O
entregador de jornais
Enviado
por Paulo Sérgio Loredo,
São Paulo-Capital
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A
borrachinha
Enviado por João Luiz Marinho, Brasília-DF
Na fila
do ônibus estavam um pai e seus 16 filhos. Junto
a eles, um senhor de meia-idade, com uma das pernas de
pau. O ônibus chegou, as crianças entraram
primeiro e ocuparam os bancos que estavam disponíveis.
Os dois senhores entraram e ficaram em pé. Na arrancada,
o senhor da perna de pau, com a visível dificuldade,
desequilibrou-se para trás, e o barulho foi inconfundível:
Toc, Toc, Toc...Toc, Toc, Toc. Quando o ônibus freou,
a mesma coisa aconteceu: Toc, Toc, Toc...Toc, Toc, Toc.
Na arrancada, novamente: Toc, Toc, Toc...Toc, Toc, Toc.
E assim foi, várias vezes...
Num determinado momento, já incomodado com o barulho,
e ao mesmo tempo tentando ser gentil, o pai das 16 crianças
disse ao perneta:
- Perdão, senhor, gostaria de fazer uma sugestão.
Por que o senhor não coloca uma borrachinha na
ponta do pau? Com certeza vai diminuir o barulho, e incomodar
menos as pessoas...
De imediato, o cavalheiro da perna de pau respondeu:
- Agradeço a sugestão, mas se o senhor tivesse
colocado uma borrachinha na ponta do seu em época
oportuna, estaríamos todos sentados...
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Me engana que eu gosto!
Da editoria
do Jornal dos Amigos
Segundo pesquisas
da Universidade de Groningen, na Holanda, qualquer mulher
pode enganar seu parceiro fingindo um orgasmo. Se um especialista
examinar seu cérebro no momento do "ái,
ki delícia!", perceberá que é
falso. Quando a mulher atinge o orgasmo, segundo o estudo
levantado, certas áreas do cérebro envolvidas
com as emoções e com o medo são desativadas.
Então, se a transa é falsa, nada acontece,
garante os pesquisadores. |
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Agora
perguntamos: que homem vai pensar se a transa é falsa
ou verdadeira numa hora dessas? |
Os excluídos somos
nós
Enviado por Marcos G.
Jansen, Belo Horizonte-MG
Autoria
desconhecida
16 junho, 2005
Cenário:
Pai trabalhador e filho estudante dentro do carro a caminho
da escola
Filho:
- Pai, já que roubaram o som do carro, vamos conversar
um pouco?
Pai:
- Claro, filho!
- Pai, o que é inclusão social?
- Bom filho, é que muitas pessoas têm muito e outras
nada têm. A inclusão consiste em dar direitos iguais
a todos.
- Ah tá, os integrantes do MST são um exemplo
de excluídos né?
- Isso filho.
- Pai, o que eu devo ser quando crescer?
- Bom, primeiro escolha uma profissão que você
goste, depois estude muito, mas muito mesmo e depois trabalhe
muito mais, dia e noite, só assim você será
alguém na vida.
Atrasados para a escola, o pai pára sobre a faixa de
pedestres, é multado, além de ser maltratado pelo
policial.
- Pai, o que houve?
- Fomos multados, filho.
- Mas por que?
- Porque estávamos bloqueando a passagem, filho.
Um pouco adiante o trânsito pára, a marcha do MST
está passando.
- Pai, por que eles estão bloqueando nosso caminho?
- É a marcha do MST filho.
- Ah tá, e aqueles policiais estão multando eles
né?
- Não filho, estão escoltando eles.
- Ué, mas nós estávamos bloqueando a passagem
e fomos multados e maltratados, e eles estão bloqueando
tudo e são escoltados?
Pai em silêncio...
- E o que é aquilo ali?
- É o refeitório deles.
- Ah sei, lá eles gastam aqueles vales-refeição
igual ao seu, que a pessoa ganha da empresa na qual trabalha.
- Não filho, o governo paga a alimentação
pra eles.
- Ué, e por que não paga pra você também?
Pai em silêncio...
