O muro americano

Viagem pela fronteira do mundo global

Reportagem e fotos de Carlos Alberto de Azevedo

A fronteira San Diego-Tijuana

San Diego fica à beira do mar, mas seu clima é igual ao do deserto. No outono californiano, a madrugada é gelada, e, a partir do meio dia, faz muito calor. E há um vento forte, que resseca a boca e racha os lábios. Porto comercial no Oceano Pacífico, base da Marinha de Guerra, cidade turística com praias e marinas a perder de vista. San Diego é feminina, linda, elegante. Guarda da herança espanhola um centro histórico de velhas construções preservadas e uma população em larga escala bilíngüe.  

O espanhol também está nos nomes de lugares e ruas - El Cajon, La Mesa, Chula Vista - nas orientações do trânsito, dos elevadores e escadas rolantes, nas conversas entreouvidas nas ruas. Nem por isso é menos americana.

É uma cidade de fronteira. Estende-se por 40 quilômetros até seu ponto mais ao Sul, o Distrito de San Isidro. Dali se avista Tijuana, no México. A minha primeira imagem do México é de um morro apinhado de casinhas ao nosso estilo de favela. E a impressão que ficou: as casinhas penduradas dos morros parecem milhares de olhos ansiosos fixos no lado de cá, na riqueza americana.

Os habitantes de San Isidro, um calmo bairro popular de casas baixas e quintais cheios de carros velhos, são na maioria mexicanos ou descendentes. Na tarde quente, há pessoas nas varandas e nas sombras de árvores. Mais mulheres que homens, elas, morenas e gordas às voltas com costuras e crianças, eles, mais velhos, tomando refrigerante e conversando.

Uma free way, avenida de seis pistas para cada mão e trânsito de alta velocidade, vem desde o centro de San Diego e atravessa San Isidro sem alterar sua paz, num traçado arrojado de pistas elevadas. O mais notável, porém, é que o bairro termina de repente, de encontro a uma barreira de metal. A fronteira é ali. Mas o que se vê sem dificuldade são buracos na cerca. Passagens de imigrantes ilegais. Acessos do Terceiro Mundo para o Primeiro Mundo.

Cruzar a fronteira entre San Diego e Tijuana exige, de início, uma caminhada por infindáveis corredores que se contorcem através de um grande edifício de cor rosa que também é um viaduto. Por baixo dele, fica a larga pista por onde cruzam os veículos entre os dois países. Para entrar no México, há liberdade total, exceto por um policial postado ao lado de uma placa onde se diz que você deve declarar mercadorias que vá levando. Andando entre altos muros, passo em seqüência por dois pesados e barulhentos portões giratórios de ferro, semelhantes a esses das estações ferroviárias de subúrbio de São Paulo e Rio.

E chego a Tijuana, no Estado mexicano de Baja California, a uma praça atravancada de camelôs, pontos de ônibus e taxis amarelos.

Os taxistas vêm a meu encontro oferecendo corridas por três dólares. Uma sensação de estar na Zona Leste de São Paulo ou na Baixada Fluminense. Nas barracas vendem-se tacos, tortillas, burritos e refrigerantes. Numa delas, fatias de abacaxi cobertas de pedras de gelo, como no Largo da Carioca ou na Praça da Sé. No fundo da praça, lojas de comércio, farmácias, bares. Vêem-se anúncios da cerveja Tecate, de Coca Cola e Pepsi, de casa própria à prestação, e de corrida de touros. Um turbilhão. Bem diferente daquela imagem de exuberância ordenada, de limpeza, eficiência e calma que ficou 200 metros atrás, nos Estados Unidos.

San Diego e Tijuana fazem interface. Essa é a expressão que traduz os milhares de laços visíveis e invisíveis que se estendem entre os dois lados complementares. Laços de parentesco, comerciais, de trabalho, de interdependência, de dominação, de submissão, de amor e de ódio...

