Comunicação
lusitana
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Enviada
por Paulo Sérgio Loredo, São Paulo-Capital |
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Os 7 minutos
Para
sua reflexão. Texto extraído da peça
de teatro
"Os 7 minutos" com atuação magistral
de Antônio Fagundes.
Disponível em DVD
Da editoria
do Jornal dos Amigos
- É verdade, nós
vivemos num país desacostumado ao ato de pensar.
- Nossa formação
cultural está reduzida àquela dúzia de
filmes americanos, com sua fantástica linguagem traduzida
em ação, ação, ação.
- Nosso exame vestibular, em
múltipla escolha, reduz a capacidade de raciocínio
ao acaso de uma loteria esportiva.
- Nosso padrão de televisão,
rápido, espectro, ágil, dinâmico, prende
a nossa atenção por no máximo 7 minutos,
o tempo aproximado a cada segmento, antes do intervalo comercial.
Nada mais nos exige maior reflexão. Até mesmo
o melhor programa está sujeito a essa lei férrea
do tempo máximo de 7 minutos.
- Então eu vou ao banheiro,
eu tomo um café, eu telefono, eu descanso, eu tenho
tempo para isso. Um intervalo comercial como em nenhuma outra
parte do mundo. Dura quase que os mesmos 7 minutos, divididas
em mensagens rápidas de 15, 30 segundos, que prendem
a minha atenção, caso eu não tenha mais
nada para fazer, por um espaço de tempo cada vez menor.
- Fomos reduzidos a máquinas
instantâneas de pensamento, ágeis, sagazes, vazias...
- Lemos muito pouco. Um best
seller no Brasil vende 100 mil exemplares e comemoramos
essa marca!
- Nossos melhores pensamentos,
nossas maiores reflexões, nossa mais apurada percepção
do mundo não passa dos 7 minutos a que fomos condicionados
a usar.
- Até mesmo nossas emoções
obedecem essa regra de tempo. Não é para menos.
A leitura diária dos jornais nos obriga a isso.
- Mas se fôssemos capazes
de manter a nossa indignação pelo espaço
de tempo maior, só Deus sabe que caminhos estaríamos
trilhando agora. Mas Deus deve saber o que faz.
- Conseguimos sair de casa
e trocar a nossa raiva pelos 7 vezes 7 minutos no trânsito
nosso de cada dia, pelos constantes 7 minutos mais de 100
vezes ao dia ininterruptos, interrompidos a cada 7 minutos.
Impossível no fim do dia lembrar de tudo isso.
- O dia é composto de
mais de 200 "7 minutos", nos levaria à loucura.
Por isso, não temos memória. É preciso
que seja assim para que possamos sobreviver.
- Mas ainda podemos revolucionar
de vez essa nova concepção de tempo, e não
nos submetermos mais à ditadura dos 7 minutos.
- Hoje, já que estamos
todos juntos aqui, ainda é possível exigir atenção
por um espaço de tempo maior. Nossos espetáculos
duram mais do que 7 minutos. E fazemos assim porque ainda
achamos que é possível estarmos juntos por mais
tempo. Trocando, refletindo, sonhando...
- Que bom que você vieram,
que bom que vocês vieram. Porque lemos nos jornais todos
os dias o que devemos fazer. É bom que vocês
estejam aqui conosco hoje para dividir algumas dúvidas.
Porque certezas nós temos muitas em comum.
- Sabemos juntos que as coisas
não vão bem. Sabemos porque, quando, como, sabemos
onde, temos certeza da necessidade de mudança, certeza
de que quase não agüentamos mais.
- Vivemos juntos em meio à
mesma violência, sofremos às mesmas fomes, e
talvez a nossa maior falha tenha sido a de nunca ter dado
tempo para discutirmos nossos erros. Mas exercitamos esse
nosso jeito atrapalhado, essa vontade de que um dia as coisas
mudem.
- O palco de um teatro não
pode mudar muita coisa nos traçados desse caminho.
Mas aqui ainda é possível se dizer: não
sei. Talvez porque nosso tempo aqui em cima seja diferente,
ainda podemos sonhar.
