O que
vai pelo meio ambiente
- Água de chuvas para
uso não potável
Cada m3 de água de chuvas coletada e utilizada em usos
não potáveis representa uma série de ganhos,
como estes:
1. Menos enchentes, menos estragos e menos mortes causadas por
inundações;
2. Menos assoreamentos, menos contaminação, menos
poluição causadas pelos
materiais que as enchentes carregam;
3. O bom exemplo, se aplicado em escola, é coerente na
iniciativa por praticar o que se ensina;
4. Será referência para outras escolas, instituições
públicas e empresas.
Essa é uma realidade presente na Escola Estadual Instituto
Agronômico, em Belo Horizonte, onde é desenvolvido
o projeto Gente Cuidando das Águas.
Trata-se do reaproveitamento de
água de chuvas sendo desenvolvido junto com o projeto
Plantando Valores (programa de autogestão
na produção, disseminação e plantio
de mudas) e a de Alternativas Econômicas Ecológicas
(gestão cidadã de lixos). Editoria
do Jornal dos Amigos
- Ministra quer mais recursos
para pesquisas sobre mudanças climáticas
Brasília, 16 dez. A
ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu hoje (16),
na Conferência das Partes da Convenção
das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
(COP-10), a criação de mecanismos de apoio,
especialmente financeiros, para aprofundar parcerias para
a formação de uma rede de centros de pesquisa
em ciências climáticas em países em desenvolvimento.
O objetivo é a busca de soluções para
a adaptação aos impactos provocados pelas mudanças
climáticas. Veja aqui
a íntegra do discurso da ministra.
Fonte: Ascom MMA
- IBAMA recebe 83 veículos
para fiscalização da Amazônia Legal
Brasília, 15 dez - A ministra do Meio Ambiente, Marina
Silva, recebeu hoje (15), em Mogi das Cruzes (interior de São
Paulo), 83 novas camionetes para o equipamento das bases operativas
do Ibama na Amazônia Legal. Além dos veículos,
o reforço do Ibama inclui a aquisição de
26 motos, 14 barcos de alumínio, dois botes e duas lanchas
com motor de popa; 241 aparelhos de GPS, 69 sistemas de comunicação
via satélite para veículos (autotrac), 150 rádios,
22 telefones celulares, 30 binóculos; 309 computadores
de mesa e 59 notebook, 49 softwares para geoprocessamento (licenças),
99 câmeras fotográficas, 15 filmadoras, 10 gravadores,
mobiliário e outros equipamentos para os bases, escritórios
e gerências do Ibama.
Fonte: Ascom MMA
- IBAMA se esforça na
fiscalização
Entre 1° de janeiro e 8 de dezembro, o Ibama lavrou nos
Estados da Amazônia Legal (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO,
RR, TO) 5.697 autos de infração (R$ 395 milhões
em multa). O total de autos lavrados este ano no Brasil (posição
em 28/09) foi de 17.495 (R$ 575 milhões). Além
da fiscalização, a proteção da Amazônia
Legal ao desmatamento também envolve a criação
de unidades de conservação. Este ano, um total
de 2,3 milhões de hectares foram protegidos em áreas
de reservas extrativistas (Verde para Sempre e Riozinho
do Anfrísio, no Pará; Lago do Capanã
Grande, no Amazonas). Outros 220 mil hectares em Rondônia
(Floresta Nacional de Jacundá) tornaram-se áreas
para uso sustentável. Quatro reservas particulares (18,3
hectares) foram criadas em toda região.
Fonte: Ascom MMA
- Brasil entra para grupo de
elite dos transgênicos
O Brasil faz parte do grupo de elite dos países produtores
de transgênicos, ao lado de Estados Unidos, Canadá,
Argentina e China, segundo o americano Ford Runge, especialista
da Universidade de Minnesota (EUA). O País conquistou
esse status, embora a Lei de Biossegurança ainda não
tenha sido aprovada. O cultivo se expandiu à força
do contrabando de sementes de soja geneticamente modificada.
Lavouras transgênicas, que movimentam US$ 44 bilhões
no mundo, podem crescer para US$ 210 bilhões em dez anos.