Viver dos dois lados é uma rotina: a mãe mora no México, os filhos, nos Estados Unidos, vão visitá-la no fim de semana. Aquele mora em Tijuana, mas tem um passe que o autoriza a trabalhar no porto de San Diego. Aquela vive de ir todo dia a San Isidro comprar roupas e aparelhos eletrônicos que revende na colônia (bairro de periferia) onde mora. E assim, o tempo todo, os que têm autorização cruzam a aduana aos milhares.

Logo irei ficar sabendo que em Tijuana, por entre as casas, no fundo dos quintais, passam as trilhas pelas quais os polleros (na origem, quer dizer criador de galinha), também chamados coiotes, conduzem seus clientes, os imigrantes ilegais, para além do muro. Do lado americano, muitas daquelas pacíficas casas de San Isidro acolhem os ilegais. Ali são escondidos enquanto aguardam o transporte que os levará a seu destino, que tanto pode ser a casa de um parente em Los Angeles, uma fazenda no interior, ou um quartinho em Nova Iorque. Pense nisso acontecendo continuamente, num ritmo alucinante, gente tentando passar de dia e de noite. Muitos deles sendo capturados pela Border Patrol, a polícia americana da fronteira, e imediatamente devolvidos ao México.

 

Por trás do muro, no alto da colina, o patrulheiro vigia. Ele conhece a ousadia dos imigrantes


O muro avança e separa
as duas Nogales
 

  Em um bairro popular, o diretório do PRD, Partido da Revolução Democrática, em ascenção no cenário político mexicano

Conhecendo Tijuana

Tijuana é a típica cidade de fronteira. Agitada, trânsito congestionado avenidas empoeiradas, fumaça de ônibus. A população, atualmente estimada em 1 milhão de pessoas, cresce todo dia, dobra a cada dez anos. Por causa das 560 maquiladoras (as indústrias montadoras estrangeiras que se instalam na região de fronteira) e dos empregos que elas oferecem –já são 119 mil operários, a maioria, mulheres– a cidade atrai uma crescente onda migratória dos Estados do sul do país, mergulhados em recessão. Em Tijuana, não há desemprego, dizem. E as estatísticas oficiais confirmam: a taxa de desemprego corresponde a um terço da taxa média nacional.

Grande parte de seus moradores tem passe para trabalhar do lado americano. Pela madrugada, começa a passar a legião de trabalhadores que estará de volta ao anoitecer. Outros vão às compras. São cinco milhões de passagens por mês (60 milhões por ano!). Pelas 24 horas do dia, se ouve o matraquear das catracas da Alfândega.

Dos cerros (colinas), das praias, das ruas centrais, parece que de qualquer lugar onde se esteja em Tijuana se pode ver o muro, uma parede de metal de cinco metros de altura. Ele interrompe a cidade bruscamente. E se alonga por 24 quilômetros, por morros e vales, como uma cicatriz aberta, sempre à vista e nunca esquecido, um assunto permanente como as notícias de futebol e as corridas de touros.

O muro sai do Oceano Pacífico como um grande animal marinho, feito de barras de aço cobertas de cimento, verticais e vazadas, escurecidas pela maresia. Já na areia branca, corta sem cerimônia a bela praia em duas. E logo se converte numa cerca mais baixa de placas enferrujadas de ferro. Sob essa forma, sobe a encosta íngreme da primeira colina, para de lá se estender por quilômetros, até às montanhas vizinhas. Forte, impávida, mas não invencível. Muito ao contrário, todos os dias e principalmente noites é milhares de vezes violada pela obsessão coletiva de entrar nos Estados Unidos.

Os imigrantes entortam as chapas de metal, improvisam escadas que levam até o alto, ou, quando não há base de cimento, cavam buracos por baixo. Assim, o muro é um frágil obstáculo. O pior está do outro lado. São as viaturas da Border Patrol, a "migra", no dizer dos mexicanos. Como se fosse uma zona de combate (e por acaso não é?), a área além do muro, do lado americano, é limpa, sem construções, vegetação baixa. E toda recortada por estradas de terra por onde circulam as peruas da polícia.