- É bom que vocês
estejam aqui conosco hoje para dividir as nossas dúvidas,
repartir os nossos sonhos e multiplicar a nossa vontade. Que
tudo isso um dia não passe de uma peça de teatro,
mas sem interrupções, por favor...
Antônio
Fagundes, em sua narrativa nos extras, diz que o maestro Heitor
Vila-Lobos
(1887-1959) achava que o povo brasileiro era muito musical e
que tinha uma diferença entre público e massa.
Segundo o maestro, público é vertical, nariz em
pé, se veste bem para ir ao teatro e acha que entende
tudo. A massa é horizontal, tudo igual. Mas o povo, principalmente
o povo brasileiro, é diagonal.
Ginástica aos 50 anos
Enviada por Maria Inês Alvares, Belo
Horizonte-MG
Autoria
desconhecida
2 abril, 2005
Fonte:
www.marcelosoares.com.br
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Agora,
que acabei de completar 50 anos, minha mulher presenteou-me
com um cupom válido por uma semana de treinamento
físico em uma boa academia local. Independente de
que eu estou em excelente forma, pensei que era uma boa
idéia para tentar deter o processo da "barriguinha",
que ataca a todos nós nessa idade. Liguei para a
academia e fiz minha reserva com uma personal trainner
chamada Nádia, que se autodescreveu como uma instrutora
de aeróbica, 26 anos e modelo para trajes de banho
e roupa esportiva. A secretária recomendou-me que
levasse um diário para ir documentando meu progresso.
E aqui está para vocês conhecerem. |
Segunda
Comecei meu dia
as 6h00. Bastante difícil levantar-me da cama a essa
hora, porém, toda viagem valeu a pena quando cheguei
ao ginásio. Vi que Nádia estava me esperando.
Parecia uma deusa grega: ruiva, olhos azuis e um grande sorriso,
lábios carnudos e um corpo espetacular. Nádia
me fez um tour para mostrar os aparelhos. Tomou meu pulso
depois de 5 minutos na bicicleta. Alarmou-se com meus batimentos
tão acelerado. Todavia, atribuí a ela, vestida
com uma malha de lycra coladinha, e estava bem pertinho de mim.
Desfrutei bastante do exercício. Nádia estava
sempre me motivando quando fazia as sessões, apesar da
dor na barriga que eu sentia, de tanto encolhe-la, toda vez
que ela passava perto de mim.
Terça
Tomei duas jarras
de café e finalmente consegui sair de casa. Nádia
estava mais linda que nunca. Pôs-me a levantar uma pesada
barra com pesos, e depois se atreveu a por mais pesos!!! Minhas
pernas estavam um pouco debilitadas, mas eu consegui completar
com galhardia o exercício. O sorriso arrebatador que
Nádia me deu foi o bastante para convenceu-me completamente
de que todo exercício valeu a pena...me sentia fantástico...era
uma nova vida para mim.
Quarta
A única
forma como consegui escovar os dentes foi colocando a escova
sobre a pia, e movendo a cabeça para os lados. Creio
que tenho uma hérnia nos peitorais. Dirigir não
foi tão fácil: só de frear e dar voltas
no volante me doía o peito. Acabei estacionandoi em cima
da calçada...
Nádia
estava ficando impaciente comigo, por considerar que meus gritos
de dor molestavam demais os outros sócios do clube. Sua
voz soava um pouco aguda nessas horas da manhã, e quando
gritava me incomodava muito. Meu corpo doeu por inteiro quando
ela colocou-me uma cinta para fazer escalada. Para quê
alguém inventa um treco desse se existem os elevadores?
Nádia me disse que isso me ajudaria a ficar em forma
e desfrutar a vida...ou alguma dessas drogas de promessas.
Quinta
Nádia
estava me esperando com seus odiosos dentes de vampiro e seu
sorrizinho estilo Jack Nicholson no Coringa do filme Batman.
Não pude evitar de chegar meia hora atrasado (foi o tempo
que demorei para colocar os sapatos). A desgraçada da
Nádia colocou-me para trabalhar novamente com os pesos.
