Gravado na alma

   

Tomando decisões importantes

Autoria desconhecida

O elefante acorrentado

Você já observou um elefante no circo? Durante o espetáculo o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.
Que mistério! Por que o elefante não foge?

Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.

Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Para que ele consiga quebrar os grilhões é necessário que ocorra algo fora do comum, como um incêndio por exemplo. O medo do fogo faria com que o elefante em desespero quebrasse a corrente e fugisse.

Isso muitas vezes acontece conosco! Vivemos acreditando em um montão de coisas "que não podemos ter", "que não podemos ser", "que não vamos conseguir", simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos "nãos" que "a corrente da estaca" ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o "sempre foi assim".
Poderia dizer que o fogo para nós seria: a perda de um emprego, a doença de alguém próximo sem que tivessemos dinheiro para fazer o tratamento, ou seja, algo muito grave que nos fizesse sair da zona de conforto.

A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!

Não espere que o seu "circo" pegue fogo para começar a se movimentar. Vá em frente!
Tome a decisão mais importante de sua vida.


A geração do agora

Por Alvin e Heidi Toffler

Um dos eventos definidores do século 20, a 2ª Guerra Mundial e suas conseqüências, moldaram o futuro que habitamos hoje. Ainda assim, estudantes universitários japoneses perguntaram recentemente a um jornalista japonês: "Guerra? Qual guerra? O Japão e os EUA não foram sempre amigos?". Para eles, a guerra que acabou em 1945 nunca aconteceu.

Mas o que significam para um mundo de seis bilhões de pessoas com idade média de 25 anos, para quem a consciência social mal alcança o período anterior aos anos 1990? O drama, a emoção, os terrores e triunfos dos primeiros eventos estão tão longe que eles podem muito bem ter ocorrido num universo paralelo.

A mesma erosão da memória se aplica, com muito poucas exceções, a celebridades que ganharam status de ícone em suas épocas. Realezas hollywoodianas como Clark Gable e Rita Hayworth, além de Charles Chaplin, são memórias perdidas.

Os antigos, claro, entenderam isso, resumindo o fenômeno como "sic transit gloria mundi" - assim passa a glória deste mundo. Mas eles não poderiam ter adivinhado em que velocidade o passado se dissolve nos dias de hoje, especialmente naquelas partes do mundo que passam por mudanças velocíssimas.

Amnésia de geração

A idéia de amnésia de geração é importante para entender visões conflitantes do mundo e os estranhos direcionamentos políticos que estão sendo tomados pelos elementos da nova geração alçados a posições de poder.

Ao redor do mundo, muitos dos maiores negócios são empreendimentos familiares nos quais o controle do fundador dura muito tempo. Muitas das grandes empresas foram formadas logo após a 2ª Guerra e estão prestes a transferir o controle para uma geração mais jovem.

Até quando suas memórias podem chegar? Quão diferentes suas visões de mundo serão dos mais velhos que eles?

Nem a falta de interesse da nova geração pelo passado está sendo substituída por um interesse pelo futuro. Há tanta coisa acontecendo tão rápido, ao mesmo tempo e em tantas dimensões diferentes, que muitos desistiram de esperar um entendimento, o que dirá de antecipar o próximo acontecimento. E, se tanto o passado quanto o futuro foram excluídos da consciência, o que resta é o agora.

O atual dilúvio de mudanças está mudando as idéias de tempo passado e tempo futuro, eliminando tanto uma quanto a outra e deixando nada além do agora. É uma situação tênue e perigosa. À medida que a aceleração das mudanças aumenta, o passado e o futuro se aproximam, comprimindo o agora em nada. E este não é um lugar muito feliz para alguém passar a vida.


A porta ao lado

Autoria desconhecida

Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.

E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente. É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia. Eu acho que essa história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes. Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato. Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles. Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato. Eu ando deixando de graça...

Sendo sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco para tudo o que eu tenho que fazer. Então por que perder mais tempo ficando mal-humorado? Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem. Pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta ao lado" e vou tratar do que é importante de fato.

Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia. Use a porta ao lado e mantenha a sua harmonia. Lembre-se, o humor é contagiante -para o bem ou para o mal- portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria. A "porta ao lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída. Experimente!!!


Você sabe a verdade
Enviado por isolda Harris, Fortaleza-CE
28 fevereiro, 2004

Para ter sucesso verdadeiro, faça quatro perguntas para si mesmo:
Por que? Por que não? Por que não eu? Por que não agora?

