - ou simplesmente dizem que a minha opinião é muito simplista. Algumas tentam desqualificar uma opinião contrária só porque eu não sou "doutor" em tal assunto; ou porque não tenho experiência suficiente para falar... Por mais que eu tenha lido sobre um assunto, e por mais que eu tenha experiência sobre o tema, nunca é suficiente.
É fácil saber se uma pessoa está contaminada por crenças, ideologias ou paixões; é só perceber seu apego às suas convicções. E é natural que seja assim, já que crenças, ideologias e paixões não admitem discussões. As duas primeiras por formarem um paradigma absoluto - qualquer idéia que não se enquadre rigorosamente no seu conceito, não serve - e a última por ser irracional... E o pior é que essa intransigência é um dos maiores motivos para a segregação e conflitos entre grupos - veja conflitos religiosos, guerra de torcidas, revoluções sangrentas etc.
Felizmente a sociedade moderna está se tornando cada vez mais tolerante com as diferenças de idéias -fruto do maior acesso ao conhecimento- e a ignorância e os absurdos do passado, estão ficando para trás. Particularmente, eu consegui tirar bastante proveito das discussões que tive em vários assuntos. Hoje posso dar-me ao luxo de não perder mais tempo com discussões inúteis. Hoje eu não discuto mais política, religião ou futebol - pelo menos não com fanáticos.
Música
de fundo em arquivo MID (experimental):
"Folhas secas", de Guilherme de Brito
Nota para a seqüência Midi: ****
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