Quando ela se distraiu, saí correndo para esconder-me
no banheiro. Mandou um outro treinador buscar-me, e como castigo
pôs-me a trabalhar na máquina de remar...e então
me ferrei.
Sexta
Odeio a nojenta
da Nádia, mais do que qualquer outro ser humano que tenha
sido odiado na história do mundo. Estúpida, magra,
anêmica, chata e feminista sem cérebro! Se houvesse
uma parte do meu corpo que pudesse mover-se, sem uma dor angustiante,
eu partiria ao meio a vaca que pariu aquela desgraçada.
Nádia quis que eu trabalhasse meus tríceps...
e eu nem sei o que significa isso. E se não bastasse
colocar-me os pesos para que rompesse o tal do tríceps,
colocou-me aquelas barras ou qualquer outra coisa que pesa muito
mais que sanduíche de mortadela...
A bicicleta ergométrica me fez desmaiar. Acordei na cama
de uma nutricionista, uma idiota que me deu uma catequese de
alimentação saudável, claro. Que mal tem
se entupir tanto de comida a ponto de passar mal? Por que eu
não fui fazer algo mais tranqüilo, como ter aulas
de corte e costura?
Sábado
A lazarenta
da Nádia deixou-me uma mensagem no celular, com sua vozinha
de lésbica assumida, perguntando-me por que eu não
fui. A sua voz me deu gana de quebrar o celular, porém
não tinha certeza se teria força suficiente para
depois apanhá-lo. inclusive agora, até apertar
os botões do controle remoto da TV está difícil...e
assim fiquei sentado, assistindo 11 horas seguidas o maldito
National Geographic, vendo um hipopótamo nojento ficar
comendo e brincando na lama...
Domingo
Pedi ao vizinho
do lado para ir à missa agradecer a Deus por eu ter conseguido
terminar com vida essa semana. Também rezei para que
no ano que vem a abençoada da minha mulher me presenteie
com algo um pouco mais divertido, como um tratamento dentário
de canal, um cateterismo ou um exame de próstata...
Medo de dizer "te amo"
Enviada por Joseane Bandeira, Belo Horizonte-MG
Se
seus sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe,
pois eles estão no lugar certo. Agora construa os alicerces
Autoria
desconhecida
9 março, 2005
Um cientista coloca um ratinho
numa gaiola. No início, ele ficará passeando de
um lado para outro, movido pela curiosidade. Quando sentir fome,
irá na direção ao alimento.
Ao tocar no prato, no qual o pesquisador instalou um circuito
elétrico, o ratinho levará um choque forte, tão
forte que, se não desistir de tocá-lo, poderá
até morrer. Depois do choque, o ratinho correrá
na direção oposta ao prato. Se pudéssemos
perguntar-lhe se tem fome, certamente responderia que não,
porque a dor provocada pelo choque faz com que despreze o alimento.
Depois de algum tempo, porém,
o ratinho entrará em contato com a dupla possibilidade
da morte: a morte pelo choque ou pela a fome. Quando a fome
se tornar insuportável, o ratinho, vagarosamente, irá
de novo em direção ao prato. Nesse meio tempo,
no entanto, o pesquisador desligou o circuito e o prato não
está mais eletrificado. Porém, ao chegar quase
a tocá-lo, o medo ficou tão grande que o ratinho
terá a sensação de que levou um segundo
choque. Haverá taquicardia, seus pelos se eriçarão
e ele correrá novamente em direção oposta
ao prato.
Se lhe perguntássemos o que aconteceu, a resposta seria:
"Levei outro choque".
Esqueceram de avisá-lo que a energia elétrica
estava desligada! A partir desse momento, o ratinho vai entrando
numa tensão muito grande. Seu objetivo, agora, é
encontrar uma posição intermediária entre
o ponto da fome e o do alimento que lhe
dê uma certa tranqüilidade.
Qualquer estímulo súbito, diferente, que ocorrer
por perto, como barulho, luminosidade ou algo que mude o ambiente,
levará o ratinho a uma reação de fuga em
direção ao lado oposto do prato. É importante
observar que ele nunca corre em direção à
comida, que é do que ele realmente precisa para sobreviver.