James Allen

Por Aldo Novak

Há alguns dias, participei de uma reunião na qual o grupo estava perdido. Quando fiz a proposta das "Quatro Questões de Allen", a sinergia do grupo foi enorme. Fizemos, em uma hora, mais do que nas três semanas anteriores, somente por causa das perguntas. Conheça as "Quatro Questões de Allen" e veja se pode aplicá-las ao seu dia-a-dia.

Por que? Encontre a razão mais profunda e verdadeira para algo, e essa razão manterá você vivo em um mundo de sonâmbulos

Entenda as razões e os motivos verdadeiros, antes de tomar uma decisão. Pergunte-se todo o tempo: "por que devo fazer essa coisa, e não aquela?". Entenda o que se passa dentro de você. Entenda os motivos mais profundos pelos quais algo deve ser feito em sua empresa ou departamento, em sua comunidade, sua equipe ou família. Por que...?.

Enquanto você não tiver esclarecido isso para si próprio, as razões sempre serão frágeis e você poderá ser derrubado, ou derrubada, muito facilmente. Por que quero me casar com ela? Por que quero mudar de carreira? Por que temos que mudar este produto? Por que quero este diploma?. Enfim, encontre uma razão e apegue-se a ela.

Por que não? O que impede você de fazer isso?

Na maioria das vezes, demoramos demais para fazer algo, simplesmente porque novas idéias fazem a gente assumir que, se não foi feito antes, provavelmente não deve ser feito. Será?

Procure os motivos para não fazer algo. Muitas vezes, você vai descobrir que não existe motivo real algum para não fazer isso. Então...por que não? Pense, e responda: Por que não romper? Por que não fundar essa empresa? Por que não escrever este livro? Por que não ter filhos? Por que não procurar outro emprego? Por que não fazer este curso? Por que não dar aquele telefonema? Por que não arriscar? Pergunte-se sempre: por que não?

Por que não eu? Se alguém tem que fazer algo, você pode ser este alguém

Inúmeras vezes, encontramos a razão para que algo seja feito e, ao perguntarmos "por que não?", vemos que nada impede que seja feito. A próxima pergunta lógica: por que não eu? Sim, talvez você seja exatamente a pessoa que deva começar isso. Alguém tem que escrever este livro: por que não você? Alguém tem que propor este produto: por que não você? Alguém tem que defender esta idéia na câmara ou no senado: por que não você? Alguém tem que reconciliar a família: por que não você? Alguém que dar o primeiro passo: por que não você?

Por que não agora? As vezes, o melhor momento para começar algo é...imediatamente

Se algo tem que ser feito, se não há razão sólida para que este algo não seja feito e se você mesmo pode fazer isso, então vem última pergunta: por que não fazer isso agora? Tantas vezes na vida, nós passamos pelas primeiras três perguntas e, então, fazemos de conta que somos eternos...que podemos fazer aquilo em algum momento no futuro, quando...tivermos o diploma...os filhos tiverem crescido...a aposentadoria chegar...

P A R E. Isso é apenas uma armadilha do lado temeroso de sua mente. Não espere o dia perfeito. O dia perfeito é hoje. Se não hoje... quando?

Siga o conselho de James Allen: "para ter sucesso verdadeiro, faça quatro perguntas para si mesmo: Por quê? Por que não? Por que não eu? Por que não agora?".


Natal

Por J.G. de Araújo Jorge

Antes se arrepender do que se fez um dia
por sincero prazer pondo tudo de lado,
do que o arrependimento de se ter deixado
de fazer, por temor...se o coração pedia.

Se colheste a emoção com intensa alegria
e se foste feliz e marcaste o passado,
bendiz esse segundo ou essa hora, esse dia
em que o mundo foi teu, vencido e conquistado...

A vida é uma aventura e é preciso vivê-la!
Nada há que justifique uma abstinência ao mundo,
- ergue a mão para o céu e colhe a tua estrela!

É à hora do Natal... A estrela é o teu presente!
Mesmo que ela cintile apenas um segundo,
contigo hás de levá-la indefinidamente.

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Música de fundo em arquivo MID (experimental):
"Starry"
Nota para a seqüência MIDI: ****

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Belo Horizonte, 1º janeiro, 2009

Reflexão