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Opinião
O ódio de classe
da burguesia brasileira
Enviado por Gustavo Barreto, Rio de Janeiro-Capital
"A gente vai se ver livre desta raça, por, pelo menos, 30 anos",
disse o senador Jorge Bornhausen (PFL)
Por Emir Sader, professor da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da Uerj e autor, entre outros, de A vingança da História"
Fonte:Agência Carta Maior
28 agosto, 2005
O senador Jorge Bornhausen é das pessoas mais repulsivas da burguesia brasileira. Banqueiro, direitista, adepto das ditaduras militares, do governo Collor, do governo FHC, do governo Bush, revela agora todo o seu racismo e seu ódio ao povo brasileiro com essa frase, que saiu do fundo da sua alma recheada de lucros bancários e ressentimentos.
Repulsivo, não por ser loiro, proveniente de uma região do Brasil em que setores das classes dominantes se consideram de uma raça superior, mas por ser racista e odiar o povo brasileiro. Ele toma o embate atual como um embate contra o povo que ele significativamente trata de raça.
Ele merece processo por discriminação, embora no seu meio de fascistas e banqueiros sabe-se que é usual referir-se ao povo dessa maneira são negros, pobres, sujos, brutos-, em suma, desprezíveis para essa casa grande da política brasileira que é a direita pefelista e tucana-, que se lambuza com a crise atual, quer derrotar a esquerda por 30 anos, sob o apodo de essa raça.
É com eles que anda a elite paulista, ultra-sensível com o processo de sonegação contra a Daslu, mas que certamente não dirigirá uma palavra de condenação a seu aliado estratégico (da mesma forma que a grande mídia privada). São os amigos de FHC e de seus convivas dos Jardins, aliados do que de mais atrasado existe no Brasil, ferrenhamente unidos contra a esquerda e o povo.
Mas não se engane, senhor Bornhausen, banqueiro e racista, muito antes do que sua mente suja imagina, a esquerda, o movimento popular, o povo estarão nas ruas, lutarão de novo por uma hegemonia democrática, anti-racista, popular, no Brasil. Muito antes de sua desaparição definitiva da vida pública brasileira, banido pelo opróbio, pela conivência com a miséria do país mais injusto do mundo, enquanto seus bancos conseguem os mairores lucros especulativos do mundo, sua gente será defintivametente derrotada e colocada no lugar que merece a famosa lata de lixo da história.
Não, senhor Bornhausen, nosso ódio a pessoas abjetas como a sua, não os deixará livre de novo para governar o Brasil como sempre fizeram roubando, explorando, assassinando trabalhadores. O seu sistema, o sistema capitalista, se encarrega de reproduzir cotidianamente os que se opõem a ele, pelo que representa de opressão, de expoliação, de desemprego, de miséria, de discriminação em suma, de "Jorges Bornhausens".
Saiba que o mesmo ódio que devota ao povo brasileiro e à esquerda, a esquerda e o povo brasileiro devotam à sua pessoa mesquinha, desprezível, racista. Ele nos fortalece na luta contra sua classe e seus lucros escorchantes e especulativos, na luta por um mundo em que o que conte seja a dignidade e a humanidade das pessoas e não a raça e a conta bancária. Obrigado por realimentar no povo e na esquerda o ódio à burguesia.
Reflexão sobre
política
Enviado por Joni Lopes, Rio de Janeiro-Capital
Por Isabela Nóbrega
Sei não. O Brasil está envolvido em uma das piores crises da sua história política? Sim. O mar de lama está grande? Sim. O PT está infestado por corruptos? Sim. Todos devem ser punidos? Sem dúvida. Mas, daí a sentir saudades de FHC, dos tucanos, do PFL e toda essa corja que governou o Brasil até 31 de dezembro de 2002, isso é demais.
Engraçado como antigamente todos os processos contra o FHC eram arquivados pelo PGR, se não me engano Geraldo Brindeiro, o homem engavetador, como era conhecido. Todas as CPI's acabaram em pizza.
Engraçado como a Polícia Federal quase não fazia operações, pois era impedida pela cúpula do governo FHC.
Engraçado como o Jader Barbalho, mesmo após escândalos como o do Banco da Amazônia, o das pererecas (rãs) de sua mulher, foi indicado pelo FHC para a presidência do Senado por duas vezes.
Engraçado como a Roseana Sarney deu seis desculpas diferentes para a origem dos milhões que estavam no cofre da empresa Lumus, de seu marido Jorge Murad, e ninguém falou nada, nem CPI aconteceu.
Engraçado como o FHC comprou dezenas de votos no Congresso para garantir a sua reeleição por R$ 200 mil cada, todo mundo sabe disso, mas a CPI foi mais uma vez engavetada.
Engraçado como, por ordem do FMI, o FHC enxugou e quase matou o funcionalismo público nos oito anos em que esteve no poder; sem dar um real de reajuste, e ninguém fala nada.
Engraçado como o governo FHC dizia não ter dinheiro para o reajuste do funcionalismo, mas emprestava milhões para salvar os banqueiros quebrados. Lembram do PROER? Inclusive o mafioso Cacciola, que agora está curtindo a sua boa vida na Itália.
Engraçado como o FHC liquidou todas as nossas empresas estatais com a desculpa de pagar a dívida pública e, além de não pagá-la, deixou que ela quintuplicasse; e só não liquidou o Brasil com a Alca porque perdeu a eleição.
Engraçado como todos reclamam dos reajuste das contas de luz e telefone de hoje em dia e se esquecem que foi FHC que estabeleceu nos contratos de concessões os reajustes das tarifas de acordo com os maiores índices existentes;
Isso tudo é engraçado? Não. É trágico.
