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Este blog destina-se à publicação
de fatos da semana e comentários do editor. Semana de 9 a 16 de fevereiro Revista da Semana Fiquei sabendo nessa semana que existe a "Revista da Semana". Editada pelo grupo Abril, está na sua 24ª edição e custa R$ 4,90 nas bancas. Menos robusta que a "Veja", em suas 44 páginas é capaz de sintetizar os principais fatos ocorridos na semana de forma objetiva. E com base nesse hebdomadário faremos nossos registros e comentários. Quem quiser conferir o noticioso é só entrar em www.revistadasemana.com.br. Tropa de Elite na versão para inglês ver Ficou esquisita a tradução
para o inglês do filme exibido para o público presente
ao Festival de Berlim, com legendas em alemão e tradução
simultânea em inglês. O tal do capitão Nascimento
está falando assim: O adeus de Guga Gustavo Kueten, o Guga, bem que tentou mas jogou a toalha. Aos 31 anos seu corpo já não responde às exigências do tênis. Aliás, esse não é um esporte adequado para se manter a forma, pois exige muito dos músculos da omoplata (osso par, chato, delgado e triangular que constitui a parte óssea posterior de cada ombro) e do próprio osso. Melhor mesmo é correr. Melhor ainda é nadar. Ronalducho fora de campo Simultaneamente o então Ronaldo fenômeno também está fora das competições, pelo menos temporariamente, em vista de grave lesão sofrida no joelho esquerdo. Foi levado ao hospital em prantos. Mas não adianta chorar. A sorte não está a seu lado. O que ele deve se preocupar agora é parar de gastar seu rico dinheirinho e investir em atividades produtivas para garantir seu futuro. Bolsa-geladeira Essa é quente. O governo vai lançar o bolsa-geladeira. Não é gozação. O governo pretende trocar todas as geladeiras de famílias pobres do país. Os bancos estatais farão o empréstimo a juros baixos. Quem entrar no programa deixará a geladeira velha na loja que serão compradas pelas siderúrgicas. A idéia é diminuir o consumo de energia e movimentar a economia. Tem cheiro de eleições presidenciais em 2010. Mandato de cinco anos Paulo Hartung, governador do Espírito Santo, defende mandato de cinco de anos, sem direito a reeleição. Segundo ele, o modelo atual paralisa a agenda do Congresso e impõe dificuldades ao processo de reformas essenciais, como a política, a tributária, a do Estado e a trabalhista. Além disso, no primeiro mandato, quando o poder está forte, teme-se o atrito por causa da reeleição. No segundo mandato, sem força, perde-se a potência e o vigor necessário à implementação de agenda política ativa e estruturante. Falou bonito. Agora quero ver mudar. Obamamania Barak Obama é o fenômeno das eleições primárias americana. O jornalista Elio Gaspari definiu bem seus traços, que é um misto de sorriso de Paulinho da Viola e porte de Ataulfo Alves. Os chargistas adoram desenhá-lo. Claro, não é à toa que caiu na simpatia dos brasileiros. Coisa boa em sua proposta: reduzir em 80% as emissões de gás estufa até 2050 e investir US$ 150 bilhões em energia limpa. Coisa discutível: é contra substituir o petróleo importado pelo etanol brasileiro. A exportação do etanol poderia ser boa para a economia brasileira, mas com sacrifícios para o meio ambiente em vastas monoculturas. Barak está com a indicação de 1223 delegados, Hillary, 1198. É preciso 2025 delegados para assegurar a indicação. Mas madame Clinton se perder pode chutar o pau do Barak. Como diz o mané do macaco Simão entoando o samba: "...na minha casa todo mundo é Obama, todo mundo dança, todo mundo samba... Bolsa-família repercute no exterior O jornal "The Economist" fez comentário em tom de elogio ao programa brasileiro bolsa-família. Afirmou que "A globalização não funciona só para mercadorias, mas também para idéias". E que governos do mundo todo estão de olho no projeto. O bolsa-família fornece a cada família que tem renda até R$ 120,00 por pessoa a quantia de RS 95,00, com a condição de manter filho na escola. Com isso cerca de 11 milhões de famílias são beneficiadase, a freqüência escolar aumentou e a economia foi impulsionada. O governo federal se beneficia do fato, mas já há relatos em que prefeituras que administram bem o programa também são recompensadas, independente de partidos. Roy Scheidder morreu Ele ficou conhecido no filme "Tubarão", de 1975, em que fazia o papel de xerife às voltas com um tubarão assassino. Mas sua grande performance foi em "O Show Deve Continuar" ou All That Jazz de 1979, dirigido por Bob Fosse. Fazia o papel de Joe Gideon, um diretor de teatro superativo, movido a anfetaminas, o que lhe valeu a indicação ao prêmio de melhor ator no Oscar. Atuou também em "Klute - O Passado Condena", de 1971 e "Conexão França", de 1971, na pele do detetive Buddy Russo. Nesse filme foi indicado também para o Oscar de melhor ator coadjuvante. Indicação de filme Se você é jornalista ou gosta de comunicação e política, não deixe de ver "Boa Noite, Boa Sorte", ou Good Night, Good Luk, rodado em 2005. Dirigido por George Clooney e estrelado pela próprio, o filme relata o começo dos anos 50, quando surge uma paranóia anti-comunista orquestrada pelo senador de Wisconsin, Joseph McCarthy. Foi a era da quase ditadura, taxando de comunista e prejudicando todos aqueles que não concordavam com seus atos administrativos. Porém, o repórter Edward R. Murrow (David Strathaim) e seus companheiros de CBS decidem travar uma verdadeira batalha contra o político, gerando discussões históricas, argumentações de um nível intelectual mais avançado e muita discussão em torno do tema. A única coisa que você deve ter paciência ou levar em conta é que o filme está em magnífico preto & branco, por uma questão de estilo, é claro. Por causa disso foi um fiasco comercial, mas nada impede que você, impelido pela sua inteligência e curiosidade, conheça de forma didática como funciona os bastidores da política e o que se passa na cabeça marota dos empresários de comunicação. Semana que vem, se não der preguiça,
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