Vaca
globalizada
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Enviada
por Paulo Sérgio Loredo, São Paulo-Capital |
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Qualidade de vida
Enviada por João Luiz Marinho, Brasília-DF
Por
Thiago Augusto de Lima, Superintendência de O&M, Projeto
Integração Tecnológica, Equipe Quality
Assurance da Volvo
9 fevereiro, 2005
Já vai para 18 anos que
estou aqui na Volvo, uma empresa sueca. Trabalhar com eles é
uma convivência no mínimo interessante. Qualquer
projeto aqui demora dois anos para se concretizar, mesmo que
a idéia seja brilhante e simples. É regra.
Então, nos processos globais, causa em nós aflitos
por resultados imediatos (brasileiros, americanos, australianos,
asiáticos) uma ansiedade generalizada. Porém,
nosso senso de urgência não surte qualquer efeito
nesse prazo. Os suecos discutem, discutem, fazem "n"
reuniões, ponderações. E trabalham num
esquema bem mais "slow down". O pior é constatar
que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles, com
a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde
aqui. E vejo assim:
1. O país deles é
do tamanho de São Paulo;
2. Tem 2 milhões de habitantes;
3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem 500 mil habitantes (em
Curitiba, somos dois milhões);
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux,
ABB, Nokia, Nobel Biocare,...nada mal, não?
Para você ter uma idéia,
a Volvo fabrica motores propulsores para os foguetes da NASA.
Digo para os demais nestes nossos grupos globais: os suecos
podem estar errados, mas são eles que pagam nossos salários.
Entretanto, vale salientar que não conheço um
povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura coletiva do que
eles.
Vou contar para você uma breve história, só
para lhe dar noção.
A primeira vez que fui para lá,
em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã.
Era setembro, frio, leve nevasca. Chegávamos cedo na
Volvo e ele
estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são
2.000 funcionários que vão trabalhar de carro).
No primeiro dia não disse nada. Nem no segundo e nem
no terceiro. Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manhã
perguntei:
- Vocês têm lugar demarcado para estacionar aqui?
Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e você
deixa o carro lá no final.
E ele me respondeu simples assim:
- É que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar
- quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor
que fique mais perto da porta. Você não acha melhor?
Imagine a minha cara! Ainda bem que tive esta lição
na primeira...deu pra rever bastante os meus conceitos.
Há um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food.
A Slow Food
International Association -cujo símbolo é um caracol-,
tem sua base na Itália (o site, é muito interessante).
O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devem
comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo"
seu preparo, no convívio
com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade.
A idéia é a de se contrapor ao espírito
do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida.
A surpresa, porém, é
que esse movimento do Slow Food está servindo de base
para um movimento mais amplo chamado Slow Europe, como salientou
a revista Business Week em sua última edição
européia. A base de tudo está no questionamento
da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização,
pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição
à qualidade de vida ou à "qualidade do ser".
Segundo a Business Week os trabalhadores franceses, embora trabalhem
menos horas, (35 horas por semana) são mais produtivos
que seus colegas americanos ou ingleses. E os alemães,
que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8
horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos
que 20%. Essa chamada "slow attitude" está
chamando a atenção até dos americanos,
apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do
it Now" (faça já).
Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa
fazer menos, nem menor produtividade. Significa, sim, fazer
as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade"
com maior perfeição, atenção aos
detalhes e com menos "stress". Significa retomar os
valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer,
das pequenas comunidades, do "local", presente e concreto
em contraposição ao "global" - indefinido
e anônimo.
Significa a retomada dos valores essenciais ao ser humano, dos
pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver
e até da religião e da fé. Significa um
ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve"
e, portanto, mais produtivo onde seres humanos, felizes, fazem
com prazer, o que sabem fazer de melhor.
Nesta semana, gostaria que você pensasse um pouco sobre
isso. Será que os velhos ditados "Devagar se vai
ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição"
não merecem novamente nossa atenção nestes
tempos de desenfreada loucura?
Será que nossas empresas não deveriam também
pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa"
até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos
produtos e serviços sem a necessária perda da
"qualidade do ser"?
No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível,
em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, vai tirar uma
moça para dançar, ao que ela diz:
- Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos...
- Mas em um momento se vive uma vida - responde ele, conduzindo-a
num passo de tango.
E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme.