Trágico é ter como oposição partidos e pessoas como o PFL, PSDB, PPB, PL, ACM Neto, Michel Temer, Rodrigo Maia, filho do César Maia e Roberto Jefferson como fieis escudeiros da população, travestidos de honestidade e moral.
E, o pior de tudo, é ver que realmente a população tem memória fraca. Aliás, nem memória tem, porque esse fatos aconteceram há pouco tempo.
Só para relembrar a nossa memória: Fraude no painel do Senado, compra de votos para reeleição, Proer (ajuda a bancos que deviam para o governo), Sivan, liquidação das empresas estatais (privatizações), Banestado, Banco Marka (Cacciola), Fonte-Sidam (remessa de dólares pra exterior), engavetamento de diversos processos e, o pior de tudo, entrega das nossas melhores empresas e concessões de serviços públicos na mão do capital estrangeiro espoliativo. O nosso Brasil foi doado pelo entreguista FHC à sanha da ganância internacional.
Está bom?
Aviso, Roberto Jefferson não é herói, ele fez um bem ao Brasil ao denunciar toda sujeira, mas isso não o isenta da sua história corrupta, de roubos e esquemas antigos. O PFL, o PSDB e a turma de FHC parecem que fizeram reconstituição de hímen. Agora, são todos virgens de ladroagem.
Não se enganem. Não votem nesses canalhas por causa da desilusão com o Governo Petista. Lute pela mudança, pelo expurgo desses cânceres que há séculos estão entranhados na nossa política, não faça voltar ao poder as mesmas raposas velhas, que têm uma contribuição muito maior que o PT para o lamaçal que há muito tempo tomou conta do País.
Lutemos pelo fim da impunidade, não importa se o corrupto joga pela direita ou pela esquerda. Ele tem que ser expulso desse jogo
Cartão vermelho
Enviado pelo autor, AmericanaSP
Juliano Schiavo Sussi, 17 anos, estudante
de jornalismo
E-mail: jssjuliano@yahoo.com.br
16 abril, 2005
Está a fim de manter a forma, emagrecer ou simplesmente se exercitar? Pratique futebol! Você gasta em torno de 700 calorias por horas, se exercita, se distrai, coloca seu corpo para se mexer, enfim, você dispõe de uma maneira gostosa e divertida de manter sua saúde. Mas, infelizmente, nem sempre o futebol reserva boas coisas. Os pontos negativos, às vezes, ocultam os positivos e, dessa forma, detonam toda uma filosofia de que jogar futebol promove a união entre os povos.
Na partida futebolística em 13 de abril, entre o time do São Paulo (time brasileiro) e o Quilmes (time argentino), pela disputa da Copa Libertadores da América, ocorreu um fato vergonhoso, e que se espalhou pelo mundo. Notícias rechearam as capas da imprensa européia, norte-americana e até asiática. Também, assunto era o que não faltava e o tema dele era o mais arcaico possível: preconceito. Agredido verbalmente pelo zagueiro argentino Leandro Desábato, o jogador do São Paulo, Edinaldo Batista Libânio (conhecido como Grafite) processou Desábato, o qual foi detido (após pagar fiança foi libertado, mas deverá responder por processo quanto racismo).
E, devido a esse pequeno e incômodo incidente, que de pequeno tomou dimensões gigantes graças à mídia, pode-se diagnosticar um dos piores problemas que assolam a espécie humana: o preconceito. É fato que o preconceito existe e isso não pode ser mudado. De tão batido esse tema nem tem graça escrever, visto que no papel ele é facilmente eliminado, mas no real...a história é bem diferente.
Incutido na sociedade de maneira mimetizada, o preconceito veio ao longo da construção da sociedade humana criando barreiras invisíveis, porém impenetráveis para aqueles que são vistos de maneira diferente, ou seja, por não se conhecer determinado grupo social, étnico, religioso, enfim, qualquer parcela da sociedade, muitos fazem uma pré-concepção de que determinado grupo não presta, sem ao menos conhecê-lo.
Agora, acusar o jogador argentino de ter praticado racismo é uma medida ineficaz, visto que não existe raça negra, branca, oriental, amarela, roxa etc. Há, biologicamente falando, uma única raça, a raça humana. O que realmente aconteceu foi um caso de preconceito, não de racismo, pois todos nós pertencemos a mesma raça.
E, dessa forma, sendo fruto de uma única raça, o homem, infelizmente, é um ser mesquinho e egoísta, que faz uma pré-concepção sobre aquilo que ele desconhece. E, fazendo essa pré-concepção, surge o capcioso preconceito que se infiltra e lança raízes na sociedade, sugando-lhe, feito um parasita, qualquer forma de integração entre as pessoas.
Porém não são as leis que modificam o pensamento das pessoas. É necessário apenas que elas entendam que o mundo é composto por pessoas diferentes.
A mídia tem papel fundamental de demonstrar os mais variados tipos de pessoas que existem ao redor do mundo, e assim, desse modo, contribuir na difícil tarefa de eliminar o maldito preconceito.
Jogar futebol ou assistir uma partida é bom, mas desde que não venha incluso atos preconceituosos, afinal, qualquer esporte tem a função de unir as pessoas, mesmo que elas torçam para times adversários.
Para não levar cartão vermelho no jogo da vida é fácil: basta aprender a lidar com as diferenças, nada mais.
Música
de fundo em arquivo MID (experimental):
"Na baixa do sapateiro",
de Ary Barroso
Nota para a seqüência Midi: *****
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