- E aquela ambulância lá? Ah, já sei, é
por causa do plano de saúde que eles pagam né,
como você, paga pra poder ter assistência médica
né?
- Não filho, eles não pagam plano de saúde.
- Ué, não entendi.
- É o governo que está pagando essas ambulâncias
que você está vendo.
- E por que você paga plano de saúde então?
Pai em silêncio...
- Por que a maioria deles está com rádio?
- Porque o governo doou 10 mil radinhos pra eles se comunicarem.
- Pô, e a gente sem som no carro, e você fala que
precisa trabalhar pra comprar outro! Vamos pedir pro governo
então.
- Eles não nos dariam, filho.
- Ah, já sei. Você reclama que paga 40% de tudo
que ganha pro governo, mas com certeza eles pagam muito mais
né? Eles têm todas essas regalias.
- Não filho, eles não pagam nada.
- Como assim?
O pai fica pensativo e em silêncio...
- Pai, quero parar pra falar com eles.
- Não adianta filho, eles só falam através
de assessor de imprensa.
- Que legal, vamos contratar um assessor de imprensa pra nós,
pai?
- Filho isso é muito caro, eu precisaria trabalhar o
triplo do que trabalho pra poder pagar um assessor de imprensa.
- Mas eles nem trabalham e têm?
- Mas é o governo que paga, filho.
- Pai, não foram eles que invadiram um prédio
público e fizeram a maior bagunça?
- Foram sim, filho.
- E o que aconteceu com eles:
- Nada filho
- E por que eu fiquei de castigo e levei uma baita bronca porque
quebrei a lâmpada do poste jogando bola.
- Porque você tem que cuidar e respeitar o patrimônio
público filho.
- E eles não precisam?
Pai em silêncio...
- Pai, vamos com eles?
- Claro que não filho, você precisa estudar e eu
preciso trabalhar.
- O QUÊ? PODE PARAR. EU VOU COM ELES. APRENDI QUE OS EXCLUÍDOS
SOMOS NÓS. QUERO MINHA INCLUSÃO JÁ!
O filho desce do carro e se junta
à passeata.
O pai fica em silêncio...
O glutão
Enviado por Geraldo Souza
Pereira, Cuiabá-MT
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A pendenga
Enviado por Lúcia Assis,
Belo Horizonte-MG
Um rico advogado paulista, famoso
na capital, gostava de caçar nas férias. Foi fazer
tiro ao pato numa região de lagoas, em Patos de Minas,
interior de Minas Gerais. Um dos patos que ele alvejou caiu
do outro lado de uma cerca de arame farpado. Sem ver vivalma
por perto, pulou a cerca e, quando avançava pela propriedade,
apareceu um velho dirigindo um tratorzinho, em sua direção.
- Moço, isso aqui
é terra particular. Cê pode ir vortano.
- Mas é que eu atirei
naquele pato, ele caiu aqui. Só vim pegá-lo.
- Pode vortá. Caiu
aqui, é meu.
- Olha, meu senhor, sou
um influente advogado. Posso meter-lhe uns 15 processos, questionar
o seu direito de propriedade, avocar o foro para São
Paulo e o senhor vai à falência só de tanto
que vai ter que viajar para lá. Vou acabar por lhe tomar
esta fazenda. O senhor não me conhece. Não sabe
do que sou capaz.
O velho assume um ar entre preocupado
e amedrontado e argumenta:
- Peraí, sô.
Pur quê que a gente não arresorve a questão
usando a regrinha minera pra arresorvê pendenga?
- Como é isso?
- É assim: eu dou
três chutes nocê. Depois ocê dá três
chutes ni mim. Quem guentá mais caladim, quem gritá
menos, ganha a pendenga.
O jovem advogado avalia aquele
velhote franzino e, por curiosidade e pelo vício de ganhar
disputas, resolve topar.
- Eu, qui sô mais
véio, chuto premero.
O advogado concorda. O
velho salta do trator e só aí o advogado vê
as botinas duras de pneu que ele estava usando. Mas raciocina:
"Mesmo com essas botas, é um coroa franzino; eu
agüento e depois acabo com ele no primeiro pontapé".
O primeiro chute do velho é
bem no saco do advogado, que se curva e se ajoelha gemendo.