Se o pesquisador empurrar o rato em direção ao
prato, ele poderá morrer em conseqüência de
uma parada cardíaca, motivada pelo excesso de adrenalina,
causado pelo medo de que o choque primitivo se repita.
É provável que você esteja se perguntando:
"Muito bem, mas o que isso tem a ver com o medo de amar?".
Tem tudo a ver!!!
Muitas vezes, vemos pessoas tomando choques sem sequer tocar
no prato. Quantas vezes, esta semana, você teve vontade
de convidar alguém para sair, para conversar, para ir
à praia ou ao cinema, e não o fez, temendo que
a pessoa pudesse não ter tempo ou não gostar de
sua companhia e, desse modo, acabou sentindo-se
rejeitado - sem ao menos ter tentado?
Quantas vezes você se apaixonou sem que o outro jamais
soubesse do seu amor?
Quantas vezes você abandonou alguém, com medo de
ser abandonado antes?
Quantas vezes você sofreu sozinho, com medo de pedir ajuda
e ficar dependente "de alguém"?
Quantas vezes você se afastou de um grande amor, com medo
de se comprometer?
Quantas vezes você não se entregou ao amor por
medo de perder o controle de sua "liberdade"?
Quantas vezes vc deixou de viver um grande amor com medo de
sofrer de novo...
Quantas vezes você tomou um choque sem tocar no prato?
Pensem nisso!!! Arrisque...
É melhor tentar e perder...do que viver na incerteza!!!
Mudanças com o tempo
Enviada por América de Oliveira, Belo
Horizonte-MG
Autoria desconhecida
14 fevereiro, 2005
O Collant virou body
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios, que virou sutiã, que virou
lib, que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depresão
O espaguete virou Miojo
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo agora é DVD
CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
Album de fotos agora é mostrado por e-mail
Namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
Break virou street
Samba virou pagode
Carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
Piano agora é teclado
Forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Vegetação e animais agora são fauna e flora
desaparecendo
A gripe virou AIDS
A bala antes encontrada, agora é perdida
Lobato virou Paulo Coelho
Mas Caetano virou um chato
Chico virou anônimo, não está no rádio
e nem na TV
Baby virou crente
Elis virou Maria Rita
Gal virou Fênix
Havia paz, agora é violência
Maconha virou calmante
Professor agora é facilitador
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
Inclusive de notar essas diferenças.
Nostramus sabia de Lula?
Enviado por
Paulo Sérgio Loredo, São Paulo-Capital
Fonte: Livro
de Nostradamus capítulo "Visão das trevas,
grandes catástrofes da humanidade",
página 102 - Editora Record
Fragmento de texto
..."e
próximo do terceiro ano do terceiro milênio,
uma besta barbuda descerá triunfante sobre um condado
do hemisfério sul espalhando a desgraça e a
miséria. Será reconhecido por não possuir
seus membros superiores totalmente completos. Trará
com ele uma horda que dominará e exterminará
as aves bicudas de bem, e implantará a barbárie
por muitas datas sobre um povo tolo e leviano"...
Explicando sem ofender
Enviado por América de Oliveira, Belo
Horizonte-MG
Autoria desconhecida
Um homem de 85 anos fazia seu
check-up anual. O médico perguntou como ele estava se
sentindo:
- Nunca me senti tão bem - respondeu o velho. Minha nova
esposa tem 18 anos e está grávida, esperando um
filho meu. Qual sua opinião a respeito, doutor?
O médico refletiu por um instante e disse:
- Deixe-me contar-lhe uma estória. Eu conheço
um cara que era um caçador fanático, nunca perdeu
uma estação de caça. Mas, um dia, por engano,
colocou seu guarda-chuva na mochila em vez da arma. Quando estava
na floresta, um urso repentinamente apareceu na sua frente.
Ele sacou o guarda-chuva da mochila, apontou para o urso e...BANG...o
urso caiu morto.
- HA! HA! HA! Isto é impossível - disse o velhinho
- algum outro caçador deve ter atirado no urso.
- Exatamente! Essa é minha opinião...
