Da liberdade ao Cristo
(continuação)
Enviada pela autora, São Paulo-Capital
Para defender as águas do planeta, Zé do Pedal
atravessa a costa das Américas em um barco pedalinho
Zé do Pedal enfrenta sua
primeira tormenta tropical
Por Elizabeth Bernardo
Coatzacoalcos, Golfo do México
22 junho, 2005
Ze do Pedal assinando o Livro de Ouro de Ciudad Madero, onde foi declarado Visitante Ilustre pelo prefeito |
O ciclista, ambientalista e fotografo brasileiro José Geraldo de Souza Castro, 47, o Zé do Pedal, que está percorrendo 23 mil Km da costa atlântica de 15 paises da América do Norte, Central e do Sul -com previsão de chegada ao Brasil em junho de 2006-, chegou na noite de ontem na cidade portuária de Coatzacoalcos, no estado mexicano de Vera Cruz, depois de enfrentar a primeira tormenta tropical da temporada de furacões de 2005.
O ciclista informou que a tormenta tropical Arlene (a primeira de uma lista de 12 nomes divulgada pela Administração Nacional Atmosférica e Oceânica (NOOA, em inglês) tocou terra na última quarta feira, 15 de junho, na localidade de Arrecifes, a uns 6 Km do farol localizado na comunidade de Perla del Golfo. Foi horrível, eu estava a uns 1000 metros da costa, de repente o mar ficou agitado e quando olhei para o noroeste vi que o céu estava muito escuro. Resolvi dirigir-me para terra firme e quando ainda faltavam uns 300 metros para chegar a praia as ondas se levantaram a quase 4 metros de altura, logo veio um forte vento seguido de um aguaceiro. O vento tinha uma velocidade aproximada de uns 90 Km/h e as torrenciais chuvas duraram praticamente até às 10h/am da sexta-feira, 17, quando por fim pude continuar minha viagem. A tormenta tropical esteve a ponto de transformasse em furacão em diversos momentos, quando seus ventos alcançaram mais de 97 Km/h", disse Zé do Pedal.
De acordo com informações da imprensa mexicana e internacional, umas 11.300 casas e lojas na costa do Golfo ficaram sem energia elétrica. Na noite do sábado, logo de empapar a zona costeira do Golfo do México, os remanentes da tormenta Arlene, agora uma depressão tropical, continuavam movendo-se em direção ao norte, com pouca força, mas depositando torrenciais aguaceiros sobre os estados americanos de Alabama, Mississipi, Tennesse, e Indiana, onde ainda persiste um alerta de inundações. Em Cuba, a tormenta tropical Arlene obrigou a evacuação de 50 mil pessoas.
Ainda de acordo com a imprensa local, a tormenta tropical passou precisamente na mesma direção da zona devastada o ano passado pelo furacão Ivan. O remanente de Arlene entrou a terra sábado justo ao oeste da cidade de Pensacola, Flórida, bem perto da área que foi devastada no dia 16 de setembro de 2004 pela fúria do Ivan, que entrou com ventos de 193 Km/h), causando dezenas de mortos e milhões de dólares em prejuízos.
O ciclista comentou que pouco foi a informação que obteve antes do fenômeno, e que os pescadores haviam comentado que estava por vir um Norte (cujo vento atinge mais de 90 Km/h), mas que não se preocupara pois o mesmo viria suave. É para mim uma situação bem difícil o não contar com informações precisas. Possivelmente vou parar a viagem no próximo mês até que a temporada de furacões passe, pontuo Zé.
Zé do Pedal conta com o apoio de Buddy
Davenport (New Smyrna Beach, USA) Prophish, (www.prophish.com, Estados Unidos)
e dos Clubes de Leões das cidades por onde passa.
Zé do Pedal prepara para enfrentar
sua segunda temporada de furacões
Por Elisabeth Bernardo
Alvarado, Golfo do México
3 junho, 2005
O ciclista, ambientalista e fotógrafo brasileiro José Geraldo
de Souza Castro, 47, o Zé do Pedal, que está percorrendo
23 mil Km da costa atlântica de 15 paises da América do Norte,
Central e do Sul -com previsão de chegada ao Brasil em junho de 2006-,
está em Alvarado, no estado mexicano de Vera Cruz, preparando para
enfrentar sua segunda temporada de furacões. Na temporada passada o
ciclista enfrentou a fúria de 4 furacões durante sua passagem
pela Flórida, onde mais de 25.000 casas foram destruídas e mais
50 mil foram danificadas.
De acordo com a Administração Nacional Atmosférica e
Oceânica (NOAA, em inglês) a previsão é que a atividade
ciclônica será anormal este ano, e serão formadas entre
12 e 15 tempestades tropicais. Sendo que entre sete e nove podem se tornar
furacões, e entre três e cinco se tornarão grandes furacões,
com ventos excedendo 177 quilômetros por hora.
A temporada "oficial" de furacões começa no dia primeiro
de junho e termina em 30 de novembro e a lista de nomes que serão usados
esta temporada é a seguinte: Arlene, Bret, Cindy, Dennis, Emily, Franklin,
Gert, Harvey, Irene, José, Katrina, Lee, María, Nate, Ophelia,
Philippe, Rita, Stan, Tammy, Vince y Wilma. Dentro deste cenário, as
primeiras ameaças ciclônica deste ano que potencialmente podem
transformasse em furacões, levarão os nomes de Arlene, Bret,
o Cindy, de acordo a esta lista de 21 nomes de pessoas divulgada pelo NOAA.