O segundo pega bem no nariz e o rábula se estatela no
pasto, lacrimejando e mordendo os lábios para não
urrar de dor. O terceiro pegou nos rins e o advogado, mesmo
se quisesse, não conseguiria gritar. Sequer consegue
respirar, tamanha a dor. Passam alguns segundos de agonia, no
entanto, e ele começa a se recuperar. Põe-se de
pé e ameaça:
- Agora pode ir rezando,
vovô, que eu sou faixa marrom de karatê e vou desmontar
o senhor só com um chute na testa.
- Num carece não,
seu moço. Eu disisto da pendenga. Reconheço que
pirdi. Pode pegá seu pato...
Telemarketing, a vingança
Enviado por Inara Cristina, Brasília-DF
Autoria desconhecida
18 junho, 2005
Sempre achei um desrespeito
a invasão de minha privacidade com essas ligações
das companhias telefônicas oferecendo-me serviços.
Outro dia me ofereceram o velozcípede, um serviço
de banda larga em substituição à linha
discada para acesso à Internet. Mas um dia eu me vinguei.
O telefone tocou e...
- Alô
- Alô, senhor Guilherme?
- Sim
- Senhor Guilherme, aqui é da sua operadora celular.
Estamos ligando para lhe oferecer uma promoção
de 1382 minutos, em que o senhor tem direito...
- Desculpe, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da sua operadora celular,
e estamos ligando...
- Rosicleide, queira desculpar, mas para nossa segurança
gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa,
pode ser?
- ... Bem..., pode.
- Você trabalha em que área?
- Telemarketing Pró-Ativo.
- Você pode fornecer seu número de matrícula?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação
seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter
segurança que falo com uma funcionária da minha
operadora celular que não se identifica.
- Mas posso garantir...
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados
a uma legião de atendentes sempre que tento falar com
a vocês.
- Minha matrícula é tlm9669.
- Só um momento enquanto verifico.
Depois de dois minutos...
- Só mais um momento.
Mais cinco minutos...
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão
lentos hoje.
- Mas senhor...
- Pronto, Rosicleide, obrigado por haver aguardado. Qual o assunto?
- Estamos ligando para oferecer a promoção 1382
minutos, em que o senhor fala 1300 minutos e ganha 82 de graça.
Além disso, o senhor poderá enviar 372 torpedos
totalmente grátis. O senhor está interessado,
sr. Guilherme?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha
esposa, por que é ela que decide sobre alteração
de planos de telefones celulares. Por favor, não desligue,
pois essa ligação é muito importante para
mim.
Coloquei o celular em frente ao aparelho de som, deixei a
música "Festa no Apê" do Latino tocando,
e fui embora...
A maturidade
Enviado por Joni Lopes, Belo Horizonte-MG
Um velho fazendeiro tinha um
bonito lago em sua enorme fazenda. Depois de muito tempo sem
ir ao local, decidiu dar uma olhada geral para ver se estava
tudo em ordem. Pegou um balde para aproveitar o passeio e trazer
umas frutas existentes no caminho. Ao aproximar-se do lago,
escutou vozes femininas, animadas, se divertindo.
Ao chegar mais perto avistou um bando de jovens mulheres se
banhando, completamente nuas. Ele se fez presente, e com isso
todas fugiram para a parte mais funda da água. Uma das
mulheres gritou:
- Não sairemos enquanto o senhor não sair de perto,
para bem longe!
O velho respondeu:
- Eu não vim até aqui para ver vocês nadando
ou saindo do lago, nuas!
Levantando o balde, disse:
- Eu só vim dar comida ao jacaré...
Moral da história:
Experiência, idade e esperteza sempre
triunfarão sobre a juventude e o entusiasmo...
Tempos difíceis
Enviado
por Joni Lopes, Belo Horizonte-MG
Durante estes tempos de recessão,
se seu chefe aproximar-se de você e disser:
- Escuta aqui! Não
haverá aumento e abonos este ano. Nem tickets refeição.
Nem vale transporte. E acabou a assistência médica...
Só faltando dizer que
você está demitido. Como você reagiria?