Dieta do chocolate
Enviado por Paulo Sérgio Loredo, São
Paulo-Capital
- Coma uma barra de chocolate
antes de cada refeição. Isso reduzirá
seu apetite ao mínimo, e você comerá menos.
- Chocolate é um vegetal
porque é feito com cacau (cacau é vegetal) e
açúcar, que também é vegetal,
feito de cana ou de beterraba. Logo, chocolate é integralmente
um vegetal. Praticamente uma salada. Coma à vontade.
- Chocolate também leva
leite. Portanto, chocolate é um alimento muito saudável.
- Chocolate pode ser recheado
com passas, morango, laranja, cerejas etc. Frutas!!! São
frutas, e frutas são saudáveis, portanto, coma
à vontade, tantas barras quanto desejar.
- Probleminha: como levar 1
Kg de chocolate da loja para casa em um carro aquecido pelo
sol? Solução: coma no estacionamento mesmo.
É só questão de disciplina e vontade!
- Equilibrio: se você
comer porções iguais de chocolate branco e chocolate
preto, isso é uma dieta balanceada. Saudável,
portanto.
- Chocolates têm muito
conservantes, logo...conserva você. Conservantes fazem
você parecer mais jovem.
- Escreva "Comer chocolate"
no início de sua lista de coisas a fazer hoje. Assim,
pelo menos um item de sua agenda você vai conseguir
cumprir.
- Uma boa caixa de chocolates
pode fornecer toda sua necessidade diária de calorias.
Não é prático isso?
- STRESSED (estressado) soletrado
de trás prá frente é DESSERTS (sobremesas).
Portanto, sobremesa (de preferência de chocolate) é
o antídoto do estresse.
- Mas antes de empanturrar-se
como chocolates, consulte o seu médico...
Competição com
os portenhos
Enviado por Luiz Guilherme Ribeiro, Rio de
Janeiro-Capital
Dois agricultores, um argentino
e um brasileiro, conversam. Pergunta o argentino:
- Qual é o tamanho da sua fazenda?
Responde o brasileiro:
- Para os padrões brasileiros, a minha fazenda tem um
tamanho razoável. Trinta alqueires, e a sua?
Responde o argentino:
- Olha, eu saio de casa de manhã, ligo o meu jipe e ao
meio-dia ainda não percorri a metade da minha propriedade.
- Pois é - retruca o brasileiro - eu também já
tive um jipe argentino. Não vale nada...
Como dissimular más
notícias
Enviado por Alain Mendonça, Belo Horizonte-MG
Autoria
desconhecida
7 dezembro, 2002
O filho universitário
escreve para seus pais:
Querido Pai e Querida Mãe:
Já faz três meses que estou na universidade e sei
que demorei para escrever-lhes. Agora já estou melhor.
A fratura e o traumatismo craniano que tive ao pular da janela
de meu quarto em chamas ao chegar aqui, estão praticamente
curados. Passei só duas semanas no hospital, minha visão
está quase normal e aquelas terríveis dores de
cabeça só voltam uma vez por semana. Como o incêndio
foi causado por um
descuido meu, teremos que pagar R$50.000,00 para a universidade
pelos danos
causados, mas isso não é nada, pois o importante
é que estou vivo, não é?
Felizmente a empregada que trabalha na lavanderia em frente
viu tudo. Aliás, foi ela quem chamou a ambulância
e avisou aos bombeiros. Ela também foi me ver no hospital
e como eu não tinha para onde ir, já que meu quarto
ficou reduzido a cinzas, teve a gentileza de convidar-me a passar
um tempo com ela. Na verdade é um quarto que ela aluga
para seu trabalho noturno, mas tem sido muito agradável.
Ela tem o dobro da minha idade, mãe, e tem me mostrado
um outro lado da vida, que é fascinante. Jogamos baralho
o dia inteiro e ela me ensina altos truques! Precisa ver. É...,
estamos perdidamente apaixonados e queremos casar. Apesar de
não termos ainda fixado a data, espero que seja antes
que a gravidez dela fique muito evidente. Pois é, queridos
pais, serei papai.