Fonte: Gazeta Mercantil
- Cachoeiras de Corupa-SC,
na Serra do Mar, sob ameaça
Por meio de uma licença
fraudulenta da FATMA - Fundação do Meio Ambiente
(órgão estadual do meio ambiente de Santa Catarina)
empresários querem destruir a principal cachoeira de
Corupá, a da Bruaca, com 96 metros de queda, que pode
ser avistada da BR-280. Trata-se do cartão postal do
vale do Itapocu, admirada durante gerações,
desde a chegada dos primeiros imigrantes.
O Ministério Público
Federal já foi acionado e deve tomar providências
para cassar a licença da FATMA e punir criminalmente
os responsáveis pelos danos que já foram causados,
bem como os proprietários que abriram trilhas em áreas
de preservação permanente para serviços
de topografia (feitos sem autorização do órgão
competente, que é o IBAMA).
Fonte: Dr. Germano Woehl Jr, pesquisador do Instituto
Rã-bugio para Conservação da Natureza
Guaramirim,
SC - Tel.
(12) 3947-5424 - www.ra-bugio.org.br
- Estudante de Apucarana anda
de jipe movido a frango
Depois de pesquisar, por cinco meses, possibilidades de combustíveis
alternativos, João Plath -distribuidor de jornais e estudante
de biologia da cidade de Apucarana, no Norte do Paraná-
desenvolveu uma fórmula à base de gordura de frango,
retirada daqueles fornos giratórios nos quais os filhos
das galinhas antes de serem galos são comumente assados.
Com a ajuda de um professor de
bioquímica, ele encontrou a composição
certa pra transformar a gordura do frango em biocombustível,
misturando-a com álcool, metanol e soda cáustica.
Plath tem usado o combustível
em um jipe movido a diesel. Segundo o estudante, o jipe tem
feito na cidade cerca de 10 quilômetros por litro. "Antes,
com o diesel, eu gastava cerca de 600 litros por mês.
Agora, comparando os valores, gasto um terço disso",
explica. Segundo ele,
como é um biocombustível, seu invento não
polui o meio ambiente. A filha do inventor, Talita Plath, define
o cheiro que sai do escapamento: "Tem cheiro de pastel,
de coxinha".
Fonte: TV Coroados
e TudoParaná
Especial
As empresas do Pacto Global
Por Olimpio
Araújo Junior e Rubens Slaviero Filho
O Pacto Global é um desafio
ao setor privado feito pelo Secretário Geral das Nações
Unidas, Kofi Annan, para que juntamente com agências das
Nações Unidas (Alto Comissariado para Direitos Humanos,
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente,
Organização Internacional do Trabalho - OIT, e Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PNUD, e Organização das Nações Unidas
para o Desenvolvimento Industrial) e atores sociais, contribuíssem
para avançar a prática da humanização
da globalização, com responsabilidade social corporativa,
tornando a economia global mais sustentável e inclusiva.
Entre as 1.500 empresas que assinaram
o Pacto a partir do ano de 1.999, 241 delas são brasileiras,
fazendo do nosso país o mais engajado do mundo neste documento.
Destas, 206 foram atraídas apenas no primeiro semestre
de 2000 pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.
O que une a maioria destas empresas neste audacioso projeto é
a percepção de que construir uma reputação
a partir da responsabilidade sócio ambiental é mais
vantajoso do que se construir uma imagem mercadológica,
e esse engajamento já tem revertido em lucros no mercado
internacional.
Muitas dessas empresas já
estão assumindo problemas de seus funcionários,
buscando a melhoria da qualidade de vida dos mesmos, sem esperar
que o poder público o faça. Melhoria de salários,
moradia, alimentação, saneamento básico,
são direitos de todos e trazem benefícios a toda
sociedade, retornando como lucro sócio ambiental para coletividade
e para própria empresa.
O objetivo do Pacto Global é
encorajar o alinhamento das políticas e práticas
empresariais com os valores e os objetivos aplicáveis internacionalmente
e universalmente acordados. Estes valores principais foram separados
em dez princípios chave, nas áreas de direitos humanos,
direitos do trabalho e proteção ambiental.
A Ecoterra Brasil e o Pacto
Global
A Rede de Comunicação Ambiental EcoTerra
Brasil assumiu o compromisso de atuar dentro dos princípios
do Pacto Global. Suas ações partirão em duas
frentes: internamente, aplicando entre seus funcionários
e colaboradores, e externamente incentivando também seus
parceiros, anunciantes e usuários através da divulgação
de informações relacionadas ao tema.