Algumas pessoas vivem correndo
atrás do tempo, mas parece que só alcançam
quando morrem enfartados, ou algo assim. Para outros, o tempo
demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e esquecem de viver
o presente, que é o único tempo que existe. Tempo
todo mundo tem, por igual. Ninguém tem mais nem menos
que 24 horas por dia. A diferença é o que cada
um faz do seu tempo.
Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse
John Lennon: "A vida é aquilo que acontece enquanto
fazemos planos para o futuro".
Muitos não irão ler esta mensagem até o
final, porque não podem "perder" seu tempo.
A conquista dos sexos
Enviada por América de Oliveira, Belo
Horizonte-MG
O que o homem precisa fazer para
conquistar uma mulher:
- Acariciar; Massagear; Cantar;
Rir; Sorrir; Estimular; Fazer serenata; Agradar; Mimar; Ninar;
Consolar; Fascinar; Encantar; Abraçar; Seduzir; Se
entregar; Excitar; Pacificar; Protejer; Ligar; Corresponder;
Antecipar; Perdoar; Sacrificar-se; Assessorar; Mostrar-se
igual; Respeitar; Elevar; Defender; Fazer planos; Enfatizar;
Banhar-se, perfumar-se e barbear-se para ela; Elogiar; Fazer
uma surpresa; Acreditar; Santificar-se; Ajudar; Reconhecer;
Ser gentil e educado; Atualizar-se; Aceitar; Presentear; Pedir;
Escutar; Entender; Levar para um lugar bonito; Acalmar; Matar
por ela; Morrer por ela; Sonhar com ela; Prometer; Comprometer-se;
Suportar; Alimentar; Dar banho; Aliviar; Sirvir; Salvar; Provar;
Agradecer; Levar para dançar; Olhar nos olhos; Lavar;
Secar; Passar; Dobrar; Guardar; Escovar; Cozinhar; Idolatrar;
Ajoelhar-se, e voltar ao começo.
Fazer tudo isso de novo mais 100 vezes.
O que a mulher precisa fazer
para conquistar um homem:
- Abrir uma cerveja e tirar
a roupa.
E ainda dizem que os homens são
complicados...
Literatura
instantânea
Enviada por Joni Lopes, Rio de Janeiro-Capital
Autoria
desconhecida
Versões supercondensadas
para a Internet!
Marcel Proust
À La recherche du temps perdu (Em busca do tempo perdido)
Paris, Gallimard. 1922
1600 páginas.
Resumo: Um rapaz asmático
sofre de insônia porque a mãe não lhe dá
um beijinho de boa-noite. No dia seguinte (pág. 486.
vol. I), come um bolo e escreve um livro.
Nessa noite (pág. 1344, vol.VI) tem um ataque de asma
porque a namorada (ou namorado?) se recusa a dar-lhe uns beijinhos.
Tudo termina num baile (vol. VII) em que estão todos
muito velhinhos e pronto. Fim.
Leon Tolstoi
Guerra e Paz
Paris, Ed. Chartreuse.
1200 páginas.
Resumo: Um rapaz não quer
ir à guerra em que Napoleão invade Moscou. A mocinha
casa-se com outro. Fim.
Luís de Camões
Os Lusíadas
Editora Lusitania.
Resumo: Um poeta com insônia
decide encher o saco do rei e contar-lhe uma história
de marinheiros que, depois de alguns problemas (logo resolvidos
por uma deusa supergente fina), ganham a maior boa vida numa
ilha cheia de mulheres gostosas. Fim.
Gustave Flaubert
Madame Bovary
778 páginas.
Resumo: Uma dona de casa mete
o chifre no marido e transa com o padeiro, o leiteiro, o carteiro,
o homem do boteco, o dono da mercearia e um vizinho cheio da
grana.
Depois entra em depressão, envenena-se e morre. Fim.
William Shakespeare
Romeo and Juliet
Londres, Oxford Press.
Resumo: Dois adolescentes doidinhos
se apaixonam, mas as famílias proíbem o namoro.
As duas famílias saem na porrada, uma briga danada, muita
gente se machuca. Então um padre tem uma idéia
idiota e os dois morrem depois de beber veneno, pensando que
era energético. Fim.
William Shakespeare
Hamlet
Londres, Oxford Press.
Resumo: Um príncipe com
insônia passeia pelas muralhas do castelo, quando o fantasma
do pai lhe diz que foi morto pelo tio que dorme com a mãe,
cujo homem de confiança é o pai da namorada, que
entretanto se suicida ao saber que o príncipe matou o
seu pai para se vingar do tio que tinha matado o pai do seu
namorado e dormia com a mãe. O príncipe mata o
tio que dorme com a mãe, depois de falar com uma caveira
e morre, assassinado pelo irmão da namorada, a mesma
que era doida e que tinha se suicidado. Fim.