Sabendo que vocês sempre quiseram ser avós, tenho
certeza que acolherão muito bem as crianças (são
gêmeos, uaaaaaaaau!!!), com o mesmo amor e carinho que
me deram quando era pequeno. A única coisa que ainda
está atrapalhando o casório é uma pequena
infecção que minha noiva pegou em seu trabalho
noturno e que nos
impede de fazer os exames pré-matrimoniais. Eu também,
por descuido, acabei pegando (como arde...), mas vou melhorar
com o tratamento que a Nega Véia (é o apelido
dela, pai) tá fazendo. Ela disse que penicilina é
coisa besta e nem se compara à REZA FORTE que ela faz.
Vamos ver agora neste segundo mês...
Sei que vocês a receberão no seio de nossa família,
com os braços abertos. Ela é muito amável
e faz um quiabo com miúdo de galinha que é de
comer ajoelhado. Embora ela nunca tenha estudado, tem muita
ambição. Tenho certeza que a amarão tanto
quanto eu. Como ela tem mais ou menos sua idade, mamãe,
tenho certeza que vocês se darão muito bem e se
divertirão muito juntas pois, como a casa onde vivemos
é muito pequena, pretendo voltar para casa com toda a
minha nova família.
Ah, os pais dela também são pessoas maravilhosas
e parece que estão interessados
em morar com a gente num futuro próximo. Eu até
mandei o dinheiro da passagem (raspei aquela poupança
que vocês haviam feito pra mim aos 5 anos) mas os meus
futuros sogros não puderam vir este mês porque
o psiquiatra da clínica onde o pai dela trabalha como
vigia, resolveu internar o Nhô Zulu (é o apelido
dele, pai) por problemas
de alcoolismo, e não lhe deu alta esta semana porque
ele está ainda um pouco, digamos, brigão... O
cara não deve entender nada, né? Porque em Serra
Leoa, de onde eles fugiram da polícia por envolvimento
em tráfico, a medicina é meio fraca.
Bem, agora que já sabem disso tudo, é preciso
que lhes conte a realidade. Não ocorreu nenhum incêndio,
não tive nenhum traumatismo craniano, não estive
hospitalizado, não tenho sífilis, a popupança
continua intacta, não há nenhuma dívida
com a universidade e não tenho noiva prostituta anciã
foragida na minha vida. A verdade é que tirei ZERO em
Direito Comercial, 2 em Direito Processual Civil e 1 em Direito
Processual Penal. Eu só quis mostrar-lhes que existem
problemas bem mais complicados na vida que notas baixas!
Um beijo de seu filhão.
Ver
mais Amenidades
Música
de fundo em arquivo MID (experimental):
"Duelo de banjos", autoria desconhecida
Nota para a seqüência Midi: ****
Caro(a)
amigo(a),
Amenidade,
segundo o Aurélio, significa um conjunto de condições,
ou caráter, ou qualidade de ameno: que se processa de
maneira fácil, agradável e aprazível. Bem-estar;
deleite. Mas também traduz polidez, delicadeza, urbanidade,
graça e leveza.
As amenidades
acima, em princípio, foram selecionadas para distraí-lo(a),
edificar em você o otimismo e dar-lhe boas razões para desfrutar
o melhor de sua vida. A alegria é a essência do
ser humano.
O editor
Participe
do Jornal
dos Amigos,
cada vez mais um jornal cidadão
O Jornal dos
Amigos agradece a seus colaboradores e incentiva os leitores
a enviarem textos, fotos ou ilustrações com sugestões
de idéias, artigos, poesias, crônicas, amenidades,
anedotas, receitas culinárias, casos interessantes, qualquer
coisa que possa interessar seus amigos. Escreva para o e-mail:
Se
o conteúdo estiver de acordo com a linha editorial do
jornal, será publicado.
Não esqueça de citar seu nome, a cidade de origem
e a fonte da informação.
Solicitamos
a nossos colaboradores que, ao enviarem seus textos, retirem
as "flechas", isto é, limpem os textos daquelas
"sujeiras" de reenvio do e-mail. Isso facilita bastante
para nós na diagramação.
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