Acreditamos também que a
popularização do tema através da divulgação
em todas as mídias irá colaborar para que mais empresas
unam-se a esta iniciativa, e que cada vez mais cidadãos
cobrem a responsabilidade sócio-ambiental.
Um consumidor consciente, deve
preferir produtos provenientes de empresas sócio-ambientalmente
responsáveis, fazendo assim com que haja um retorno merecido
para quem investe no futuro de nosso planeta e na melhoria da
qualidade de vida de toda sociedade.
Os dez
princípios do Pacto Global
Princípios de Direitos Humanos
01- Respeitar e proteger os direitos humanos.
02- Impedir violações
de direitos humanos.
Princípios de Direitos do
Trabalho
03- Apoiar a liberdade de associação no trabalho.
04- Abolir o trabalho forçado.
05- Abolir o trabalho infantil.
06- Eliminar a discriminação
no ambiente de trabalho.
Princípios de Proteção
Ambiental
07- Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais. As
empresas devem apoiar uma abordagem preventiva para os desafios
ambientais.
08- Promover a responsabilidade
ambiental. As empresas devem assumir iniciativas
para promover uma maior responsabilidade ambiental.
09- Encorajar tecnologias
que não agridam o meio ambiente. As
empresas devem encorajar o desenvolvimento e a difusão
de tecnologias ambientalmente sustentáveis: O negócio
ganha legitimidade através do atendimento das necessidades
da sociedade, e cada vez mais a sociedade está expressando
a clara necessidade de mais práticas sustentáveis
ambientalmente. Um modo da empresa demonstrar o seu compromisso
com uma maior responsabilidade ambiental é através
da mudança do seu modus operandi, dos chamados métodos
tradicionais para abordagens mais responsáveis, tratando
de questões ambientais.
Princípio contra a Corrupção
10- Combater a corrupção em todas as suas formas,
inclusive extorsão e suborno.
As razões pelas quais
uma empresa deve pensar sobre
a melhoria de seu desempenho ambiental:
- Aplicação de
uma produção mais limpa e uma eficiência
ecológica levam a uma melhor produtividade dos recursos.
- Novos instrumentos econômicos
(impostos, encargos, alvarás comerciais) estão
recompensando as empresas limpas.
- Os regulamentos ambientais
estão endurecendo.
- As seguradoras preferem uma
empresa mais limpa e de risco mais baixo.
- Os bancos tendem mais a emprestar
para uma empresa cujas operações não onerarão
o banco com processos na área ambiental ou grandes contas
de liquidação.
- A administração
ambiental tem um efeito positivo para a imagem da empresa.
- Os empregados tendem a preferir
trabalhar para uma empresa ambientalmente responsável
(tal empresa também tem geralmente registros de boa saúde
e segurança para o trabalhador).
- A poluição ambiental
ameaça a saúde humana.
- Os clientes estão exigindo
produtos mais limpos.
Membros do Comitê Global
no Brasil
- Aché Laboratórios
- ACIJ - Associação
Comercial e Industrial de Joinville
- AIESEC no Brasil
- Banco do Brasil
- BASF AS
- Cia. Siderúrgica Belgo
Mineira
- CACB - Confederação
das Associações Comerciais do Brasil
- COPEL - Companhia Paranaense
de Energia
- CPFL Energia
- DIESAT Departamento Intersindical
de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho
- FACISC - Federação
das Associações Comerciais e Industriais de Santa
Catarina
- FDC - Fundação
Dom Cabral
- FIEMG - Federação
das Indústrias do Estado de Minas Gerais
- FIEP - Federação
das Indústrias do Estado do Paraná
- FIESP - Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo
- GTZ - Agência Alemã
de Cooperação Técnica
- HP Brasil
- IBRAM - Instituto Brasileiro
de Mineração
- Instituto Ethos
- Natura Cosméticos
- Novartis
- Observatório Social
- OIT - Organização
Internacional do Trabalho
- Petrobrás
- PNUD - Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento
- PricewaterhouseCoopers
- UNAIDS - Programa das Nações
Unidas para HIV/AIDS
- Santander Banespa
- Sindicato dos Químicos
do ABC
- Suzano Bahia-Sul
- Unilever
Música
de fundo em arquivo MIDI (experimental):
"Trilhos urbanos", de Caetano Veloso
Nota para a seqüência MIDI: ****
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Belo Horizonte, 28
dezembro, 2004
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