E um segundo muro está em construção. É igual ao da praia, com uns 8 metros de altura, de aço e cimento, todo vazado, de modo que ninguém possa se esconder atrás dele. Fortemente enterrado no solo, parece indestrutível e invencível. Já está pronto nas áreas mais centrais de Tijuana. Entre o muro novo e o antigo foi construído algo como um canal ou avenida, de uns cinqüenta metros de largura, todo cimentado e que termina em rampas de cimento inclinadas. Por ali correm as peruas da polícia de fronteira, com mais facilidade ainda.

E mais: por toda a extensão do muro estão instalados sensores eletrônicos, aparelhos que permitem ver na escuridão, que denunciam a passagem dos imigrantes. No alto dos postes de iluminação, além dos fortes holofotes, há câmeras de TV em operação contínua. Quando acionados, helicópteros vêm fazer vôos rasantes para localizar os imigrantes ilegais. Tudo isso ligado a computadores em rede com o sistema de identificação do Serviço de Imigração. De forma que qualquer movimento na linha de fronteira é detectado imediatamente e comunicado às peruas postadas ao longo do muro. A ficha de qualquer suspeito pode ser conferida imediatamente no cadastro geral. A pergunta é: como é que tantos ainda conseguem passar? Há várias respostas, que se complementam:

1. Os polleros organizam grupos grandes para passar juntos, cinqüenta pessoas, ou mais. Se a patrulha os localiza, espalham-se e correm, e os policiais não conseguem capturar a maior parte deles;

2. Além dos guias que levam o grupo de imigrantes ilegais pelas trilhas, vão outros à frente e pelos flancos, observando os movimentos da patrulha. Se ela vem, correm para outro lado, despistam. Enquanto a patrulha se ocupa deles, os imigrantes passam. Detidos por algumas horas, os guias logo são libertados no México.

3. Há acusações de que as redes de contrabando mais sofisticadas conseguem subornar policiais da fronteira e também falsificar documentos norte-americanos. Elas se estendem pelo interior do território dos Estados Unidos. E se entrelaçam com a rede de tráfico de drogas.

4. Empresas norte-americanas interessadas em mão-de-obra barata dão estímulo e algum tipo de cobertura e apoio material a esquemas "profissionais" de contrabando de imigrantes ilegais. O motivo: a economia do sudoeste dos Estados Unidos depende da mão-de-obra barata dos trabalhadores ilegais ou "não-documentados". Para que as empresas e fazendas não sejam processadas por contratar trabalhadores sem documentação, funciona uma indústria de documentos falsos que os empresários aceitam de bom grado, fazendo vista grossa à falsificação. Se a polícia descobre, alegam que não perceberam, que o documento "parecia suficientemente bom".

Por isso, floresce a indústria de documentos falsos. Numa rua de Tijuana ou de El Paso, no Texas, pode-se comprar um visto de residente (Green Card) falso por algo em torno de 200 a 300 dólares. Por mil dólares, é possível comprar um pacote com a documentação completa, desde certidão de nascimento. Se quisesse, eu podia ter comprado um pacote desses. Só não sei como me comportaria ao apresentar documento falso à aduana norte-americana. Mesmo com meus documentos bons, fiquei tenso na primeira vez que voltava do México para os Estados Unidos, em Tijuana. Não sei se o policial se deu conta. Era um norte-americano típico: branco, olhos azuis, cabelo à escovinha, jeito de eficiente. Percebendo meu sotaque, me fez mais perguntas. Examinou detalhadamente meu passaporte, passou a mão pelo "visto" para verificar se não se descolava.

Acompanho o muro pelo lado mexicano, por vários quilômetros. Começa dentro do mar, na arrebentação da praia de Tijuana, prossegue em linha reta, subindo e descendo por cerros e baixadas, acompanhado em paralelo por uma avenida de tráfego intenso. A região é árida, a vegetação se compõe de um capim ralo e arbustos retorcidos e de folhas duras, de uma cor verde-acinzentado. A terra é uma mistura de pedras soltas e uma argila cinzenta. Quando está seca, como agora, forma um pó fino que o vento levanta formando nuvens.