Veja a resposta aqui.
Vinte lições
para viver bem
Enviado por
Joni Lopes, Belo Horizonte-MG
Autoria
desconhecida
24 dezembro,
2002
A tese é de um pensador
russo chamado Guerdjef, que no início do século
passado já falava em autoconhecimento e na importância
de se saber viver. Dizia ele:
Uma
boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós
em cada momento, e daquilo que, realmente, vale como principal.
Assim sendo, ele traçou
20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto
Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.
Dizem os experts
em comportamento que, quem já consegue assimilar 10 delas,
com certeza aprendeu a viver com qualidade. Ei-las:
- Faça pausas de dez
minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita
essas pausas na vida diária e pense em você,
analisando suas atitudes.
- Aprenda a dizer "não",
sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar
a todos é um desgaste enorme.
- Planeje seu dia, sim, mas
deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente
de que nem tudo depende de você.
- Concentre-se em apenas uma
tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus
quadros mentais, você se exaure.
- Esqueça, de uma vez
por todas, que você é imprescindível.
No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso
lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação,
a não ser você mesmo.
- Abra mão de ser o responsável
pelo prazer de todos. Não é você a fonte
dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.
- Peça ajuda sempre que
necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas
certas.
- Diferencie problemas reais
de problemas imaginários, e elimine-os porque são
pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso
para coisas mais importantes.
- Tente descobrir o prazer de
fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também
achar que é o máximo a se conseguir na vida.
- Evite se envolver na ansiedade
e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão.
Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
- Família não
é você, está junto de você, compõe
o seu mundo, mas não é a sua própria
identidade.
- Entenda que princípios
e convicções fechadas podem ser um grande peso,
a trave do movimento e da busca. Entenda que princípios
e convicções fechadas podem ser um grande peso,
a trave do movimento e da busca.
- É preciso ter sempre
alguém em que se possa confiar e falar abertamente
ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta
estar mais longe.
- Saiba a hora certa de sair
de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca
o sentido da importância sutil de uma saída discreta.
- Não queira saber se
falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo
mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica,
sem qualquer convencimento.
- Competir no lazer, no trabalho,
na vida a dois, é ótimo...para quem quer ficar
esgotado e perder o melhor.
- A rigidez é boa na
pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é
muito diferente.
- Uma hora de intenso prazer
substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe
mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de
divertir-se.
- Não abandone suas três
grandes e inabaláveis amigas: a intuição,
a inocência e
a fé.
- Entenda de uma vez por todas,
definitiva e conclusivamente: Você é o que se
fizer.
Ver
mais Amenidades
Música
de fundo em arquivo MID (experimental):
"Mambo salsa", autoria desconhecida
Nota para a seqüência Midi: *****
Caro(a)
amigo(a),
Amenidade,
segundo o Aurélio, significa um conjunto de condições,
ou caráter, ou qualidade de ameno: que se processa de
maneira fácil, agradável e aprazível. Bem-estar;
deleite. Mas também traduz polidez, delicadeza, urbanidade,
graça e leveza.
As amenidades
acima, em princípio, foram selecionadas para distraí-lo(a),
edificar em você o otimismo e dar-lhe boas razões para desfrutar
o melhor de sua vida. A alegria é a essência do
ser humano.
O editor
Participe
do Jornal
dos Amigos,
cada vez mais um jornal cidadão
O Jornal dos
Amigos agradece a seus colaboradores e incentiva os leitores
a enviarem textos, fotos ou ilustrações com sugestões
de idéias, artigos, poesias, crônicas, amenidades,
anedotas, receitas culinárias, casos interessantes, qualquer
coisa que possa interessar seus amigos. Escreva para o e-mail:
Se
o conteúdo estiver de acordo com a linha editorial do
jornal, será publicado.
Não esqueça de citar seu nome, a cidade de origem
e a fonte da informação.
Solicitamos
a nossos colaboradores que, ao enviarem seus textos, retirem
as "flechas", isto é, limpem os textos daquelas
"sujeiras" de reenvio do e-mail. Isso facilita bastante
para nós na diagramação.
(início
da página)
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