Sófocles
"Édipo-Rei" - tragédia grega
Várias edições.
Resumo: Maluco tira uma onda,
não ouve o que um ceguinho lhe diz e acaba matando o
pai, comendo a mãe e furando os olhos. Por conta disso,
séculos depois, surge a psicanálise que, enquanto
mostra que você vai pelo mesmo caminho, lhe arranca os
olhos da cara em cada consulta. Fim.
M. Nayoshiy
Nuvens de pássaros
brancos (Prêmio Nobel de Literatura, 1968)
678 páginas.
Resumo: Um velhinho japonês
recorda sua infância ao ver passar um bando de "tsuru",
que é como eles chamam os cisnes lá no Japão.
Fim.
O porquê de não
haver filmes
brasileiros de tribunal
Enviada por Marcos Garcia Jansen, Belo Horizonte-MG
Autoria
desconhecida
Se você é daqueles
que adora filmes como "A Firma", "O Júri",
"Questão de Honra" etc., aqui vão algumas
explicações do porquê no Brasil não
haver produção cinematográfica explorando
temas judiciais (tribunal, julgamento, advogados etc.)
- O filme levaria 8 horas até
esgotar todas as instâncias, recursos, embargos, apelações,
agravos, réplicas, tréplicas etc.
- Ninguém acreditaria
no Tony Ramos vestido de juiz, com aquela peruca de cachinhos
brancos, batendo com um martelinho na mesa e gritando "Ordem
no Tribunal! Ordem no Tribunal!".
- A cada 15 minutos de filme
o juiz seria promovido, sairia de férias ou desistiria
da carreira, e seria substituído por outro (dessa vez
o Tarcísio Meira de peruca...).
- A cada 30 minutos o tribunal
entraria em recesso e logo após o Judiciário
inteiro entraria em greve, liderado pelo Lima Duarte fazendo
papel de presidente de alguma Associação de
Magistrados.
- Ney Latorraca ou Marco Nanini
fazendo papel de Promotor de Justiça seria algo muito
inverossímil.
- Toda a discussão do
processo giraria em torno da falta de uma guia de custas ou
do significado de uma vírgula numa alínea de
um parágrafo de um artigo do Código Penal.
- As alegações
dos advogados seriam recheadas de expressões do tipo
outrossim, destarte, encômio, prolegômeno, nobres
causídicos, insignes catecúmenos, ilustres membros
desta casa do saber jurídico etc.
- Os juízes dormiriam
ou conversariam entre si durante as sustentações
orais.
- E ao final, depois de 8 horas
de palavrório inútil, o bandido seria inocentado
no SupremoTribunal em Brasília e, este ainda entraria
com uma ação de danos morais contra os seus
acusadores...
As mulheres e as maçãs
Enviado por Joni Lopes, Rio
de Janeiro-Capital
As melhores
mulheres pertencem aos homens mais atrevidos
___Machado
de Assis
Mulheres são como maçãs
em árvores: as melhores estão no topo. Os homens
não querem alcançar essas boas porque têm
medo de cair e se machucar. Preferem as maçãs
podres que ficam no chão, que não são boas
como as do topo, mas são fáceis de pegar.
Assim, as maçãs
do topo pensam que algo está errado com elas, quando
na verdade eles são os errados...
Elas têm que esperar um
pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente
o bastante para escalar até o topo da árvore.
Médicos & pacientes
Enviado por Eduardo Scarpeli, Belo Horizonte-MG
O psiquiatra incentiva o paciente:
- Pode me contar desde o princípio...
- Pois bem, doutor! No princípio eu criei o céu
e a terra...
O psiquiatra para o paciente:
- Meu amigo, eu tenho uma boa e uma má notícia
para você. A má é que você tem fortes
tendências homossexuais.
- Meu Deus, doutor! E qual é a boa notícia?
- A boa notícia é que acho você um gato...
Sabe como diferenciar o psiquiatra do seu paciente?
- O psiquiatra é aquele que tem a chave do consultório.
O paciente chega ao psiquiatra,
tímido e cabisbaixo:
- Doutor, eu tenho dupla personalidade.
- Esquenta não, meu filho. Senta aí e vamos conversar
nós quatro...
Paciente chega ao médico e se queixa:
- Doutor, estou com dor aqui do lado direito da barriga e meus
olhos ficaram amarelados!