Na mesma linha reta, o muro segue para o Leste, entra pela cidade, atravessa-a em plena área urbana central. E continua, subindo pelos cerros adiante até as montanhas que se vêem ao fundo. Do lado norte-americano, é sempre acompanhado pelas estradinhas de terra batida, empoeiradas, freqüentadas apenas pelas viaturas da polícia de fronteira. Ali, o trânsito de outros veículos é proibido.

Do alto de uma colina no México, posso ver o que acontece do outro lado. Assisto a uma cena que acontece dois quilômetros adiante. Um grupo de imigrantes caminha por uma trilha na encosta da montanha, já em território norte-americano, ao lado de San Isidro. Certamente vão guiados por um pollero. De uma posição mais alta, uma caminhonete da polícia de fronteira vigia. E outra aparece a seu lado, e logo se movimenta morro abaixo no rumo do grupo de imigrantes. Será que os localizou? Um minuto depois, somem todos, o grupo e o carro da patrulha, numa franja da montanha. São seis da tarde, talvez tenham se escondido esperando a noite cair, talvez tenham sido capturados pela migra.

Do lado mexicano, o muro é íntimo da cidade. Passa defronte ao aeroporto internacional de Tijuana, separado dele por uma larga avenida. Fica frente a frente com casas de classe média. Passa nos fundos de fábricas, ao lado de uma favela. Resolvo caminhar a seu lado. Vou encontrando buracos escavados no solo pedregoso, por baixo das chapas de metal, que dão passagem para uma pessoa. Junto a um desses buracos, dois rapazes observam o outro lado por frestas. Acompanham a movimentação das viaturas da "migra". O sol está se pondo e um deles diz que daqui a pouco vão passar. Estão tranqüilos, sorridentes, não parecem preocupados. Não temem ser apanhados? O que parece mais velho e escolado responde que não: "Ficamos detidos algumas horas e somos devolvidos ao México. Aí, vamos outra vez". Um tem 25 anos e o outro, 23. Dizem seus nomes, mas pedem para que não os cite. Temem que a polícia mexicana os processe como polleros. Mas deixam-se fotografar.

Por que querem ir pra lá? – pergunto. "Para trabalhar", dizem. Já estiveram lá? "Não, mas agora queremos ir". Sinto neles uma disposição firme, um à vontade que é como se tivessem direito a isso, uma naturalidade que deve vir da tradição, das gerações de antepassados que fizeram isso. Ouvindo-os até parece que é fácil cruzar a fronteira. Um deles explica que ficam observando a movimentação das viaturas das patrulhas. E quando elas se afastam, aproveitam para atravessar.

De repente, no meio da conversa, e sem avisar, o mais novo deles se enfia pelo buraco, atravessa a cerca. Pela fresta, vejo-o correr freneticamente para atravessar o largo terreno baldio e arenoso que se estende por uns 500 metros até uma solitária construção. Ele deverá correr até lá e aí esperar que escureça para sair num quintal de uma determinada casa no bairro de San Isidro. Logo desaparece da minha vista. Não deu para saber se o pegaram. Enquanto isso, o outro rapaz me diz que desistiu, não vai mais atravessar agora. Fico com a impressão de que ele é um pollero, que estava ali só para orientar a travessia do outro rapaz. Vai embora sorridente.