Porém, antes que começasse "oficialmente" a temporada,
o primeiro furacão já passou. Foi o "Adrián",
que atingiu o sul do México, El Salvador e outros países da
América Central. No transcurso do dia 20 de maio, o furacão
"Adrián", quando se localizava em costas Mexicanas, alcançou
sua máxima intensidade com ventos máximos de 160 km/h, com rafagas
de 195 km/h e pressão mínima de 975 hPa. Teve uma duração
de 84 horas e percorreu uma distancia de 1.855km a uma velocidade por media
de 18 km/h, recebendo assim uma classificação de furacão
de categoria 2 na escala de intensidade Saffir-Simpson.
O furacão "Adrián" deixou em seu caminho 2 mortos
na Guatemala e um na Nicarágua, deixando mais de 23 mil desabrigados
por inundações e quedas de barrancos na América Central.
Zé do Pedal, que faz apenas um pouco mais de um mês naufragou
perto da localidade de Guadalupe, no Golfo do México, informou que
adiantará ao máximo a viagem, porém, apenas chegue o
primeiro furacão na área do Caribe, irá analisar a situação
para ver se vale a pena seguir viagem durante o tempo que durar a temporada.
"Nos Estados Unidos eu tinha uma boa estrutura de informação.
A cada dia, pelo rádio, eu sabia o que estava acontecendo e podia ir
seguindo a viagem devagar. Mesmo assim, as dificuldades para conseguir um
lugar seguro para mim e meu barco eram enormes. Aqui no México a informação
é pouca e a dificuldade para conseguir abrigo em ultimo momento seria
enorme, por isso estou estudando a possibilidade de parar a viagem por 1 mês
mais ou menos, assim que a situação começar a ficar fora
de controle", disee Zé do Pedal.
Um pouco sobre as categorias dos furacões
No começo dos anos 70 o engenheiro Herber Saffir e o diretor do Centro
Nacional de Furacões (de Los Estados Unidos), Robert Simpson desenvolveram
uma escala na qual indicavam o potencial de um furacão e sua força
destrutiva. Para a elaboração dessa escala, levaram em conta:
pressão mínima, vento e a ressaca causada pela tormenta.
A escala esta dividida em 5 categorias:
Zé do Pedal conta com o apoio de Buddy Davenport, Prophish, (Estados Unidos) RB Records (México) e dos Clubes de Leões das cidades por onde passa.
Zé do Pedal termina etapa mais difícil do Golfo do Mexico
Por Elisabeth Bernardo
6 abril, 2005
O ciclista-barqueiro, ambientalista e fotógrafo brasileiro José Geraldo de Souza Castro (47), o Zé do Pedal, chegou na manhã de ontem, 31 de março, no porto de Tampico, estado mexicano de Tamaulipas, terminando assim os quase 500 Km da etapa mais difícil de sua viagem, que é a parte mexicana.
Durante a travesia, que durou quase 45 dias entre Playa Bagdad (Matamoros, fronteira México/USA) até o Porto de Tampico, Zé do Pedal enfrentou 14 "Nortes" (ventos do Norte de até 80 Km/h) e a mesma quantidades de "Suradas" (ventos do Sul com velocidades idênticas). O esportista encontrou durante a viagem centenas de golfinhos, tartarugas, marlins, gaivotas etc. Já em terra, escorpiões, tarântulas, cobras cascavel...
De acordo com o ciclista-barqueiro essas tempestades atrasam bastante a viagem, "porém agora que vou entrar na Laguna Tamiahua, no Estado de Veracruz, e a viagem vai render um pouco mais, pois vou ter bastante águas tranqüilas, principalmente quando eu passar da capital do Estado", declarou Zé.
Ele foi recepcionado em Tampico por dezenas de jornalistas dos diversos meios de comunicação da cidade portuária. Zé do Pedal deve aproveitar o fim de semana e o temporal (está passando outro Norte pela região) para fazer alguns ajustes no barco. Deve seguir viagem segunda-feira pela manhã.
Zé do Pedal naufraga no Golfo do México
Por Elisabeth Bernardo
28 abril, 2004
O ciclista-barqueiro José Geraldo de
Souza Castro, o Zé do Pedal, naufragou na última segunda-feira
perto da praia Guadalupe, a 200 Km ao norte da cidade de Vera Cruz. Ele viaja
em um barco a pedal desde Nova York até o Rio de Janeiro, em que deverá
percorrer 23.000 Km da Costa Atlântica de 15 países, compreendendo
América do Norte, Central e do Sul. A sua chegada ao Brasil está
prevista para junho próximo.
O esportista foi socorrido por um pescador 5 horas depois que seu barco foi
virado por uma onda de três metros de altura. De acordo com Zé
do Pedal, foi surpreendido por um temporal com ventos Norte de 60 Km por hora,
o que fez com que o mar ficasse bastante agitado, não dando tempo para
que buscasse refúgio na praia.
Atualmente ele se encontra na casa de um pescador, em Nautla, onde se recupera
de alguns cortes na coxa direita. No acidente Zé do Pedal perdeu alguns
documentos, recortes de jornais, câmara de vídeo, relógio
e outros objetos pessoal. Ele informou ainda que o acidente não o fará
desistir da viagem. "Foi apenas um acidente de percurso e não
deve modificar meus planos", explicou.
Desde que começou sua aventura em terras mexicanas, o ciclista-barqueiro
vem enfrentando pelo menos uma ou duas vezes por semana fortes temporais com
ventos de atá 80 Km por hora.
Projeto "Da Liberdade ao Cristo"
Música
de fundo em arquivo MIDI (experimental):
"Trilhos urbanos", de Caetoano Veloso"
Nota para a seqüência MIDI: *****
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