O médico responde:
- Muito bem, e o senhor bebe?
- Obrigado! Vou aceitar uma dosezinha...
Quando chega um paciente babando e fazendo sons esquisitos no
consultório
do neurologista, este exclama:
- Ai, meu Deus! O que eu faço?
Já quando chega um paciente babando e fazendo sons esquisitos
no consultório do neurocirurgião, este exclama:
- Ai, meu Deus! O que foi que eu fiz?
No consultório psiquiátrico:
- Doutor, vou lhe contar um segredo: eu sou um galo!
O psiquiatra resolve aprofundar a anamnese:
- E desde quando o senhor acha que é um galo?
- Ah, desde que eu era um pintinho...
Sabe qual a diferença entre um clínico, um cirurgião-geral,
um psiquiatra e um patologista?
O clínico: Sabe
tudo e não resolve nada.
O cirurgião: Não sabe nada, mas resolve tudo.
O psiquiatra: Não sabe nada e não resolve nada.
O patologista: Sabe tudo, resolve tudo, mas sempre chega atrasado.
O cara sofria de amnésia e procurou o médico:
- Doutor, estou com uma terrível amnésia.
- Desde quando?
- Desde quando, o quê, doutor?
Psiquiatra para paciente bebum:
- O senhor vai parar de beber cerveja. Durante um ano só
vai beber leite.
- Outra vez, doutor?!
- O quê?!... O senhor já fez esse tratamento?
- Já. Durante os dois primeiros anos da minha vida...
E aquele sujeito muito nervoso
chega no consultório de um clínico geral dizendo:
- Doutor, doutor, o senhor precisa resolver o meu problema!
Eu vivo desarranjado. Agora mesmo eu estou todo borrado!!!
- Isso é porque você anda muito nervoso, diz o
doutor. Vou lhe
receitar um tranqüilizante e isso logo vai passar.
E o tempo passou. Um dia o médico passando pela rua viu
seu cliente encostado num poste e olhando para cima. Aproximou-se
e disse.
- Olá, sou seu médico. Como tem passado?
- Ah, doutor, aquele tranqüilizante que o senhor me receitou
é ótimo. Imagine que neste exato momento eu estou
todo cagado, mas estou tranqüilo tranqüilo...
Realidade brasileira
Enviada por Inara Cristina, Brasília-MG
Um sujeito vai visitar um amigo
deputado e aproveita para lhe pedir um emprego para seu filho
que tinha acabado de completar o supletivo do primeiro grau.
- Eu tenho uma vaga de assessor, só que o salário
não é muito bom...
- Quanto, doutor?
- Pouco mais de dez mil reais!
- Dez mil? Mas é muito dinheiro para o garoto! Ele não
vai saber o que fazer com tudo isso não, doutor! Não
tem uma vaguinha mais modesta?
- Só se for para trabalhar na Assembléia. Meio
período. E eles estão pagando cinco mil!
- Ainda é muito, doutor! Isso vai acabar estragando o
menino! O senhor não tem um emprego que pagasse uns mil
ou até mil e duzentos reais?
- Ter eu até tenho. Mas aí é só
por concurso e é para quem tem curso superior em engenharia,
administração, medicina, economia, direito, contabilidade
etc... E ainda tem que ter bons conhecimentos em informática,
além de inglês, francês e espanhol fluentes...
A flor da honestidade
Enviado por Alain Mendonça, Belo Horizonte-MG
Autoria
desconhecida
30 novembro, 2002
Conta-se que por volta do ano 250 A.C., na China antiga, um
príncipe da região norte do país estava
às vésperas de ser coroado imperador mas, de acordo
com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu
fazer uma "disputa" entre as moças da corte
ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa
celebração especial, todas as pretendentes e lançaria
um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há
muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos,
sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria
um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao saber
que ela pretendia ir a celebração, e indagou incrédula:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão
presentes todas as mais belas e ricas moças da corte.
Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que
você deve estar sofrendo,
mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu:
- Não, querida mãe, não estou sofrendo
e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida,
mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos
perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá
estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais
belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas
intenções. Então,finalmente, o príncipe
anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que,
dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será
escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas
tradições daquele povo, que valorizava muito a
especialidade de "cultivar" algo. O tempo passou e
a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes
da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a
sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na
mesma extensão de seu amor, ela não precisava
se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara,
usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia
nascido. Dia após dia. Por fim, os seis meses haviam
passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço
e dedicação a moça comunicou a sua mãe
que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio,
na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além
de mais alguns momentos na
companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como
todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela
do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava
admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa
cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção.
Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado
e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes
tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém
compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que
nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe
esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna
de se tornar uma imperatriz: A Flor da Honestidade. Pois todas
as sementes que entreguei eram estéreis.
Se
para vencer, estiver em jogo sua honestidade, perca!
Você será sempre um vencedor
Novo Hino Nacional
Enviado por Marcelo Alvim,
Belo Horizonte-MG
Dizem que, dentre as medidas
que FHC teria aprontado para ser baixada "no apagar das
luzes", a mais bombástica é a privatização
do Hino Nacional. Isso mesmo. A idéia seria modernizar
nosso canto pátrio para atrair mais investidores. Veja
como ficaria a letra:
Num
Posto da Ipiranga, às margens plácidas
De um Volvo heróico Brahma retumbante.
Skoll da liberdade em Rider fúlgido.
Brilhou no Shell da Pátria nesse instante.
Se o Knorr dessa igualdade
Conseguimos conquistar um carro Ford.
Em teu Seiko, ó liberdade.
Desafia nosso peito a Microsoft.
O Parmalat, Mastercard, Sharp, Sharp.
Amil um sonho intenso, um rádio Philips.
De amor e de Lufthansa a terra desce
Intel formoso céu risonho Olympicus.
A imagem do Bradesco resplandece.
Gillete pela própria natureza
És belo Escort, impávido colosso.
E o teu futuro espelha essa Grendene
Cerpa gelada! Entre outras mil é Suvinil, Compaq amada,
Do Philco deste Sollo és mãe Doril,
Coca-cola, Bombril!
Sereia ou
baleia?
Enviada por Maria
Alvarez, Belo Horizonte-MG
Autoria
desconhecida
A academia Runner
no Rio de Janeiro tem um outdoor que diz o seguinte:
"Neste verão, você quer ser sereia ou baleia?".
Uma mulher enviou para a academia sua resposta e distribuiu
na rede o seguinte
e-mail:
Ontem vi um outdoor da Runner,
com a foto de uma moça escultural de biquíni e
a frase: "Neste verão, você quer ser sereia
ou baleia". Respondo:
Baleias sempre estão cercadas de amigos.
Baleias têm vida sexual ativa, engravidam e têm
filhotinhos fofos.
Baleias amamentam.
Baleias nadam por aí, cortando os mares e conhecendo
lugares legais como as banquisas de gelo da Antártida
e os recifes de coral da Polinésia.
Baleias têm amigos golfinhos.
Baleias comem camarão à beça.
Baleias esguicham água e brincam muito.
Baleias cantam muito bem e têm até CDs gravados.
Baleias são enormes e quase não têm predadores
naturais.
Baleias são bem resolvidas, lindas e amadas.
Sereias não existem. Se existissem viveriam em crise
existencial: sou um peixe ou um ser humano? Não fazem
sexo, pois o playground fica na parte que virou rabo
de peixe e ainda matam os homens que se encantam com sua beleza.
São lindas, mas tristes e sempre solitárias...
Cantam bem, mas nunca gravaram um CD.
Runner, querida, prefiro ser baleia!
Música
de fundo em arquivo MID (experimental):
"Ponta de areia", de Milton Nascimento
Nota para a seqüência Midi: *****
Seqüência Midi: Hiram Araújo Filho
Caro(a)
amigo(a),
Amenidade,
segundo o Aurélio, significa um conjunto de condições,
ou caráter, ou qualidade de ameno: que se processa de
maneira fácil, agradável e aprazível. Bem-estar;
deleite. Mas também traduz polidez, delicadeza, urbanidade,
graça e leveza.
As amenidades
acima, em princípio, foram selecionadas para distraí-lo(a),
edificar em você o otimismo e dar-lhe boas razões para desfrutar
o melhor de sua vida. A alegria é a essência do
ser humano.
O editor
Participe
do Jornal
dos Amigos,
cada vez mais um jornal cidadão
O Jornal dos
Amigos agradece a seus colaboradores e incentiva os leitores
a enviarem textos, fotos ou ilustrações com sugestões
de idéias, artigos, poesias, crônicas, amenidades,
anedotas, receitas culinárias, casos interessantes, qualquer
coisa que possa interessar seus amigos. Escreva para o e-mail:
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o conteúdo estiver de acordo com a linha editorial do
jornal, será publicado.
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(início
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