Em Tijuana, os polleros são muitos e ficam pela praça, nas vizinhanças da Alfândega. Com a ajuda de um motorista de táxi sou apresentado a um deles como alguém que quer patrocinar a entrada clandestina de duas moças brasileiras, que não falam nem inglês nem espanhol, nos Estados Unidos. Fazemos uma reunião dentro do táxi. O pollero terá uns 30 anos, se apresenta como "Tigre". Cabelos negros, grossos e lisos. Bem visível, do lado esquerdo do pescoço, uma tatuagem com o nome "Maria". Penso que mais que um capricho é uma marca, uma identificação para a família, caso "desapareça" como tantos outros. E tem uma cicatriz grande abaixo da orelha esquerda, sinal de um ferimento não muito antigo. Fala bem inglês e também é versado em espanglês, essa mistura de espanhol e inglês que é uma "língua" muito expressiva. E é um bom vendedor dos seus "serviços".

Tigre me ofereceu três modalidades de serviço: começou pela mais barata, que custa 800 dólares por pessoa, pagos adiantados. Diz que as moças serão levadas por guias através de trilhas pelos cerros até uma casa em San Isidro. De lá, poderão ser conduzidas de carro a Los Angeles. Ou, se eu preferir, vou eu mesmo buscar as pessoas em lugar a ser marcado do lado norte-americano. Segundo ele, a caminhada não é longa, 10 a 15 quilômetros, umas duas ou três horas pelas trilhas, à noite. Como mostro dúvidas, me dá garantias. Diz que na operação são usados oito guias, pessoas que vigiam a patrulha e, se necessário, a despistam, fazendo-se alvo dela. O inconveniente no caso, diz ele, é que, sendo duas "muchachas", fica um pouco mais complicado porque, às vezes, é preciso correr e as moças correm menos. E se forem apanhadas? - pergunto. "Não vão ser apanhadas. Eu garanto que não serão. Mas ainda que sejam, após algumas horas serão devolvidas ao México. E podem tentar de novo". Mas têm que pagar outra vez. Mas podemos fazer um desconto".

A segunda alternativa custa 1.200 dólares por pessoa. Nesse caso, o imigrante ilegal passa, caminhando normalmente pela fronteira e apresenta à aduana americana documentos falsos, "pero buenos", garantiu, e insistiu no "pero buenos", várias vezes, paciente, persuasivo. Mas aí nosso problema é que as moças teriam que falar um pouco de inglês, ou, ao menos espanhol, para responder a algumas perguntas do oficial da alfândega. E, de acordo com a minha história, não falam.

Diante disso, ofereceu uma terceira alternativa. Esta custaria 1.500 dólares por pessoa. Mas já não seria com ele. Iria me levar a um escritório na cidade onde eu seria apresentado a pessoas que fariam a travessia em segurança. As moças passariam de carro, com documentos falsos, "pero perfectamente buenos". Demoraria apenas umas poucas horas a mais porque elas seriam fotografadas e preparados os documentos. De San Diego, seriam levadas a Los Angeles em inteira segurança. Como eu pedisse mais garantias, impacientou-se. "Que garantias más? Le oferecemos todas las garantias!" Eu encerrei a reunião dizendo que não estava seguro, ia dar um tempo para pensar. Ele desceu do táxi. E eu fiquei convencido de que aquele sujeito faz passar qualquer um pela fronteira.

Disso o governo norte-americano também tem certeza. Estudo binacional sobre migração, divulgado por Doris Meissner, chefe do Serviço de Imigração e Naturalização, recentemente, em El Paso, reconhece a eficiência do que chama de rede "profissional" de contrabandistas de imigrantes ilegais. Os polleros e falsificadores de documentos fazem parte de uma profissão florescente e bem remunerada. E incomodam demais as autoridades norte-americanas, que os consideram forças de apoio do tráfico de drogas. Por isso, na recente visita aos Estados Unidos, o presidente do México, Ernesto Zedillo, assumiu compromisso de combatê-los. Foram firmados novos acordos para reforçar a ação policial contra os contrabandistas de gente. Na verdade, isso já vinha acontecendo. Nos últimos dois anos o número das condenações judiciais de polleros aumentou em 200 por cento no Estado de Baja California.

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Música de fundo em arquivo MIDI (experimental):
"O bêbado e a equilibrista", de João Brosco e Aldir Blanc

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Belo Horizonte, 15 de novembro de 2003

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