Curiosidades da Idade Média
Enviada por Mag Guimarães,
Roterdã-Holanda
Autoria desconhecida
É impressionante, nos
dias de hoje, quando visitamos o Palácio de Versailles
em Paris e observamos que o suntuoso palácio não
tem banheiros. Na Idade Média não existiam os
dentifrícios, isto é, as pastas de dentes, muito
menos escovas de dentes, perfumes ou desodorantes. Papel higiênico?
Nem pensar! As excrescências
humanas eram despejadas pelas janelas do palácio...
As pessoas sendo abanadas que
vemos em filmes têm como explicação o mal
cheiro que exalavam por debaixo das saias. Essas eram propositalmente
feitas para conter o odor das partes íntimas, que não
tinham como ser higienizadas devidamente. O costume era de não
tomar banho devido ao frio. Daí, o cheiro era camuflado
pelo abanador.
Na Idade Média, a maioria
dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles, o início
do verão). A razão é simples: o primeiro
banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das
pessoas ainda estava tolerável. Entretanto, como alguns
odores já começavam a ser exalados, as noivas
carregavam buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar
o mau cheiro. Daí termos maio como o "mês
das noivas" e a origem do buquê de noiva devidamente
explicado.
Os banhos eram tomados numa única
tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família
tinha o privilégio do primeiro banho em água limpa.
Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da
casa, por ordem de idade. As mulheres em seguida, por idade
e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos
a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da
tina já estava tão suja que era possível
"perder" um bebê lá dentro. É
por isso que existe a expressão em inglês "don't
throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente
"não jogue o bebê fora junto com a água
do banho", que hoje usamos para indicar os mais apressadinhos...
Os telhados das casas não
tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor
lugar para os animais -cães, gatos e outros, de pequeno
porte, como ratos e besouros- se aquecerem. Quando chovia, começavam
as goteiras e os animais pulavam para o chão. Assim,
a expressão "está chovendo canivetes"
tem o seu equivalente em inglês em "it's raining
cats and dogs", isto é, "está chovendo
gatos e cachorros".
Aqueles que tinham dinheiro possuíam
pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material,
o que fazia com que muita gente morresse envenenada (vamos lembrar
que os hábitos higiênicos da época não
eram lá grande coisa...). Os tomates, sendo ácidos,
foram considerados, durante muito tempo, como venenosos. Os
copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque.
Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo
"no chão", numa espécie de narcolepsia
induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de
estanho. Alguém que passasse pela rua poderia pensar
que ele estava morto, portanto recolhia o corpo e preparava
o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da
cozinha por alguns dias e a família ficava em volta,
em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se
o morto acordava ou não. Daí, surgiu a vigília
do caixão.
A Inglaterra é um país pequeno e nem sempre houve
espaço para enterrar todos os mortos. Então, os
caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados
ao ossário e o túmulo era utilizado para outro
cadáver. Às vezes, ao abrir os caixões,
percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de
dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido
enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os
caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa
que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada
num sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão
ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo
"acordasse", o movimento de seu braço faria
o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou
"salvo pelo gongo", expressão essa usada por
nós até os dias atuais.
Agora, o que dirão de
nós daqui a 300 anos?
Música
de fundo em arquivo MID (experimental):
Uma partitura renascentista
Nota para a seqüência Midi: *****
Caro(a)
amigo ou amiga,
Amenidade,
segundo o Aurélio, significa um conjunto de condições,
ou caráter, ou qualidade de ameno. Bem-estar; deleite,
agrado, aprazível. Mas também traduz polidez,
delicadeza, urbanidade, graça e leveza.
As amenidades
acima, em princípio, foram selecionadas para distraí-lo(a),
edificar em você o otimismo e dar-lhe boas razões para desfrutar
o melhor de sua vida. A alegria é a essência do
ser humano.
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